Relatório 120

De 15 a 21/12/25

Temas:

  • Avaliação pró-liderança
  • Avaliação adversário
  • Rede Globo
Realização:
Apoio:
Metodologia

O Monitor do Debate Público (MDP) deriva do Monitor da Extrema Direita (MED). O escopo original, restrito a grupos focais de bolsonaristas convictos e moderados, foi expandido mediante critérios de seleção mais sofisticados, estruturando cinco grupos que cobrem a maior parte do espectro ideológico da população brasileira atual:

G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno e aprovam as invasões de 08/01.

G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno e desaprovam as invasões de 08/01.

G3 – Preferências Flutuantes: não votaram em Lula nem em Bolsonaro no primeiro turno e anularam ou votaram em branco no segundo turno.

G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão.

G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão.

Dessa maneira, o Monitor do Debate Público (MDP) capta um espectro bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que orientam o comportamento político no Brasil comtemporâneo.

Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduz a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, gera resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm no seu cotidiano.

É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar narrativas, argumentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não devem ser entendidos como dotados de validade estatística, mas como dado indicial.

O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência prévia com a divulgação dos resultados da pesquisa, desde que respeitado esse anonimato.

Síntese dos Principais Resultados

Entre os dias 15 a 21/12, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.

Ao longo do período, três temas foram abordados: i) percepções sobre liderança política apoiada; ii) percepções sobre liderança política da oposição; iii) percepções sobre a Rede Globo.

Ao todo, foram analisadas 159 interações, que totalizaram 8.754 palavras Essa semana utilizamos um procedimento diferente nas perguntas i e ii, perguntando primeiramente sobre o político de preferência de cada grupo e depois sobre o político rejeitado por cada grupo. Assim, na pergunta i os grupos bolsonaristas discutiram Bolsonaro, os lulistas, Lula, e os flutuantes Bolsonaro. Na pergunta ii essa ordem se inverteu.

Bolsonaristas Convictos Bolsonaristas Moderados Preferências Flutuantes Lulodescontentes Lulistas Evangélicos
Descrição do líder político Bolsonaro foi defendido de forma altamente positiva e identitária, visto como líder honesto, patriota e injustiçado, símbolo de ruptura com o sistema e de defesa dos valores conservadores. Bolsonaro foi percebido como o principal representante da direita e do antissistema, valorizado por seu caráter e enfrentamento às elites políticas, mas com reconhecimento mais explícito de falhas, limites de comunicação e desgaste ao longo do tempo. As opiniões sobre Bolsonaro foram fragmentadas, oscilando entre neutralidade, críticas moderadas e rejeição clara. Houve reconhecimento pontual de aspectos de gestão, mas prevaleceram críticas ao estilo pessoal, à condução da pandemia e ao impacto polarizador de sua liderança. Lula foi avaliado de forma ambígua, com reconhecimento de sua habilidade política, comunicativa e representativa, mas acompanhado de frustração com o desempenho do governo atual e críticas a prioridades econômicas, alianças e excesso de promessas. O grupo expressou desejo de renovação política. Lula foi amplamente apoiado como líder carismático, empático e comprometido com a redução das desigualdades, associado a avanços sociais e projeção internacional do Brasil. Lula também recebeu cobranças por mais avanços estruturais. Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos de pertencimento.
Descrição do líder da oposição Houve rejeição absoluta a Lula, com sua imagem associada à corrupção, imoralidade e ilegitimidade política. A figura do presidente foi tratada como símbolo da “velha política”, da manipulação dos pobres e da degradação moral do país. O grupo rejeitou majoritariamente a Lula, combinando críticas à corrupção e à má gestão com avaliações sobre seu estilo populista e persuasivo. Parte do grupo reconheceu atributos comunicacionais, mas os reinterpretou como mecanismos de manutenção do poder. A avaliação foi predominantemente crítica, marcada pela ideia de desgaste e esgotamento do projeto político de Lula. As falas combinaram frustração, críticas às políticas assistencialistas e desaprovação moral, com menor radicalização e alguma ambivalência. Houve plena rejeição a Bolsonaro, centrada no despreparo, na irresponsabilidade institucional e na condução negativa do governo, especialmente em crises. Predominou a leitura de frustração e decepção, inclusive entre ex-eleitores. Houve a condenação moral forte de Bolsonaro, responsabilizado diretamente por mortes na pandemia e por ataques à democracia. O grupo manifestoui total rejeição a sua figura, tanto do ponto de vista político como do moral. Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos de pertencimento.
Rede Globo O grupo rejeitou totalmente a emissora, vista como politicamente alinhada à esquerda e moralmente nociva. A Globo foi percebida como manipuladora, inimiga da direita e destruidora de valores familiares, justificando o abandono completo de seu consumo. Predominou a leitura de que a Globo perdeu credibilidade jornalística e passou a operar com viés ideológico explícito. A emissora foi considerada dispensável diante da internet e de fontes alternativas, sendo consumida apenas de forma residual ou abandonada. A avaliação foi majoritariamente crítica, mas não homogênea: a Globo foi vista como manipuladora no jornalismo e decadente no entretenimento, embora ainda utilizada de forma seletiva. Uma minoria manteve consumo regular, adotando postura crítica e comparativa. O grupo adotou postura mais moderada e plural, com reconhecimento da relevância histórica e técnica da emissora. As principais críticas recaíram sobre a queda de qualidade das novelas e mudanças de hábito midiático, mais do que sobre rejeição política direta. O jornalismo foi avaliado com ressalvas, dependendo dos temas abordados, mas sem rejeição absoluta. O entretenimento e esportes receberam avaliações positivas. O afastamento esteve ligado sobretudo à migração para plataformas digitais. Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos de pertencimento.
Pergunta 117 A
Avaliações Pró-líder:
"O que você acha de Bolsonaro? Por que você gosta ou não gosta dele?" - G1, G2 e G3
Bolsonaro para bolsonaristas

Nos grupos bolsonaristas, a imagem de Jair Bolsonaro foi fortemente associada a atributos morais e identitários. Em ambos os grupos - convictos e moderados -, Bolsonaro foi visto como uma liderança honesta, íntegra e patriótica, cuja principal virtude residiria no enfrentamento ao que os participantes definiram como “sistema”, englobando elites políticas, mídia tradicional e instituições percebidas como distantes da população. A defesa de valores conservadores, da família, da religião e da ordem apareceu como eixo central dessa avaliação positiva, reforçando a leitura de que Bolsonaro representaria não apenas um governante, mas um símbolo de resistência moral e política frente a forças consideradas corruptas ou degeneradas. Além disso, os dois grupos compartilharam a percepção de que Bolsonaro demonstrou coragem e resiliência ao governar em um contexto adverso, especialmente durante a pandemia, e ao suportar ataques políticos, institucionais e pessoais. Seu estilo direto e considerado autêntico foi interpretado como sinal de sinceridade e coerência, mesmo quando reconhecido como ríspido. A ausência de acusações de corrupção e a ênfase em controle de gastos públicos e responsabilidade fiscal também apareceram como elementos legitimadores de sua imagem positiva, sustentando a ideia de que seu governo teria sido marcado por gestão responsável e compromisso com o interesse nacional.

