Relatório 80

De 9 a 15/12

Temas:

  • Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras
  • Regulamentação de IA
  • Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Realização:
Apoio:
Metodologia

O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:

G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.

G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.

G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.

G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.

G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.

Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.

Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.

É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.

O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.

Síntese dos Principais Resultados

Entre os dias 9 a 15/12 , cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.

Ao longo do período, três temas foram abordados: i) mudança de postura de Tarcísio de Freitas quanto ao uso de câmeras nos uniformes policiais; ii) proposta de regulamentação do uso de inteligência artificial PE; iii) declarações de Sérgio Moro e a cassação de Ronaldo Caiado.
Ao todo, foram analisadas 158 interações, que totalizaram 7.341 palavras.

Bolsonaristas Convictos Bolsonaristas Moderados Eleitores Flutuantes Lulodescontentes Lulistas Evangélicos
Câmeras Corporais A maioria do grupo apoiou a mudança de opinião de Tarcísio no que toca ao uso de câmeras corporais para coibir abusos e aumentar a transparência das abordagens policiais. O grupo concordava com uso das câmeras, pela defesa dos policiais e cidadãos. A mudança de conduta de Tarcísio foi elogiada. Todos apoiavam o uso das câmeras para inibir abusos, com muitas declarações acerca da impropriedade do comportamento dos policiais em suas abordagens. A postura de Tarcísio não foi debatida. Os participantes apoiavam o uso das câmeras como ferramenta de segurança e fiscalização. A maioria criticou Tarcísio por agir politicamente. O grupo defendeu o uso das câmeras como instrumento de transparência, com críticas à mudança tardia do governador, percebida como estratégia política. Os participantes deram suas respostas de acordo com seu grupo original de participação.
Regulamentação de IA Muitos participantes usavam IA para tarefas cotidianas, apoiando a necessidade de regulamentação para evitar fraudes e produção de notícias falsas. O grupo enfatizou a importância de regulamentar a IA para evitar abusos e desinformação. Todos elogiaram sua praticidade. Os participantes valorizavam os avanços da IA e sua integração no cotidiano, mas alguns expressaram preocupação com a dependência tecnológica e o impacto no aprendizado humano. O grupo reconheceu a IA como uma inovação inevitável e útil, defendendo a necessidade de regulamentação para proteger dados e evitar consequências éticas e sociais negativas. O grupo enfatizou o uso consciente da IA como ferramenta prática e benéfica, ao mesmo tempo em que reforçou a importância de regulamentação para evitar abusos. Os participantes deram suas respostas alinhados com seus grupos originais de pertencimento.
Declarações de Moro Os participantes criticaram Sérgio Moro, acusando-o de interesseiro e de realizar atos imorais para permanecer na política, rememorando sua traição a Bolsonaro. O grupo defendeu que Caiado deveria ser julgado e punido, se culpado. As ações de Moro foram reprovadas. Todos criticaram Sérgio Moro, visto como incoerente e descredibilizado. Muitos afirmaram que a política é marcada por traições e jogos de poder entre lideranças, independentemente da ideologia. O grupo via a condenação como correta e juridicamente fundamentada. Muitos criticaram Moro por basear suas acusações em notícias falsas. Todos criticaram a propagação de fake news por Sérgio Moro, com a defesa de que a condenação de Caiado foi legítima e fundamentada. Todos os participantes evangélicos rejeitavam Moro, mas seus argumentos foram diversos.
Pergunta 103
Na semana passada, em São Paulo, diversos casos envolvendo ações de violência da PM-SP viraram notícia. Na madrugada do dia 2/12, um vídeo flagrou um policial militar, após abordagem, arremessando um homem do alto de uma ponte na Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo. O homem jogado seria um motociclista que teria fugido de uma abordagem da PM em Diadema, no ABC. Na quarta (4), policiais militares agrediram uma mulher de 63 anos e deram um golpe de mata-leão em seu filho durante abordagem na garagem da família em Barueri. Após esses e outros episódios, o governador Tarcísio Freitas realinhou seu posicionamento, passando a defender o uso das câmeras corporais. Por que vocês acham que o Tarcísio mudou de opinião? Concordam com ele?
Apoio ao uso das câmeras

Os participantes dos cinco grupo posicionaram-se com ampla aceitação ao uso de câmeras corporais, com ênfase nos benefícios que essa tecnologia pode trazer para a transparência e a justiça nas ações policiais.

