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G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
 
            Entre os dias 20 a 26/10, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira. 
Cada grupo possui características únicas. São elas: 
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo. 
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo. 
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos. 
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos. 
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos. 
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico. 
Ao longo do período, três temas foram abordados: i) lançamento do programa Reforma Casa Brasil; ii) lançamento do programa Município Mais Seguro; iii) decisão favorável do STF sobre contratação de parentes para cargos políticos . 
Ao todo, foram analisadas 162 interações, que totalizaram 6.788 palavras
| Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Reforma Casa Brasil | Predominou a visão de que o programa tinha caráter eleitoreiro, sendo visto como manobra para compra de votos e perpetuação do assistencialismo, com falas marcadas por desconfiança e rejeição ao governo. | O grupo considerou a proposta positiva, mas condicionou seu sucesso à boa gestão, fiscalização e juros acessíveis, aprovando parcialmente o programa. | As opiniões foram majoritariamente favoráveis, porém acompanhadas de críticas à execução e ao risco de dependência estatal, combinando reconhecimento social com reservas sobre custos e efetivação das medidas. | Os participantes destacaram o valor social da medida, mas enfatizaram falhas recorrentes de fiscalização e juros elevados, defendendo ajustes para garantir justiça e eficiência. | Houve apoio quase unânime ao programa, visto como ação justa e necessária para promover dignidade e desenvolvimento social, ainda que com preocupação pontual sobre endividamento das famílias. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de pertencimento. | 
| Município Mais Seguro | As opiniões foram majoritariamente críticas, reconhecendo o mérito da proposta, mas interpretando-a como ação eleitoreira e tardia. Prevaleceu a desconfiança em relação às intenções do governo e ao uso dos recursos públicos. | O grupo aprovou amplamente a medida, avaliando-a como necessária para fortalecer a segurança pública. Houve otimismo moderado, acompanhado de preocupação com a correta aplicação do orçamento e a efetividade do programa. | As respostas foram predominantemente favoráveis, destacando a importância do treinamento e da estrutura para as Guardas Municipais. Parte dos participantes reforçou a necessidade de preparo psicológico para o uso de armas. | O grupo apoiou a iniciativa, mas defendeu critérios rigorosos de capacitação e fiscalização. As falas combinaram otimismo com prudência, alertando para riscos do armamento e mau uso dos recursos. | As opiniões foram positivas e confiantes quanto ao reforço da segurança local. Entretanto, surgiram ressalvas sobre o porte de armas e a defesa de estratégias baseadas em prevenção e inteligência policial. | Os participantes formularam suas respostas alinhados com as do grupo de participação. | 
| Nepotismo e STF | O grupo rejeitou amplamente a decisão do STF, interpretando-a como forma de legalizar o nepotismo e favorecer interesses pessoais e partidários. Muitos afirmaram ser uma decisão para favorecer o governo Lula. | Os participantes consideraram a medida um retrocesso ético e institucional, que enfraquece a credibilidade das leis e amplia o favorecimento político. Predominou o sentimento de indignação e descrença nas instituições. | O grupo avaliou a decisão como um incentivo à corrupção e à desqualificação no serviço público. As falas expressaram preocupação com o fim da meritocracia e com o fechamento do sistema político em torno de famílias e apadrinhamentos. | Todos rejeitaram fortemente o nepotismo, associando-o à impunidade, ao conflito de interesses e ao agravamento da corrupção. As falas demonstraram indignação e descrença diante da normalização de práticas vistas como antiéticas. | Unanimemente o grupo criticou a decisão por institucionalizar um problema já comum, reforçando privilégios e desigualdade de acesso. A ausência de concursos e o favorecimento de familiares foram vistos como sinais de retrocesso e perda de credibilidade pública. | Os participantes elaboraram seus argumentos de acordo com seus grupos de pertencimento. | 
 
            As respostas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) expressaram uma forte descrença em relação ao programa, interpretando-o predominantemente como uma medida de caráter eleitoral. Os participantes avaliaram que o lançamento às vésperas de um novo ciclo eleitoral indicava uma tentativa de manipulação política, associada à compra de votos e à busca por popularidade entre os setores mais vulneráveis da população. Essa leitura foi acompanhada por uma percepção de desconfiança estrutural em relação ao Estado e à figura do presidente, marcada por interpretações negativas sobre a origem dos recursos, o impacto fiscal e o real alcance das medidas.