As diferenças entre os grupos residiram principalmente no grau de idealização e na intensidade do vínculo afetivo com a figura de Bolsonaro. Entre os bolsonaristas convictos predominou uma adesão mais emocional e quase incondicional, marcada por forte personalização da liderança, linguagem exaltada e uma narrativa de injustiça e vitimização que reforçou sua imagem heroificada. Já entre os bolsonaristas moderados, embora a avaliação permanecesse majoritariamente favorável, emergiram com mais frequência ressalvas quanto ao estilo pessoal, à comunicação pública e a erros específicos de governo, indicando um apoio mais pragmático e menos absolutizado, no qual Bolsonaro foi valorizado como líder da direita, mas não isento de críticas ou limites.

"Na minha opinião, ele foi um bom presidente. Mesmo diante de uma pandemia mundial, fez o que estava ao seu alcance para ajudar o país. Criou o auxílio emergencial para apoiar milhões de famílias, reduziu impostos, segurou a economia como pôde e combateu privilégios que por anos foram sustentados com dinheiro público. Foi contra o sistema, enfrentou a grande mídia e não governou pensando em agradar elites ou artistas financiados pelo Estado. Cortou mordomias, buscou transparência, fortaleceu pautas conservadoras, defendeu valores da família, da liberdade e do trabalho. Implementou o Auxílio Brasil, ampliando o suporte aos mais vulneráveis. Em pouco tempo, fez muito mais do que governos que passaram anos no poder. Teve o azar de governar no momento mais difícil da história recente, durante uma pandemia, e como qualquer ser humano, errou em alguns pontos. Ainda assim, mostrou firmeza, coragem e posicionamento. Hoje, infelizmente, é claramente injustiçado, perseguido e atacado por não fazer parte do sistema. Mesmo assim, segue forte e com apoio popular. Diante de tudo isso, torço e espero sinceramente que no próximo ano a direita volte ao poder e o Brasil retome o caminho da ordem, da liberdade e do crescimento."" (G1, 27 anos, microempreendedora, MG)

"Amo meu presidente Bolsonaro, eu acho ele muito honesto, destemido, e resiliente, de um coração gigante, se emociona fácil, mas ao mesmo tempo forte e corajoso, com desejo de ver o Brasil ser um país de primeiro mundo, governou por todos e para todos, sem distinção ou divisão, em 4 anos mesmo com o STF, câmara e senado contra, uma pandemia conseguiu entregar o país para o ladrão descondenado com as estatais no lucro, deixou 50 bilhões nos cofres públicos, não roubou e não deixou roubar, foi muito injustiçado pela mídia, foi traído por quem subiu nas suas costas, foi caluniado, falaram que roubou os móveis do palácio e na verdade estavam tudo guardado nos depósitos do planalto, não conseguiram uma falha sequer de corrupção, roubo de dinheiro público, então inventaram a narrativa de golpe para tirar ele de cena. Foi o melhor presidente que o Brasil já teve, reduziu e acabou com impostos, melhorou a vida dos mais necessitados aumentando o valor do bolsa família, porque antes era uma esmola, comprou as vacinas de covid em tempo recorde, não obrigou ninguém a tomar, deu o livre arbítrio para cada um fazer suas escolhas. Eu adoro meu presidente Bolsonaro, e se ele voltasse, gostaria que não mudasse nada na sua personalidade, gosto do jeito sincero e espontâneo de falar o que vier na cabeça, nunca fez um papel sempre foi ele mesmo. Muito triste que agora esteja na situação em que se encontra, preso e condenado sendo inocente. Mas eu creio na justiça de Deus, porque se for esperar a justiça brasileira ele não sai nunca mais, porque estão todos de mãos dadas com esse sistema podre, corruptos e malignos que se apossou do nosso país."" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)

"Bolsonaro foi o melhor presidente do Brasil que já tivemos. Um homem íntegro, honesto, cristão, tem princípios que condizem com o que penso, a família é tratada com respeito, conservador, é contra essas bandalheiras, e eventos que nos envergonham perante nossos filhos, e esposa, contra o comunismo, combateu a corrupção no seu mandato em plena pandemia, não deixou brasileiros passar fome na pandemia, fez o que pode, brasileiros com dinheiro na conta todo mês em plena pandemia. Era pouco? Não era o que estava a seu alcance. Um homem com um enorme coração, enfrentou muito coisa ruim, e inclusive uma facada que tem consequências até hoje. Deus acima de tudo, Brasil acima de todos! Força mito! Estamos com vc presidente! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷"" (G1, 64 anos, empresário, PR)

"Bolsonaro é a representação de que o Brasil ainda tem jeito,por que ele levantou o nosso país de uma forma que ninguém nunca fez ,pegou o país em plena pandemia,mas conseguiu ajudar a todos os estados que necessitavam de ajuda,o que cada um fez com sua parte cabe a eles responder. Ele ,hoje, está pagando por ter peitado o sistema e por não ter dados dinheiro a todos aqueles que já estavam acostumados a mamar nas tetas do estado. Bolsonaro não é 100% certo, ninguém é,todos tem falhas,mas ele foi a representação de honestidade e patriotismo."" (G2, 54 anos, aposentado, PB)

"Acho Bolsonaro um injusticado e perseguido pelo sistema. Gosto dele pois foi o único que enfrentou o sistem, a grande mídia e a esquerda. O governo dele teve falhas, é claro que sim, mas a corrupção e a bandalheira marcas do PT não existiam" (G2, 38 anos, professor, SP)

Bolsonaro para indecisos

As opiniões do grupo 3 (preferências flutuantes) apresentaram um padrão marcadamente heterogêneo, com avaliações que oscilaram entre neutralidade, críticas moderadas e rejeição explícita a Jair Bolsonaro. Diferentemente dos grupos anteriores, o apoio apareceu de forma menos coesa e menos identitária. Parte dos participantes demonstrou indiferença ou ausência de vínculo afetivo com o ex-presidente, avaliando-o de maneira pragmática e pontual, reconhecendo alguns aspectos positivos de sua gestão, especialmente no campo econômico, no estímulo ao empreendedorismo ou no equilíbrio fiscal, mas sem atribuir a ele um papel excepcional ou transformador. Nesses casos, Bolsonaro foi percebido mais como um político comum, com acertos e erros, do que como um símbolo político ou moral.