Nos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e bolsonaristas moderados) as câmeras foram vistas como instrumentos importantes para resguardar os direitos tanto dos policiais quanto dos cidadãos, oferecendo provas concretas e evitando julgamentos baseados em interpretações ou versões conflitantes. Nos demais grupos, os debates demonstraram uma preocupação acentuada com os crescentes casos de violência policial, percebendo o uso das câmeras corporais como uma solução necessária e eficaz para mitigar abusos de poder e aumentar a segurança pública.

"Concordo com a atitude do governador, pois há uma pequena minoria na polícia que comete abuso de poder. Essa medida serve para conter aqueles mais exaltados, que acabam praticando injustiças, como no caso do motoboy que foi jogado no rio. Parabéns ao governador pela iniciativa."" (G1, 45 anos, padeiro , PB)

"O Tarcísio Freitas, de certa forma está certo. Porque, o policial estando com as câmeras ligadas, iram ver também a situação perigosa em que os policiais se deparam, e se não tiverem pulso firme, a bandidagem toma conta. Mas que eles merecem uma corsa bem dada, a isso merecem, mas não pode né. Eles tocam o terror com o cidadão do bem! Aí, vem o direitos humanos, coitado dos bandidos, sofrem na mão da polícia!"" (G1, 64 anos, empresário, PR)

"Entendo que Tarcisio mudou justamente pra que nem policial e vítima sejam julgados incorretamente, por isso, concordo sempre com o uso das câmeras corporais." (G2, 35 anos, contadora, RS)

"Eu acho sim muito bom o uso das câmeras pelos policiais,é muito importante porque a violência da parte da polícia com a população estar ficando cada dia mais frequente,infelizmente hj eu tenho até medo quando vejo uma abordagem das polícias já fico imaginando que eles vão bater espancar alguém.então invés de ter medo de um bandido as pessoas estão temendo a lei que são os polícias porque hj em dia só usam a violência para abordarem." (G3, 32 anos, vendedor, MG)

"Eu ando com medo tanto de bandido quanto da polícia, mas um policial ter esse tipo de atitude me causa indignação maior, pois ele assumiu o compromisso de proteger o cidadão. Eu vi a reportagem do policial jogando o homem como se fosse uma sacola de lixo. Acho que o Tarcísio entendeu que não pode confiar 100% na boa fé da polícia. Eu acredito que existam policiais sérios e corretos sim, mas a corporação como um todo já está contaminada por esse padrão errado de tratar as pessoas. Acho que o uso da câmera deve ser obrigatório durante todo período de serviço. Assim os policiais corretos podem provar sua inocência e os errados punidos por seus erros." (G4, 37 anos, analista de RH, ES)

"Acredito que ele mudou o posicionamento referente ao uso de câmeras corporais na farda dos policiais, devido ele ter percebido que os policiais são para proteger a população e nesses casos citados os cidadãos estão sendo agredidos. Sim ele sendo o governador do estado de São Paulo tem como uma das suas atribuições fiscalizar tanto os órgãos públicos como as policiais militares e civis." (G5, 46 anos, vendedora, AL)

Avaliação de Tarcísio

Somente os grupos das extremidades (bolsonaristas convictos e de lulistas) debateram a imagem do governador de São Paulo.

Entre os participantes dos grupos 1 (bolsonaristas convictos) não houve consenso. Alguns elogiaram e defenderam Tarcísio, enquanto outros o criticaram, por sua proximidade com o centro político.

Entre os lulistas, a mudança de opinião do governador foi amplamente percebida como uma reação política às repercussões dos casos recentes, sendo vista como tardia e como uma tentativa de mitigar danos políticos.