Além disso, as falas revelaram uma visão crítica sobre a política de crédito e financiamento, percebida como armadilha para o endividamento das famílias e enriquecimento do governo. A associação entre corrupção, má gestão e oportunismo político apareceu de forma recorrente, reforçando uma narrativa de ceticismo em relação às intenções governamentais.
"Avalio como mais um desses programas eleitoreiros pra ganhar votos dos mais necessitados, só isso, e com certeza vai sair do bolso do pagador de impostos, esse governo não faz nada de bom e quando faz é pra ganhar vantagem em cima de pessoas ingênuas e miseráveis." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
"Engraçado que pra ajudar na reconstrução do RS devido às enchentes , não tinha dinheiro. Mas como estamos as vésperas de eleições, misteriosamente as verbas para programas sociais começam a aparecer. Mas não sei se vai adiantar Muinta coisa pois está prestes a explodir um escândalo mundial envolvendo Lula e seus comparsas do fórum de SP." (G1, 54 anos, músico, RS)
"E lá vem mais uma desse desgoverno para iludir o povo, prestes as eleições querendo ganhar voto, e tem outra estão querendo ver o povo endividado com esse programa, que vai enganar idiotas, pois as taxas vão ser abusivas! O povo não tem nem o que comer, e não estou falando da classe somente da classe de baixo nível social, classe média baixa também com dificuldades. Programa engana trouxa!" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Eu acho que esse projeto é mais uma jogada pra ganhar voto, já que as eleições estão chegando, o dinheiro usado nesses empréstimos vem dos impostos que a gente mesmo paga, pra piorar, os juros são altíssimos, do mesmo jeito que nos financiamentos de imóveis, Eu, por exemplo, tenho um financiamento há 14 anos e, mesmo pagando uma mensalidade alta todo mês, o saldo devedor cai menos de 20% tudo que o Lula faz tem corrupção, ou imposto para terminar de sufocar os Brasileiros, assim como ele fez oferecendo empréstimos com o FGTS dos próprios Brasileiros!" (G1, 45 anos, padeiro, PB)
 
            As respostas dos grupos 2, 3 e 4 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes e lulodescontentes) revelaram uma avaliação predominantemente favorável ao programa, ainda que acompanhada de cautela e ressalvas quanto à sua execução. A maioria dos participantes reconheceu o potencial positivo da iniciativa, especialmente por atender famílias de baixa renda e estimular o mercado da construção civil. No entanto, esse reconhecimento veio acompanhado de preocupação com a efetividade da execução, principalmente em relação aos juros cobrados, aos critérios de seleção e à fiscalização do uso dos recursos. Os grupos também demonstraram atenção ao impacto econômico da medida, refletindo sobre sua sustentabilidade financeira e sobre o risco de aumento de impostos para custear o programa.
Ao mesmo tempo, as falas revelaram uma divisão sutil entre confiança e ceticismo. Enquanto parte dos participantes valorizou a proposta como uma ação concreta de inclusão social e fortalecimento da economia, outros a interpretaram como expressão do assistencialismo governamental e da dependência do Estado. Essa ambivalência mostrou um olhar crítico, mas não hostil, indicando disposição para reconhecer méritos desde que haja transparência e responsabilidade.