Ao mesmo tempo, emergiram críticas consistentes ao seu estilo pessoal, à forma de comunicação e à condução política em momentos considerados sensíveis, sobretudo durante a pandemia. O grupo apontou comportamentos vistos como autoritários, agressivos, pouco empáticos ou incompatíveis com a função presidencial, além de percepções de que seu discurso contribuiu para a polarização social, o fanatismo político e o aumento de conflitos interpessoais. Também apareceram avaliações negativas relacionadas a pautas de costumes, à relação com minorias e à postura diante do processo democrático.

"Acho bolsonaro um político muito morno,acho que ele não faz nada pelo povo só pra privilégios dele é da família é dos mais ricos,se fez alguma coisa foi só pra aparecer é pagar de bom samaritano, mais na realidade bolsonaro só pensa em sim é nos seus aduladores. Não vi até nada que tenha feito de honra. A parte que gosto dele é que se diz cristão, evangélico,se diz ter princípios é moral conforme a fé cristã eu gostava dele mais ao longo do tempo percebi que nem tudo que reluz é ouro,é palavras bonitas não quer dizer nada. Então não simpatizo mais com ele." (G3, 30 anos, diarista , TO)

"Não tenho uma opinião concreto sou neutro sobre ele não tenho um candidato político preferido mas respeito o pensamento dele na política como qualquer outro candidato assim como lula em algumas coisas eu sou a favor outras não esse e isso que eu acho Bolsonaro exemplo no combate a criminalidade seria um governo melhor penso eu já lula não por terem pensamentos diferentes" (G3, 34 anos, empreededor, RO)

"Bom dia, eu acho Bolsonaro um bom homem e com boas intenções para governar o Brasil de forma correta e justa, não tenho motivos para odiar e nem desgostar de Bolsonaro" (G3, 27 anos, barbeiro, BA)

"Quanto a pessoa do Bolsonaro não tenho motivos para dizer se gosto ou não. Agora quando se trata dele como político tem várias abordagens que não concordo pois são bem grosseiras e acaba não tendo o resultado esperado, mas em relação ao estímulo ao emprego e empreendedorismo eu sou a favor das propostas políticas."" (G3, 45 anos, professora, MT)

"Não gosto nem desgosto, porém veio com um discurso muito forte, mostrou teoria e não desenvolveu tanto na prática. Não teve um governo ruim, mas tbm não foi tão bom quanto ele dizia que seria." (G3, 25 anos, contador, RJ)

Pergunta 117 B
Avaliações Pró-líder:
"O que você acha de Lula? Por que você gosta ou não gosta dele?" - G4 e G5
Lula para seus eleitores

Nosgrupos de eleitores de Lula, as percepções positivas sobre ele convergiram principalmente na valorização de suas habilidades políticas e comunicativas. Em ambos os grupos, Lula foi reconhecido como um líder experiente, dotado de carisma, inteligência política e grande capacidade de persuasão, capaz de dialogar com diferentes públicos por meio de uma linguagem simples e acessível. Sua trajetória pessoal e política apareceu como elemento central dessa imagem positiva, sustentando a percepção de que ele representa simbolicamente parcelas amplas da população, especialmente os grupos populares, e compreende as desigualdades sociais do país. Também houve consenso quanto à sua aptidão para negociação e articulação política, tanto no plano interno quanto no cenário internacional.

Além disso, os dois grupos compartilharam a leitura de que Lula está associado a políticas e ações voltadas à inclusão social e à redução da pobreza. Programas sociais, ampliação do acesso à educação e iniciativas percebidas como humanizadas foram recorrentemente mencionados como evidências de um governo comprometido com o bem-estar da população mais vulnerável. Essa dimensão social foi acompanhada pela avaliação de que Lula possui sensibilidade, empatia e capacidade de governar com foco no coletivo, atributos que reforçaram sua legitimidade como liderança política após um período de forte desgaste institucional vivido pelo país. Mesmo quando surgiram críticas, elas não anularam o reconhecimento de que Lula representa uma alternativa capaz de reconstruir relações políticas e sociais fragilizadas.

As diferenças entre os grupos residiram sobretudo no grau de apoio e na intensidade das críticas. No grupo 5 - lulistas -, predominou uma adesão mais consistente e afetiva, marcada por apoio explícito e por uma postura de cobrança interna, na qual críticas específicas foram formuladas a partir de expectativas elevadas e alinhamento ideológico. Já no grupo 4 - lulodescontentes -, as avaliações apareceram de forma mais ambígua, combinando reconhecimento da habilidade política de Lula com ceticismo em relação ao desempenho do governo atual, frustrações com resultados concretos e, em alguns casos, rejeição parcial ou defesa de renovação política.

"Não sou daqueles que tenho político ou partidos de estimação , todavia não posso deixar de dar os créditos a esse Senhor... uma história cheia de contradições... Mas como Presidente nasceu pra governar... toma o Brasil com mãos fortes e dá a cara a bater qdo se trata de negociar... um cara que eh nordestino por natureza e não arreda o pé qdo o assunto eh defender a patria" (G4, 41 anos, farmacêutico, PE)

"Acho o Lula um governante que sabe usar a imagem e isso é inegável. Fala direitinho o que a base quer ouvir, tem lábia e malícia nos discursos. Mas só quem sabe da trajetória dele sabe como é astuto e sorrateiro, não é à toa que fez da própria prisão um circo.