"Concordo com tarcisio e acredito que ele mudou de opinião pq não é burro nem negacionista perante os acontecimentos."" (G1, 54 anos, músico, RS)

"Tarcísio não é mais o mesmo, e tem se mostrado alinhado com o centro esquerda como dizia o Pablo Marçal é um ""goiabinha"", tem que tirar as câmeras do uniforme dos policiais, eles perderam o respeito por causa disso!"" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)

"Dito isso, o Tarcísio tinha desdenhado de relatórios de órgãos internacionais que relatavam os crimes cometidos pelos policiais militares, dizendo: "to nem aí para essas organizações, não polícia não existe bandido". Ele só mudou de opnião pois tudo foi filmado e ele PRECISOU, até por questão política, admitir que estava errado." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"Tarcísio tem o cinismo e a hipocrisia de agora defender o uso de câmeras, depois de ter lutado contra por meses e agora q estão tendo repercussão muitos casos de violência policial, mas na prática, mesmo assim ele queria manter o modelo onde os policiais podem ligar/ desligar a hora a quiserem...ou seja: não adianta nada! A quem interessa uma polícia atuando fora da lei, sem controle ou transparência, impune pra cometer crime de farda? Oq esperar de um governador q está cheio de relações com o crime organizado?? E ainda teve o cinismo de tentar atribuir isso ao Boulos na hora da votação, crime eleitoral q não pode ficar impune." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)

"Tarciso só mudou de opinião sobre o uso de câmeras corporais porque um dos policiais foi filmado cometendo um ato de violência um crime e o policial apesar de ter se desculpado e chorado em gravação só fez isso porque foi filmado porque senão os casos de violência continuariam e como continuam acontecendo todos os dias." (G5, 28 anos, auxiliar administrativa, RS)

"Em relação ao Tarcísio, ele só mudou de opinião devido toda a repercussão na mídia, que pode prejudicar a carreira política dele." (G5, 25 anos, estudante, AL)

Pergunta 104
O Senado Federal aprovou, em votação simbólica nesta terça-feira (10), o Projeto de Lei 2.338/2023, que pretende definir e regulamentar do uso da inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto, elaborado a partir de proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca garantir segurança jurídica e ética no uso da tecnologia, além de proteger os direitos fundamentais, com destaque para os direitos autorais. Vocês utilizam IA em suas rotinas? O que pensam dessa evolução tecnológica e de suas usabilidades?
Apoio à regulamentação

As respostas dos cinco grupos demonstraram um consenso tanto sobre os aspectos positivos do uso de IA quanto sobre a necessidade de regulamentar a inteligência artificial, para proteger os direitos das pessoas e para evitar o uso indevido da tecnologia.

Muitos participantes reconheceram que a IA já faz parte de suas rotinas, seja como suporte em estudos, trabalhos ou tarefas domésticas, ressaltando a praticidade e os benefícios que a tecnologia proporciona.

A preocupação com fraudes, golpes e a privacidade dos dados pessoais foi amplamente citada, reforçando a percepção de que a IA traz riscos que precisam ser mitigados por leis claras e eficazes. Muitos participantes destacaram a importância de fiscalizar e garantir o uso ético da IA, apontando que ela pode ser tanto uma aliada poderosa no progresso social e tecnológico quanto uma ferramenta suscetível a abusos.

"Eu uso o Gemini. E acho super útil. Temos que nos adequar as novas tecnologias. Vamos ver o que vai dar lá na frente. Até agora vejo pelo lado positivo." (G1, 38 anos, assistente administrativo , AM)

"Eu uso a IA na rotina diária de trabalho, incorporei essa tecnologia incrível pois ajuda em muitas áreas, principalmente para quem escreve, faz pesquisas e tradução, ela não faz o seu trabalho, só o torna mais fácil de fazer. Essa é minha opinião. Acho importante essa proposta porque é necessário ter uma legislação dessa tecnologia pois existem pessoas que a usam para fazer mal. O Brasil se destaca por ter uma legislação de internet . Isso é importante." (G2, 43 anos, professora , SP)

"Utilizo sim, acredito muito que IA ela vai ser bem limitada nesse caso a do Google por exemplo já tem um limite de pessoas então praticamente o que você pesquisar nela em questão de pessoas ela não vai mostrar a pessoa exatamente e sim uma imagem aproximada acho que a questão da privacidade e dos direitos devem ser preservados e eu utilizo mais para a questão de tiração de dúvidas e pesquisas e acredito que no futuro elas serão utilizadas muito para automação" (G2, 24 anos, suporte TI, DF)

"Eu uso bastante IA, e cada vez mais essa será a realidade em que vamos viver, então precisa de regulamentação sim, a fim de proteger nossos direitos e ao mesmo tempo permitir a evolução dessa tecnologia. Pois ela está sendo usada até mesmo para diagnóstico precoce de algumas doenças como câncer. É um pouco assustador de fato, pois de todas as tecnologias que já surgiram essa parece ser a mais extraordinária e com possibilidades infinitas." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)