"Avalio como muito bom,pois quem não tem condições de reformar, isso pode facilitar muito , vai depender muito do valor dos juros." (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"Boa noite,achei bem interessante isso,se realmente for acontecer e de verdade ajudar quem realmente precisa e não tem condições." (G2, 50 anos, auxiliar, SP)
"Parece ser uma boa proposta, mas nao está muito claro como serão os juros, qual o valor mínimo e máximo liberado. Pois fazer reforma nao está barato, tem material e mão de obra. Como vai fiscalizar se a pessoa vai mesmo usar pra isso? E outro ponto que preocupa é que esse dinheiro tem sair de algum lugar e depois acabamos pagando mais impostos ainda. Muitas famílias precisam de ajuda sim, mas ao mesmo tempo é complicado, pois se tudo que a população precisar o governo tiver sempre que dar, essa política assitencialista nunca vai acabar. O que realmente seria incrível é que o governo trabalhasse para que a população tivesse empregos descentes que permitissem ter um bom poder de compra e viver uma vida digna por conta própria." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)
"""Boa tarde, acho muito boa a proposta, parece interessante. E acho legal que seja para famílias com renda até 9 mil, não só 1 ou 2 salários mínimos como costuma ser. Porque uma renda até 9 mil é boa, porém muitas vezes não permite resolver problemas estruturais de um imóvel, que ficam bem caros." (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
""É uma boa iniciativa, se realmente for destinado a casas populares. Porém sabemos que a fiscalização é oq mais tem falha nesses programas, que no final vão para pessoas que nao se encaixam nos requisitos e quem realmente precisa ficar de fora." (G4, 29 anos, profissional de T.I, MG)
"Eu li sobre esse programa, mas acho que ele está incompleto. Não adianta disponibilizar um valor pra reformas principalmente englobando questões estruturais sem aumentar o acesso da população às entidades de Engenharia para que sejam reformas realmente corretivas. Outro ponto que se deve analisar é a questão dos juros do parcelamento, é um valor alto pra uma família que já tem tantos gastos com coisas básicas. Enfim, a ideia é boa porém precisa ser lapidada." (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)
 
            As respostas do grupo 5 (lulistas) expressaram uma avaliação amplamente positiva do programa, marcada por um reconhecimento claro de seu potencial social e econômico. Os participantes destacaram o caráter inclusivo da medida, valorizando o fato de atender não apenas as famílias em situação de vulnerabilidade extrema, mas também a classe média baixa, frequentemente excluída de políticas habitacionais. Houve forte ênfase na ideia de dignidade e direito à moradia, com o programa sendo interpretado como um instrumento legítimo de promoção do bem-estar social, e não como benefício assistencialista. Além disso, os depoimentos ressaltaram o impacto esperado na economia, especialmente pela geração de empregos e pelo estímulo ao setor da construção civil.
"Todo programa que tenha aspecto social terá o meu apoio, sempre, independentemente de qual área ele seja. Então, eu avalio essa nova etapa como fundamental para garantir a dignidade e a segurança de muitas famílias, pois problemas estruturais podem levar a tragédias e também a fatalidades. Além disso, é necessário que as pessoas tenham a dignidade de viver bem, afinal direito a moradia está na Constituição Federal, então não é nenhum favor que eles estão fazendo ao aplicar esse novo programa. Por fim, não é dinheiro dado, mas sim um empréstimo com condições favoráveis de pagamento, por isso, sou totalmente a favor dessa nova iniciativa." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Achei inovadora esta iniciativa, pois além de garantirem uma nova forma de crédito, que antes o público atingido era somente de baixa renda e em estado de vulnerabilidade, agora houve a inclusão da classe média baixa. Que trará condições dignas de morada a grande parcela dos cidadãos brasileiro." (G5, 22 anos, assistente jurídico, PR)
"Eu jamais irei ser contraditória com programas sociais que beneficiam a população que realmente precisa. Se for justo e de necessidade da população, eu estarei apoiando. Do mesmo jeito que muitas famílias são beneficiadas com a casa própria, esse programa ajudará muitas famílias que já possuem casa, mas não têm condições de arcar com reformas. Quem já precisou fazer algo em casa sabe o preço que é (com razão). Eu avalio esse programa como bom, justo, de necessidade." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
"O programa é bem interessante pois trará muitos benefícios para as pessoas de baixa renda e média renda, também vai ajudar na economia com muitas contratações na construção civil. O problema é que esse valor terá duração finita, já que ele vem da poupança do pré-sal." (G5, 61 anos, aposentada, PR)
 
            As opiniões expressas no grupo 1 (bolsonaristas convictos) revelaram um predomínio de desconfiança em relação às intenções do governo federal. A maioria avaliou a medida como positiva em seu conteúdo — especialmente no que diz respeito ao investimento em segurança pública e ao fortalecimento das Guardas Municipais —, mas simultaneamente a associou a motivações eleitorais. Os participantes interpretaram o anúncio como uma ação tardia, vista mais como estratégia de campanha do que como política pública planejada a longo prazo, o que gerou percepções de oportunismo e descrédito.