Os programas que ""fez"" ajudam muitas pessoas, isso não é de se negar, porém oq o governo dele mais quer são pessoas que se acomodem e que, se tirar ele do poder, tudo acaba; um governo com foco no assistencialismo. Outro ponto que acho bom, já que nem tudo desse governo é ruim, são os direitos das minorias q, querendo ou não, ficam mais abertos a diálogos, mesmo que não se torne uma política pública.""" (G4, 29 anos, profissional de T.I, MG)

"Eu tinha esperanças que esse mandato dele fosse melhor do que os anteriores, o que não se tornou verdade por milhares de fatores e o principal é o nome de uma família, que todos já sabem quem são, mas mesmo com todas essas dificuldades ele está conseguindo reerguer o país logo após o nosso ultimo presidente fazer tudo que fez. Ele como pessoa publica, tem se saído muito bem, devido a sua longa experiência desde que era líder sindical, com o jeito dele de ser sempre conquistou o respeito de muitos outros governantes internacionais, sem falar que ele é praticamente a representação de uma grande parcela da população brasileira e usa de discursos elaborados para atingir essa população utilizando de linguagem simples. Depois do nosso ultimo presidente, ele veio como a solução para fazer o país voltar ao que era antes, com essa ideia ele conseguiu conquistar a presidência.""" (G4, 36 anos, instrutor de informática, SP)

"Eu gosto bastante do Lula, acho que é o político mais importante da história do Brasil e uns dos mais importantes da história mundial, por sua carisma, sua inteligência, sua história de vida e principalmente pelo tanto que fez para o Brasil, alçando o país para uma posição de referência global e impacto geopolitico que nunca tinha tido antes." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"eu gosto dele, não sei se no final das contas ele é só mais um que se aproveita do dinheiro público, mas ele tem feito muito pelo país, e isso não é achismos, são fatos. eu gosto pq vejo que ele sente e entende a dor do povo, diferente de muitos outros. não estou me referindo a vídeos de politico com pobres, eu realmente vejo que ele se preocupa e trabalha de acordo com isso. o Brasil melhorou muito desde a reeleição dele, saímos do mapa da fome, o Brasil teve eventos MUITO importantes para a economia e visibilidade, tivemos muitas parcerias com outros países, coisas que não aconteciam há anos. Eu gosto dele, pq ele promete e cumpre, ele disse que melhoraria a situação do Brasil e realmente fez isso. Tbm acho que ele é muito gentil com todos, nunca vi nenhum vazamento de informações que ele tratou alguém mal ou algo do tipo. Enfim, pra mim ele faz parte do povo, pois um dia passou as mesmas dificuldades que a grande parte do Brasil.""" (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)

Pergunta 118 A
Avaliações da Oposição:
"O que você acha de Lula? Por que você gosta ou não gosta dele?" - G1, G2 e G3
Lula para bolsonaristas

Nos grupos bolsonaristas, as percepções sobre Lula convergiram fortemente em uma avaliação negativa centrada na associação de sua figura à corrupção, à desonestidade e à ilegitimidade moral para o exercício do poder. Em ambos os grupos, predominou a leitura de que sua trajetória política esteve marcada por escândalos reiterados e por práticas vistas como incompatíveis com a ética pública, o que sustentou uma rejeição consistente à sua permanência na vida política. Lula foi percebido como representante da “velha política”, responsável por prejuízos econômicos e institucionais, com destaque para a ideia de que governaria em benefício próprio e de seus aliados, em detrimento da população em geral.

Além disso, os dois grupos compartilharam críticas ao estilo político atribuído a Lula, interpretado como populista, manipulador e baseado no uso estratégico de discursos voltados às camadas mais pobres. As políticas sociais foram frequentemente enquadradas como mecanismos de dependência e controle eleitoral, mais do que como instrumentos de promoção de autonomia e dignidade. Também esteve presente, nos dois grupos, uma desconfiança em relação às instituições que viabilizaram sua eleição e atuação política, reforçando a percepção de impunidade e de falhas estruturais do sistema político. No conjunto, as falas indicaram uma rejeição que extrapolou avaliações administrativas e assumiu contornos morais e identitários, nas quais Lula simbolizou práticas políticas consideradas nocivas e persistentes no país.

As diferenças entre os grupos residiram principalmente na intensidade e no registro discursivo da rejeição. O grupo 1 (bolsonaristas convictos) apresentou uma postura mais radicalizada e homogênea, marcada por linguagem agressiva, desqualificação pessoal extrema e explicações fortemente moralizantes e conspiratórias sobre o apoio popular a Lula. Já o grupo 2 (bolsonaristas moderados), embora majoritariamente crítico, demonstrou maior variação interna, incorporando avaliações mais pragmáticas sobre gestão, comunicação e carisma, além de manifestações menos absolutas ou mesmo neutras.

"Lula envolvido em muito escândalo, Mensalão, Petrolão, mais de uma década pra terminar a transposição, e assim segura os votos dos Nordestinos, agora rombo no INSS, gastos excessivos em seu governo, sem falar perseguição e prisões. Por fim; não gosto do PT e seus aliados, só menti e rouba." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)

"Acho Lula um mentiroso ,que só pensa no individual dele ou dos quem o acompanha é uma pessoa que só carrega maldade no coração ,só faz coisa errada ,não está nem aí para os pobres. Eu não gosto dele e por mim não deveria nunca mais ganhar eleição nenhuma ,coitado dos aposentados que nem recebeu os atrasos" (G1, 38 anos, diarista , SP)

"Acho Lula um péssimo presidente. Envolvido em muitos escândalos de corrupção, não sei como ganhou a eleição. Só com ajuda do STF mesmo. Muitos gastos exorbitantes em seu governo, escândalo do INSS, entre outros. Onde Lula passa é vergonha na certa." (G1, 38 anos, assistente administrativo, AM)

"Não gosto do Lula, por tudo que foi provado que ele fez de corrupção no mandato anterior, diferente do Bolsonaro onde nada ficou explícito..." (G2, 43 anos, dona de casa, AM)

"Eu não sou muito fã do Lula. Acho que ele tenta abraçar o mundo com os pés . Além de que ele mente na maioria dos casos pra tentar enganar o povo brasileiro."" (G2, 26 anos, autônomo, DF)

"Não gosto nem nunca gostei. Um cara que comprovadamente foi condenado por corrupção. Um cara que há décadas promete "salvação " pra nação e só entrega continuidade da fome, da pobreza etc..." (G2, 38 anos, professor, SP)

"Não gosto do Lula. Ele é cínico, hopócrita, corrupto, desonesto e vingativo. Ele odeia as pessoas, mas como precisa delas pra se manter, vive com discursos e narrativas que convence as pessoas, mas só manteve as pessoas na pobreza e miséria, enquanto ele vive no luxo, e o pior é que muitas dessas pessoas são cegas. Ele destruiu o país."" (G2, 35 anos, contadora, RS)

Lula para os indecisos

As opiniões do grupo 3 (preferências flutuantes) apresentaram um padrão mais heterogêneo e menos radicalizado, combinando críticas severas com avaliações mais ambíguas e, em alguns casos, parcialmente neutras. Predominou a percepção de que Lula teve um desempenho inicial considerado positivo ou promissor, associado à sua origem popular e à expectativa de maior sensibilidade social, mas que, ao longo do tempo, teria se afastado desse papel e perdido capacidade de governar. A ideia de desgaste político foi central, com recorrentes menções à permanência prolongada no poder, à sensação de esgotamento do projeto político e à necessidade de alternância. O grupo também demonstrou avaliações críticas quanto à condução da economia e à eficácia das políticas públicas, percebidas como incapazes de promover crescimento sustentável e autonomia social.