"Eu uso e acho incrível, ultimamente a IA está tão integrada no nosso mundo que quase não conseguimos fazer mais nada sozinhos, vejo como um facilitador do dia a dia." (G4, 27 anos, analista de sistemas , SP)

"Utilizo muito pouco, porém, é muito útil, só acho que tem que haver sim mais limite, pois até mesmo às vozes esta sendo imitadas, o que não vai demorar muito para que ladrões se aproveitem disso na utilização de golpes." (G4, 30 anos, gestão em TI, SP)

"Acho que de certa forma, todos nos utilizamos a inteligência artificial nos nossos cotidianos, seja para chamar a Alexa, seja para fazer um pedido no iFood, já que os algoritmos estão em todos os lugares. Sobre essa nova lei, ainda não a li, então não posso falar se ela é boa ou ruim, o que posso afirmar é que é necessário algo que regularize o uso excessivo de IAs em todos os ambientes, tornando a conexão humana cada vez menor. Por fim, penso que essa revolução é uma ferramenta, como tantas outras e quem vai determinar se ela é boa ou ruim são os próprios usuários dela." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

Preocupações com o desenvolvimento humano

Nos grupos 3 e 4 (eleitores flutuantes e lulodescontentes) alguns participantes demonstraram preocupações relacionadas à acomodação intelectual e à possível redução do esforço humano em atividades como pesquisa, escrita e aprendizado. Essa visão crítica veio acompanhada de reflexões sobre a perda de habilidades tradicionais, como a escrita e a leitura, em uma sociedade cada vez mais dependente da tecnologia.

"Eu particularmente detesto a IA, acho que faz as pessoas pararem de se esforçar para criar um texto, pesquisar algo.... Simplesmente perguntam tudo para o chatGPT ou similares e pronto. Muitas vezes nem checam se a resposta tá certa... Estudantes não fazem mais trabalho de escola, faculdade, só colocam lá pra IA fazer... Acho péssimo isso. Fora que a IA muitas e muitas vezes dá informações super erradas (já trabalhei testando a ferramenta). Enfim, não utilizo, sou super contra o uso e acho fundamental ter regras éticas, avaliarem direitos autorais e etc" (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)

"Eu tenho usado a inteligência artificial, mas concordo com a colega que disse que as pessoas vão ficar acomodadas com o uso . Mas as coisas vão se modernizando e cada vez mais e temos que nos adaptar a isso, tem mesmo que regulamentar para ser usado." (G3, 40 anos, auxiliar de classe , SP)

"Acho válida a regulamentação da IA no sentido de direitos autorais entre outros. Gosto da ferramenta mas procuro utilizá-la somente quando não sei de alguma coisa ou tenho dúvidas sobre algo. Que no caso é quase a mesma coisa que dar um Google. Porém na IA vem uma resposta mais clara e ampla, no Google já era preciso fazer mais de uma pesquisa. E também concordo com a amiga sobre a preguiça das pessoas de elaborar um texto, e de ter o hábito da leitura, pois é só cópia e cola. Na verdade o próprio celular virou um caderno, ninguém escreve mais pois é tudo print." (G3, 36 anos, autônoma, SP)

"Eu utilizo e acho muito bom, porém, vejo por uma ótica desfavorável no sentido que estamos nos tornando seres “reféns” dessa facilidade e menos pensantes. Mas também vejo por um lado bom e inevitável. Acho a IA muito nova para compreendermos exatamente o nível máximo de aproveitamento que podemos ter, mas com certeza vem para facilitar nosso dia a dia. Também acho importante a regulamentação, para “organizar” algo novo em nossas relações humanas."" (G4, 37 anos, analista de RH, ES)