Novamente foram utilizados discursos fortemente críticos e moralizados em relação ao governo, com alguns participantes manifestando desconfiança sobre o uso dos recursos e a real implementação do programa. A ideia de corrupção, manipulação política e ineficiência estatal permeou parte das respostas, reforçando um sentimento de ceticismo generalizado quanto à capacidade do governo de promover melhorias concretas na segurança pública. Ainda que alguns reconhecessem o potencial positivo da iniciativa, prevaleceu uma leitura marcada pela suspeita e pela rejeição das motivações políticas atribuídas ao Executivo.
“Bom dia, muito positivo isso, mas deveria ter feito isso em seu segundo ano, não um ano antes da campanha. Vai iludir muitos.” (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)
“Pode ajudar, desde que haja treinamento forte e direcionado ao fato de estarem armados. A cultura dessas pessoas não está preparada para o armamento.” (G1, 32 anos, pedagoga, PE)
“Pq este investimento não é feito por meio do estado para as polícias militares? O que vejo é este desgoverno aumentando o número de funcionários públicos e consequentemente maiores gastos. Este programa é mais uma estratégia da esquerda para se manter no poder.” (G1, 54 anos, músico, RS)
“Mas agora eles vão falar em segurança no final do segundo tempo do jogo. Esse desgoverno só quer arrecadar votos e roubar dinheiro dos cofres públicos. Eu não me iludo na conversa desse bando de comunistas no poder.” (G1, 64 anos, empresário, PR)
 
            Entre os grupos 2, 3, 4 e 5 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas), prevaleceu uma avaliação claramente positiva sobre o programa Município Mais Seguro, entendido como uma iniciativa importante diante do agravamento da violência no país. Os participantes valorizaram o investimento em treinamento, equipamentos e capacitação técnica das Guardas Municipais, reconhecendo que tais medidas poderiam tornar o policiamento mais eficiente e visível nas cidades. A proposta de uso de câmeras corporais foi amplamente apoiada, sendo associada à transparência, ao controle das ações e ao fortalecimento da confiança entre agentes e população. No conjunto, esses grupos enxergaram o programa como um passo concreto no sentido de reforçar a segurança pública e atender uma demanda sentida no cotidiano urbano.
Ao mesmo tempo, as respostas mostraram uma consciência crítica sobre as condições de implementação do projeto. Os participantes destacaram que os resultados dependeriam da boa gestão dos recursos, da fiscalização contínua e da preparação adequada dos profissionais, tanto técnica quanto psicologicamente. O armamento das guardas foi o ponto que gerou mais divergências: parte dos respondentes o considerou necessário para o fortalecimento das forças locais, enquanto outros o viram com cautela, temendo excessos e defendendo maior foco em prevenção, inteligência e ações sociais. No geral, esses grupos expressaram otimismo prudente, combinando aprovação à proposta com consciência dos desafios práticos e éticos de sua execução.