Além disso, emergiu uma leitura moral e ideológica da atuação de Lula, ainda que menos uniformemente agressiva do que em outros grupos. As políticas sociais foram frequentemente interpretadas como geradoras de dependência, injustiça fiscal e desequilíbrio entre quem recebe benefícios e quem sustenta o Estado por meio do trabalho formal e dos impostos. Também apareceram críticas relacionadas a valores culturais e morais, associando o governo a pautas identitárias vistas como ameaças à ordem social.

"Bom dia , Lula desrespeita a nação brasileira, um cara que não tem valores Morais para o bem de todos os brasileiros, um homem que apoia a ideologia de gênero e liberação de certos atos nunca deveria está assentado em uma cadeira pra governar, Não gosto do governo de Lula, !" (G3, 27 anos, barbeiro, BA)

"Acho que o Lula sempre foi muito esperto, foi indo e indo, até que chegou na presidência. Ele pegou o resultado de muita coisa que o governo anterior vinha fazendo, entao no início estava ok, mas depois foi fazendo coisas que nao fizeram o pais crescer. Acabou viciando uma grande parte da população a viver de auxílios do governo, a economia nao está boa. Acha que pobre só se importa com comida, mas governar bem um país é proporcionar dignidade verdadeira ao povo, nao ensinar a viver na dependência. Tenho ranço dele, esse governo está no poder há quase 2 décadas, nao dá mais, precisa mudar." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)

"Lula também não simpatizo, apesar que sim ajudou o povo com certos benefícios, mais últimamente anda fazendo merda,tá na hora de se aposentar é deixa para um novo presidente se realmente existir algum que preste. Lula já foi um homem sensato hoje já não mais. Não apoio ideologia de gênero entre outras coisas que o partido dele lutam para deturpa a nação brasileira." (G3, 30 anos, diarista , TO)

"Boa tarde, na minha opinião o Lula tinha tudo para ser um bom presidente, pois ele é do povo, veio da pobreza, passou dificuldades e então deveria compreender o que o cidadão comum de baixa renda precisa. Porém ele se aproveitou da situação de político para roubar sem limites, para enganar as pessoas humildes que acreditam nele... Pra mim isso é má fé! Ele é o exemplo da frase "a ocasião faz o ladrão". Pode ter começado com boas intenções,mas se perdeu no meio do caminho e no fim só ajuda a si mesmo e seus comparsas" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)

Pergunta 118 B
Avaliações da Oposição:
"O que você acha de Bolsonaro? Por que você gosta ou não gosta dele?" - G4 e G5
Bolsonaro para eleitores de Lula

Nos grupos de eleitores de Lula, as percepções sobre Jair Bolsonaro convergiram fortemente em uma avaliação negativa centrada no despreparo para o exercício da Presidência e na violação de responsabilidades básicas do cargo, especialmente em momentos de crise. Em ambos os grupos, predominou a leitura de que Bolsonaro não demonstrou empatia, senso institucional ou compromisso com o bem comum, sendo associado a uma postura agressiva, irresponsável e incompatível com a liderança democrática. A condução da pandemia apareceu como eixo estruturante da rejeição nos dois grupos, sustentando a ideia de negligência grave e de falha moral diante do sofrimento coletivo.

Além disso, ambos os grupos também compartilharam a percepção de que Bolsonaro representou uma ameaça às normas democráticas, seja por seu discurso radicalizado, por atitudes vistas como autoritárias ou pela tolerância — quando não estímulo — a comportamentos extremistas entre seus apoiadores. A avaliação negativa extrapolou o desempenho administrativo e alcançou o plano ético e simbólico, construindo sua imagem como a de um político incapaz de representar o país interna e externamente. Também foi recorrente a leitura de que sua longa trajetória política contrastava com a falta de resultados concretos, reforçando a percepção de oportunismo e fracasso.

As diferenças entre os grupos residiram sobretudo na intensidade emocional e no grau de ruptura normativa. O grupo 4, de lulodescontentes, apresentou uma rejeição forte, porém mais ancorada em frustração, decepção e avaliação de incompetência, incluindo relatos de ex-eleitores que revisaram suas posições. Já o grupo 5 (lulistas) construiu uma condenação moral absoluta, marcada por linguagem extrema, indignação profunda e rompimento total de empatia, atribuindo a Bolsonaro responsabilidade direta por mortes, crimes e danos irreversíveis à democracia.

"acho um covarde... um genocida e despreparado para a política... merece tudo por que está pasando" (G4, 41 anos, farmacêutico, PE)

"Não gosto desse ser acho ele uma pessoa desprezível um louco tomara que nunca mais tente qualquer cargo na vida pública e se tentar que não ganhe não desejo nada de mal para está pessoa mais também não tenho nenhuma pena ou do por ele está passando por este momento delicado foi ele quem cavou a sua própria cova cada um recebe o que merece e cem sombra de dúvida está recebendo o que plantou" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)

"Não gosto de Bolsonaro. Acho ele defensor de uma ala muito extremada da Direita e muito arrogante. Não foi um bom Presidente. Negacoonista. Não aceita a real democracia." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)

"Genocida oportunista é a única coisa que eu tenho pra falar sobre bolsonaro" (G5, 37 anos, restauradora, SP)

"Tenho repulsa por bolsonaro, sempre desde a campanha dele que tinha nojo de suas falas. Até dos seus eleitores,por compartilhar o mesmo pensamento que ele. Uma pessoa cruel, genocida e sem caráter. Nunca devia ter chegado até a presidência" (G5, 27 anos, enfermeira, PE)

"Eu acho ele um genocida, uma pessoa que fez muitas atrocidades falou muitas coisas sem nexo, muito machista não gosto dele pela pessoa que ele e e pelas atitudes que ele tomou." (G5, 28 anos, auxiliar administrativo, AM)

Pergunta 119
O que você acha da Rede Globo? Já assistia no passado? Ainda assiste? Qual a razão para ter mudado ou ficado na Globo?
Rejeição à emissora

As percepções dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e bolsonaristas moderados) convergiram para uma rejeição fortemente ideológica da Rede Globo, entendida como uma emissora que teria abandonado qualquer compromisso com neutralidade jornalística. Em ambos os grupos, predominou a leitura de que a Globo atuava de forma sistemática em favor da esquerda e de governos específicos, operando como agente político ativo e não como veículo de informação. Essa percepção sustentou acusações recorrentes de manipulação de narrativas, ocultamento seletivo de fatos e distorção intencional de notícias, levando à completa ruptura de confiança na emissora enquanto fonte legítima de informação pública.