Pergunta 105
A Justiça Eleitoral de Goiás condenou o governador do Estado, Ronaldo Caiado (União Brasil), a oito anos de inelegibilidade, por abuso de poder político, durante as eleições desse ano. A decisão desta segunda-feira, 9, também condena à cassação a chapa eleita em Goiânia, formada por Sandro Mabel (União Brasil) e Coronel Cláudia (Avante), aliados do governador. O senador Sérgio Moro, ontem, publicou um texto no X (antigo Twitter) afirmando que Ronaldo Caiado seria um forte nome para disputar com Lula em 2026 e que sua inelegibilidade era perseguição da esquerda e mais um golpe sofrido pela direita. No entanto, o pedido de cassação foi feito pelo PL, partido do candidato derrotado em Goiânia (Fred Rodrigues). Como vocês avaliam esses posicionamentos contraditórios, uma vez que a acusação de Moro é infundada?
Críticas a Sérgio Moro e à classe política

Em todos os grupos os participantes demonstraram ceticismo quanto à credibilidade de Sérgio Moro, com alguns enxergando sua postura como politicamente desarticulada ou oportunista. A crítica à falta de fundamentos e à postura política adotada pelo ex-juiz foi recorrente, com participantes enfatizando que acusações infundadas apenas reforçam a percepção de que Moro se tornou "mais do mesmo" em relação aos políticos. Os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) rememoraram as divergências de Moro com Bolsonaro.

A ideia de que a política é um ambiente de constantes traições e contradições esteve presente, reforçando uma visão de desilusão e ceticismo em relação ao cenário político brasileiro. O caso foi interpretado como mais um exemplo de disputas internas entre partidos e alianças, refletindo a complexidade do jogo político brasileiro, onde a moral é comprometida e muitas vezes cede espaço a interesses de poder.

"Eu não acompanhei essa notícia mais o Moro faz um tempo que perdeu a credibilidade quanto aos políticos do PL que pediram a cassacao a impressão que eu tenho é que eles estão se preparando para pular do barco. São traidores é vão ficar do lado que for melhor pra eles." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)

"Do jeito que a política tá bagunçada no Brasil é muito difícil saber de que lado esses políticos estão, a maioria vai com quem paga mais 🤦🏻‍♀️" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)

"Eu tinha uma visão positiva a respeito do Moro, mas começou a fazer e falar besteiras como essa. Parece só que quer causar. Decepção total." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)

"Para mim tanto faz se é de direita ou esquerda, quem estiver no poder vai tentar de todas as formas derrubar o inimigo, mesmo que tenho que virar amigo e trair o partido, o que eu vejo lá é que na hora de disputar uma eleição partidos opostos se "odeiam" mas depois estão trabalhando juntos como melhores "amigos",, então as pessoas são compradas pelo dinheiro e poder. Nós aqui de fora que somos trouxas que ficamos brigando por direita ou esquerda .... enquanto deveríamos estar brigando por direitos e melhorias independente de partido." (G3, 36 anos, autônoma, SP)

"Sergio moro já deu, só vem fazendo besteira na política e no judiciário" (G3, 25 anos, contador, RJ)

Decisão judicial

A decisão judicial contra Caiado foi considerada legítima pelos participantes dos grupos 2, 3, 4 e 5 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas), que avaliaram os fatos como suficientemente fundamentados, destacando que abusos de poder devem ser punidos independentemente de filiação partidária.

"Nesta caso não acho que seja perseguição,por que se tem provas que ele realmente extrapolou, então nada mais justo que ele seja punido,que pena que não é para todos."" (G2, 54 anos, aposentado, PB)

"Acho que tem que ter essa questão de inelegibilidade para qualquer político que usa de poder para prejudicar a sociedade e esteja envolvido em corrupção." (G3, 37 anos, assistente administrativa , MG)

"Li e ouvi falar um pouco sobre esse assunto. Acho que a condenação foi correta, tendo em vista as acusações e os fatos ocorridos. Não vejo nenhuma perseguição da Esquerda contra a Direita, nessa situação, tendo em vista que foi o PL (Direita) que protocolou a denúncia contra Caiado que é do União Brasil (Centro-Direita)." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)

"E mais uma vez Moro espalhando fake. Sobre abuso de poder político concordo com a decisão"" (G5, 28 anos, autônoma, MT)

Críticas à disseminação de notícias falsas

Somente os participantes dos grupos 3, 4 e 5 (eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) debateram as acusação de disseminação de notícias falsas, que foi vista como algo prejudicial, que mina a credibilidade e a confiança no debate político. Muitos participantes apontaram que Moro perdeu credibilidade devido à repetição de declarações consideradas infundadas ou sensacionalistas, demonstrando um entendimento crítico sobre a importância da responsabilidade de figuras públicas em suas declarações.