Além do eixo político, os grupos compartilharam uma crítica intensa de caráter moral e cultural. A programação de entretenimento, especialmente novelas e programas populares, foi percebida como degradada, ideologizada e contrária a valores familiares e religiosos, sendo enquadrada como instrumento de doutrinação social. Esse conjunto de críticas resultou em um afastamento deliberado e duradouro da emissora, acompanhado pela substituição da Globo por redes sociais, plataformas digitais e veículos considerados ideologicamente alinhados ou mais confiáveis. Em ambos os grupos, abandonar a Globo assumiu um sentido simbólico de resistência e “despertar”, mais do que uma simples mudança de hábito midiático.

"Tenho total repulsa pela Rede Globo. Nunca fui de assistir muito e, hoje, esse canal simplesmente não existe na minha TV.

O motivo é simples: a Globo deixou de fazer jornalismo e virou máquina de militância política. Ataca a direita sem pudor, protege a esquerda e manipula narrativas conforme seus interesses. Não foi censura nem defesa da democracia, foi o fim da mamata. O povo acordou, a audiência despencou e o monopólio acabou." (G1, 27 anos, microempreendedora, MG)

"No passado sim, hoje mais não, emissora comprada pelo PT. Mudei pq só passa o que convém, casos de grande repercussão não passa com frequência, pra proteger o governo, por isso é Globo lixo." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)

"A razão, é que além de manipularem as pessoas com informações de acordo com aquilo que eles querem, ainda tem muita erotização, vulgaridade, traição, homossexualismo, sexualidade e tudo mais que não faz nada bem dentro de uma família de princípios." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)

"Acho um verdadeiro lixo. Emissora que quer impor agenda e costumes. Toda programação tem viés político. Tô fora. Não assisto há anos." (G2, 38 anos, professor, SP)

"Em relação aos telejornais por ela apresentada, na maioria das vezes tem o viés da esquerda em como a matéria é publicada e como seus comentaristas reagem aos temas. De fato, não é um jornal imparcial ou que mostra os dois lados da moeda." (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)

"Desde minha infância meu dia começava e terminava com a Globo, desde os programas infantis até o jornal da globo eu conhecia a programação de cór. Fui bastante influenciado pela malhação, e era fã assíduo das novelas. Pensava que isso nunca ia mudar iria mudar. Até perceber que a empresa mudou sua forma, privilegiando pautas identitárias, e muitas vezes cerceando as vozes que tinham viés diferente. Hoje a minha audiência na Globo se resume a alguns jogos de futebol mas se eu conseguir ver por outro canal fujo da Globo, pois até no futebol alguns comentárista me causam repulsa. E vejam só, minha mudança de opinião iniciou justamente quando tiraram os programas infantis do ar. E pra mim esse foi o pior tiro no pé da emissora já que perdeu o contato com as crianças (graças a Deus) e assim não conseguiram formar telespectadores da mesma forma que formava antes." (G2, 43 anos, administradora, GO)

Aprovação da emissora

As percepções dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) convergiram para uma relação mais pragmática com a Rede Globo, marcada pela diferenciação entre tipos de conteúdo e pela ausência de rejeição ideológica absoluta. Em ambos os grupos, a emissora foi reconhecida como uma organização relevante no sistema midiático brasileiro, com qualidade técnica, capacidade produtiva e histórico consolidado, especialmente no jornalismo e nas transmissões esportivas. Ainda que tenham surgido ressalvas quanto a vieses editoriais ou excessos narrativos, essas críticas não se converteram em acusações sistemáticas de manipulação ou em ruptura simbólica com a emissora.

O distanciamento parcial da Globo foi associado principalmente a mudanças de hábitos de consumo — como a migração para streaming, redes sociais e plataformas digitais — e à percepção de queda na atratividade de parte da programação, especialmente das novelas e não por críticas. Dessa forma, o consumo passou a ser seletivo e segmentado, preservando conteúdos considerados de qualidade ou utilidade, ao mesmo tempo em que outros foram abandonados por desinteresse.

"Eu assisto, nao tenho nada contra. Oq deixei de assistir com mais frequência foi pq percebi que as produções nao sao mais as mesmas. Consumia bastante novela, mas parece que atualmente os roteiros estao fracos e sem emoção." (G4, 29 anos, profissional de T.I, MG)

"apois eu assisto... sempre assistir e dar a Cesar o que eh de Cesar eh a melhor.... celeiro dos MELHORES ARTISTAS... melhores produções enfim pra mim eh a melhor" (G4, 41 anos, farmacêutico, PE)

"Já assisti muito a Globo, hoje por conta dos Streamings eu diminui a frequência, mas é um dos canais que eu acho relativamente imparcial e bastante técnico em relação a notícias." (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)

"Tenho algumas questões com o Jornalismo da Globo, principalmente no que se refere a cobertura politica do Estado e da cidade de São Paulo. Acho o Jornal Nacional bem aceitável, mas o SP1 e 2 são horrorosos, sempre passando pano para o Tarcísio e Ricardo. Também não gosto muito do jornalismo econômico, que se preocupa mais com o mercado do que com as pessoas." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"A única coisa que eu assisto na globo são as novelas. Então nunca deixei de assistir." (G5, 37 anos, restauradora, SP)

"Boa noite eu gosto da Rede Globo, como todas as emissoras têm seu viés político e usa do sensacionalismo ao extremo para aumentar a audiência. Só lembrar o caso da Lava Jato, qualquer boato relacionado, fosse verídico ou não era apresentado." (G5, 61 anos, aposentada, PR)

"Nós últimos anos comecei a consumir mais o jornalismo da Globo, vejo como uma organização séria, imparcial e que trata com extrema seriedade a busca pela verdade." (G5, 22 anos, assistente jurídico, PR)

Aprovação parcial da emissora

As opiniões do grupo 3 - preferências flutuantes - ocuparam uma posição intermediária entre os polos. A emissora foi frequentemente percebida como tendenciosa e manipuladora, sobretudo no campo do jornalismo, com a leitura de que teria abandonado a imparcialidade e passado a operar com viés político e ideológico. Essa percepção sustentou a desconfiança em relação às notícias e levou parte dos participantes a adotar uma postura seletiva de consumo, recorrendo à emissora apenas de forma pontual para informações gerais ou complementares, muitas vezes combinadas com a consulta a outras fontes para formar opinião própria.