"E bem negativa esta avaliação, porque ele devia ao menos ter pesquisado sobre a sentença para dar o seu posicionamento. É uma vergonha fazer avaliação e acusação sem fundamentos." (G3, 45 anos, professora , MT)

"Antes de falar besteira deveria ter procurado saber as informações corretas, ainda mais ele que já foi juiz engraçado que tudo eles acham que é perseguição." (G3, 40 anos, auxiliar de classe , SP)

"Nao acompanhei essa notícia, mas é incrível a falta de profissionalismo com a verdade que o Sergio Moro tem passado nos últimos anos, trazendo mais uma fake news, que sinceramente é patética." (G4, 25 anos, estudante, AL)

"Não é a primeira vez que o Sérgio aparece com inverdades, pessoas assim envergonham o país."" (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)

"Fiquei sabendo da inelegibilidade de Ronaldo Caiado, mas não vi essa publicação de Moro. eu acho beem feio ficar espalhando notícias falsas sendo qualquer pessoa, mas fica pior ainda quando é uma pessoa conhecida politicamente e pode gerar conflitos. além de que esse tipo de posicionamento falso, pode tirar um pouco da credibilidade dele." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)

Considerações finais

Os temas da semana não suscitaram muitas divergências de opiniões em um plano mais geral.

As respostas dos grupos indicaram consenso sobre a importância das câmeras corporais como ferramenta de transparência e controle na atuação policial. Esse recurso foi extremamente reconhecido como um meio eficaz de inibir abusos de poder, proteger os direitos dos cidadãos e resguardar policiais que agem de forma correta. A divergência nas opiniões ocorreu apenas no grupo de bolsonaristas convictos, no qual alguns participantes defenderam as ações truculentas dos policiais em São Paulo, avaliando-os como vítimas do sistema e das narrativas da mídia.

A mudança de opinião do governador Tarcísio Freitas foi interpretada principalmente como uma resposta normal perante o “novo contexto”, vista por muitos como necessária e consistente. Somente o grupo de lulistas foi mais crítico a essa mudança repentina, avaliando-a como pura demagogia política.

Também de maneira geral, os grupos consideraram a IA como uma inovação tecnológica já integrada ao cotidiano, concordando com a necessidade de regulamentação para prevenir abusos, proteger dados e garantir um uso ético e responsável da tecnologia. O tema não despertou interesse dos participantes.

A atuação de Moro gerou consenso por ser rejeitada em todos os grupos. A figura do ex-magistrado, antes vista como promissora, foi criticada pela maioria, seja por adotar o uso de acusações infundadas (lulodescontentes e lulistas) ou por recorrer a estratégias interpretadas como tentativas de autopromoção política (bolsonaristas convictos e moderados). Com destaque para o grupo de eleitores flutuantes, houve uma percepção recorrente de que o ambiente político brasileiro é permeado por jogos de poder, traições e oportunismo, o que dificultaria a confiança tanto em lideranças quanto em instituições, reforçando o sentimento de ceticismo constantemente presente nesse grupo.

Distribuição da Participação
Leia outros Relatórios do MDP

Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.

Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia

Especial G20:; Falas de Janja; Percpeções gerais; Avaliação de pautas

Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.

Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.

Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores

Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer

Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares

CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher

Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados

Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam

Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto

Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane

Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida

Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais

Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas

Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais

ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro

Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal

Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet

Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula

Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista

Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro

Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia

Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar

Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904

Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares

Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News

Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações

Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas

SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente

Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas

Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes

Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura

Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid

Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura

#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres

Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos

Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro

#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró

#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula

Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM

Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa

Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal

Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos

#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana

Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF

#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis

Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto

#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM

Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro

Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro

GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança

Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio

Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar

Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno

Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo

Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS

O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF

Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas

Relatório #19 MED

ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS

Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula

Bolsa família, Laicidade do Estado e MST

Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma

Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola

Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula

Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista

Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro

Julgamento, Cid e políticas sociais

Valores: Marcha, Parada e Aborto

Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro

Monitor da Extrema Direita

Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an

As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.

O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.

O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.

Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.

O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.

Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.

O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.

Equipe MDP

Carolina de Paula – Diretora geral

Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.

João Feres Jr. – Diretor científico

Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).

Francieli Manginelli – Coordenadora de recrutamento

Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.

André Felix – Coordenador de TI

Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.