Ao mesmo tempo, o grupo expressou avaliações ambivalentes sobre o entretenimento, reconhecendo que a Globo já ocupou um lugar central e positivo no cotidiano cultural, mas entendendo que sua programação teria se deteriorado ao longo do tempo. Predominou a ideia de perda de criatividade, repetição de formatos e incorporação de conteúdos considerados inadequados ou excessivamente ideologizados, o que teria reduzido sua atratividade, especialmente para o consumo familiar. Apesar disso, uma minoria manteve uma avaliação positiva ou pragmática, destacando a qualidade técnica da emissora e continuando a assistir regularmente, ainda que declarando uma postura crítica e vigilante diante do conteúdo político.

"É uma rede manipuladora, ainda assisto pelas novelas e programas de entretenimento. Porém, os jornais são completamente manipuladores." (G3, 25 anos, contador, RJ)

"Bom dia.. sim assistia , agora é muito raro. A programação a cada dia pior: as novelas um lixo, a programação matinal péssimas, só passa futebol e a portaria do BBB. Quando assinto é algum quadro do domingão do Hulk, hora 1, as vezes o jornal local" (G3, 37 anos, assistente administrativa, MG)

"Assistia mais no passado, mas em algum ponto deixou se ser um canal de informações e entretenimento apenas, antes tinha até crítica social, com o Casseta e Planeta, mas quando deixou de ser imparcial foi ladeira abaixo, tornou-se um veículo de manipulação, novelas todas iguais, o que muda é que estão cada dia mais nojentas, sem valores morais, lembro que novela pesada passava bem mais tarde, agora elas passam em qq horário." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)

"Hoje em dia eu ainda assisto o jornal da manhã na globo, mas não deixo e levar pelos posicionamentos, gosto de conferir e acompanhar outros canais de notícias ter sempre o meu posicionamento correto principalmente quando se trata de política." (G3, 45 anos, professora, MT)

Considerações finais

Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva foram avaliados por seus apoiadores a partir de lógicas distintas. Entre os grupos favoráveis a Bolsonaro, predominou uma adesão fortemente identitária, na qual o ex-presidente foi percebido como símbolo moral da direita, representante do “antissistema” e defensor de valores conservadores, patrióticos e religiosos. Sua imagem positiva esteve menos ancorada em políticas específicas e mais em atributos de caráter, coragem e autenticidade, frequentemente reforçados por narrativas de perseguição institucional e injustiça. Mesmo quando falhas foram reconhecidas, elas apareceram relativizadas ou atribuídas a forças externas, preservando uma imagem heroica do líder. Entre os participantes de preferências flutuantes, essa lógica identitária se dissolveu, dando lugar a avaliações mais pragmáticas, ambivalentes ou críticas, o que indicou menor vínculo afetivo e maior distanciamento em relação à figura de Bolsonaro.

No caso de Lula, os grupos favoráveis construíram uma imagem positiva baseada principalmente em competências políticas, trajetória histórica e sensibilidade social. Lula foi percebido como um líder carismático, experiente e habilidoso na comunicação e na negociação, capaz de representar simbolicamente o povo e de reposicionar o Brasil no cenário internacional. Diferentemente do apoio a Bolsonaro, o apoio a Lula apareceu de forma menos idealizada e mais condicional, incorporando, inclusive, críticas ao desempenho do governo, às alianças políticas e à falta de avanços em pautas estruturais. Ainda assim, essas críticas não romperam o apoio, com Lula sendo visto como a melhor alternativa disponível e como um governante humano e empático, passível de cobrança, mas ainda legitimado por resultados percebidos e por sua história política.

Em suma, Bolsonaro foi aprovado sobretudo pela personalização e pela dimensão identitária da liderança, enquanto Lula foi avaliado principalmente a partir de sua imagem institucional e de suas políticas públicas.

Quando questionados sobre o líder da oposição, entre os grupos críticos a Lula (bolsonaristas convictos, moderados e preferências flutuantes), predominou uma percepção comum de associação de sua figura à corrupção, ao populismo e ao assistencialismo, porém com variações importantes de intensidade. Enquanto o grupo de bolsonaristas convictos apresentou uma rejeição homogênea e absoluta, o de moderados combinou críticas morais com avaliações pragmáticas, e os flutuantes expressaram frustração e percepção de desgaste. Nesses grupos, Lula foi retratado não apenas como um mau governante, mas como um indivíduo moralmente corrompido, manipulador e indigno do espaço público.

Já nos grupos críticos a Bolsonaro (lulodescontentes e lulistas), a rejeição ao ex-presidente foi estruturada sobretudo pela responsabilização direta por danos concretos, com destaque central para a condução da pandemia e para a percepção de ameaça à democracia. O grupo de lulodescontentes apresentou uma crítica predominantemente baseada em incompetência, despreparo e frustração com expectativas não cumpridas, inclusive entre ex-eleitores, enquanto o de lulistas construiu uma condenação moral absoluta, marcada por indignação, ruptura total de empatia e negação completa de legitimidade política.

Nesse sentido, de modo inverso à lógica observada na aprovação, enquanto a rejeição a Lula operou predominantemente pela personalização, a rejeição a Bolsonaro se estruturou pela responsabilização por consequências institucionais.Isso aponta para a conclusão de que os grupos não são simetricamente polarizados ou igualmente capturados por julgamentos afetivos e emocionais, como boa parte da literatura acadêmica e dos publicistas de plantão apontam. Os grupos à direita de fato se comportam dessa maneira, inclusive, quando mais radicais, mais parecem capturados por afetos, mas não observamos o mesmo à esquerda, que quase sempre privilegia resultados de ações, posturas e políticas públicas no julgamento de seus representantes.

Por fim, a análise comparativa dos cinco grupos revelou que as percepções sobre a Rede Globo funcionaram como um marcador relevante de posicionamento político e cultural. Nos grupos bolsonaristas, a emissora foi rejeitada de forma quase total, enquadrada como agente político adversário e como ameaça moral aos bons costumes, o que resultou no afastamento de seu consumo. Já os grupos de eleitores de Lula expressaram avaliações mais moderadas e práticas, reconhecendo limites e vieses da emissora, mas preservando a percepção de credibilidade relativa e de qualidade técnica. O grupo de preferências flutuantes ocupou uma posição intermediária, combinando desconfiança em relação ao jornalismo e críticas à programação com práticas de consumo seletivas, ao mesmo tempo em que reconheceu a qualidade do canal, especialmente em comparação a seus concorrentes.

De modo transversal, todos os grupos identificaram transformações estruturais no ecossistema midiático, especialmente a perda de centralidade da TV aberta e a fragmentação das audiências, com a migração para plataformas de streaming e para o consumo de informação via internet. Nesse contexto, a Rede Globo deixou de ser uma referência única e incontornável, passando a disputar atenção com múltiplas plataformas e fontes de informação.

Monitorando a Desinformação

Durante a semana, os participantes não compartilharam materiais alternativos de mídia. No entanto, em suas respostas foi possível perceber o embasamento em notícias falsas e de desinformação.

De forma integrada, a análise evidenciou que, sobretudo no grupo 1 (bolsonaristas convictos), parte significativa das respostas foi construída a partir de um entrelaçamento problemático entre avaliações subjetivas, crenças políticas e afirmações factuais imprecisas ou não sustentadas por registros independentes, padrão que se repetiu nas questões para avaliar Bolsonaro e Lula. Nessas falas, observou-se a circulação recorrente de narrativas falsas ou não comprovadas — especialmente relacionadas à lisura do processo eleitoral, ao funcionamento das instituições democráticas, à inexistência de corrupção, à ideia de superávit fiscal garantido e à caracterização de processos institucionais complexos como simples “narrativas fabricadas”. Esse uso de informações incorretas coexistiu com julgamentos morais absolutos e personalização extrema da crítica, indicando que, para esses participantes, a avaliação da liderança política não se apoiou prioritariamente em dados verificáveis ou evidências empíricas, mas em mitos políticos, percepções identitárias e narrativas simbólicas típicas de contextos de forte polarização.

Em contraste, nos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas), embora as avaliações também tenham sido atravessadas por interpretações normativas e certa carga emocional, elas se ancoraram majoritariamente em experiências percebidas, resultados concretos e políticas públicas identificáveis, raramente assumindo a forma de negação de fatos amplamente documentados ou de enquadramentos conspiratórios.

Distribuição da Participação
MDP

O Monitor do Debate Público é um projeto do Laboratório de Estudos da Mídia e da Esfera Pública (LEMEP), localizado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ, baseado na metodologia do Painel de Monitoramento de Tendências (POMT), desenvolvida por nossa equipe.

O POMT é uma metodologia inovadora que nos permite monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas da agenda pública, preferências, valores, recepção de notícias etc. Ela opera por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.

Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do POMT permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.

O caráter assíncrono dos grupos do POMT, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado tanto para a pesquisa social quanto para a eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que muitas vezes demanda reflexão.

Por sua natureza temporal contínua, os grupos focais do POMT são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.

O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do POMT não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.

O MDP é um projeto que utiliza a metodologia do POMT para analisar, com periodicidade semanal, o debate público brasileiro, segmentado em cinco grupos de diferentes orientações ideológicas, que cobrem da extrema-direita à esquerda. Tal divisão se justifica por serem esses grupos os de maior relevância demográfica na atualidade.

Equipe MDP

Carolina de Paula – Diretora geral

Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.

João Feres Jr. – Diretor científico

Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).

Francieli Manginelli – Analista sênior e coordenadora de recrutamento

Cientista Social e doutoranda em Sociologia pelo IESP-UERJ e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.

André Felix – Coordenador de TI

Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.

Vittorio Dalicani – Analista Jr.

Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, pesquisador do INCT ReDem e dos Grupos de Pesquisa NUSP e Observatório das Elites, vinculados à UFPR. Tem como interesses de pesquisa representação política parlamentar e metodologia científica. Possui experiência com a utilização de Inteligência Artificial na pesquisa cientifica, bem como na estruturação e análise de bancos de dados prosopográficos.

INCT ReDem

O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem) é um centro de pesquisa sediado no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), financiado pelo CNPq e pela Fundação Araucária.

Reunindo mais de 50 pesquisadoras(es) de mais de 25 universidades no Brasil e no exterior, o ReDem investiga, a partir de três eixos de pesquisa (Comportamento Político, Instituições Políticas e Elites Políticas) as causas e consequências da crise das democracias representativas, com ênfase no Brasil.

Sua atuação combina metodologias quantitativas e qualitativas, como surveys, experimentos, grupos focais, análise de perfis biográficos e modelagem estatística, produzindo indicadores e ferramentas públicas sobre representação política, qualidade da democracia e comportamento legislativo.

O objetivo central do ReDem é gerar conhecimento científico de alto impacto e produzir recursos técnicos que auxiliem cidadãos, jornalistas, formuladores de políticas e a comunidade acadêmica a compreender, monitorar e aperfeiçoar a representação política democrática no Brasil.

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Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal

Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet

Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula

Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista

Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro

Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia

Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar

Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904

Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares

Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News

Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações

Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas

SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente

Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas

Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes

Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura

Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid

Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura

#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres

Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos

Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro

#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró

#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula

Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM

Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa

Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal

Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos

#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana

Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF

#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis

Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto

#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM

Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro

Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro

GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança

Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio

Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar

Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno

Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo

Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS

O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF

Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas

Relatório #19 MED

ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS

Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula

Bolsa família, Laicidade do Estado e MST

Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma

Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola

Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula

Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista

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Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção

Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua

Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão

Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump

Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual

Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.

Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.

Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras

Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.

Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.

Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia

Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas

Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.

Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.

Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores

Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer

Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares

CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher

Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados

Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam

Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto

Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane

Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida

Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais

Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas

Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais

ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro

Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal

Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet

Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula

Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista

Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro

Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia

Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar

Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904

Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares

Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News

Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações

Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas

SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente

Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas

Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes

Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura

Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid

Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura

#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres

Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos

Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro

#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró

#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula

Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM

Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa

Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal

Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos

#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana

Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF

#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis

Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto

#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM

Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro

Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro

GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança

Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio

Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar

Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno

Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo

Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS

O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF

Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas

Relatório #19 MED

ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS

Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula

Bolsa família, Laicidade do Estado e MST

Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma

Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola

Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula

Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista

Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro

Julgamento, Cid e políticas sociais

Valores: Marcha, Parada e Aborto

Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro

Monitor da Extrema Direita

Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an