“Acho excelente. Segurança pública é coisa séria. A gente percebe que falta investimento, o crime no país domina, acho muito bom essa proposta, mas também tem que melhorar a legislação para que quem for preso fique preso mesmo.” (G2, 38 anos, professor, SP)
“Acho uma boa ideia. Concordo que os agentes precisam trabalhar armados para impor mais respeito à sociedade. A câmera corporal é bom para todos. Tenho certeza que esse reforço militar será celebrado por todos.” (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
“Tá aí uma ótima iniciativa, segurança! Precisamos demais disso. Sempre ouço as pessoas falando que os GCMS não têm poder para nada, e se agora com essa iniciativa de fato forem dar poderes para eles com armas, equipamentos e treinamento será mais uma segurança para nós.” (G3, 36 anos, autônoma, SP)
“Acredito que possa ser bom para a segurança da população. Porém deve haver uma capacitação não só técnica e física, e sim uma psicológica, pois hoje vemos muitos casos de pessoas com porte de arma perdendo a cabeça por qualquer motivo.” (G3, 25 anos, contador, RJ)
“A iniciativa é muito boa. Não vai resolver a situação da violência, mas pode ajudar a combater. É preciso, porém, uma fiscalização mais eficaz da atuação dessas Guardas Municipais e do uso do dinheiro.” (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
“Capacitar novos profissionais sempre é muito válido diante da crise de segurança que estamos vivendo no país, porém ainda sou resistente a essa questão de dar porte de arma a Guardas Municipais.” (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)
“Acho que é um passo bem significativo, ainda mais por tornarem obrigatório o uso de câmeras corporais, que trará mais confiança nas operações. Certamente tornará os espaços mais seguros.” (G5, 22 anos, assistente jurídico, PR)
“Eu gosto de quase todo o programa, com exceção do uso de armas! A segurança pública deveria ser feita com vigilância e inteligência, sem o uso da força, senão vai ser outra PM que mais assusta do que protege.” (G5, 33 anos, tradutor, SP)
 
            As respostas dos cinco grupos evidenciaram um consenso quase absoluto de rejeição à decisão do STF, interpretada como uma afronta direta aos princípios de moralidade e impessoalidade na administração pública. A medida foi vista como um gesto de conivência com práticas antigas de privilégio e favorecimento, que enfraquecem o mérito e a igualdade de oportunidades. Para os participantes, permitir a nomeação de parentes é sinônimo de legalizar o que antes era considerado desvio ético, comprometendo a confiança nas regras que deveriam proteger o interesse coletivo. O concurso público, mencionado recorrentemente, apareceu como o contraponto ideal — um símbolo de justiça e competência que, segundo os depoimentos, vem sendo substituído por critérios políticos e familiares.
A imagem do STF saiu fortemente abalada nas falas, marcada por descrédito, indignação e suspeitas de parcialidade. O tribunal, que deveria representar a instância máxima de defesa da legalidade, foi percebido como cúmplice do enfraquecimento das normas éticas e institucionais. Em vez de garantir o equilíbrio entre os poderes e a proteção das leis, foi retratado como um agente de legitimação das práticas políticas que a sociedade mais condena.
"""O STF virou um porto seguro de políticos corruptos, e estão legalizando tudo que não presta." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
"Eu acho isso uma palhaçada, o Brasil virou a casa de mãe Joana, como já diziam os mais antigos, só criam coisas para beneficiar os próprios políticos, o nepotismo já existe de forma cruzada faz tempo, porém agora, de forma escancarada, vai ser legalizado para beneficiar os corruptos que estão no poder, tenho vergonha de morar em um país desmoralizado feito o Brasil." (G1, 45 anos, padeiro, PB)
"Discordo completamente dessa decisão do STF. É por essas e outras decisões que cada vez mais desacreditamos de nossos governantes. Não há a mínima possibilidade dessa decisão ser benéfica pro país." (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
"Mudaram um pouco as regras do nepotismo e agora dizem que uma pessoa qualificada e idônea pode exercer o cargo político. Acho que o maior problema vai ser em quem estará apto a escolher essa pessoa qualificada e idônea? Pois, para favorecer um parente que seja de próprio interesse sempre dá-se um "jeito". Em tese não concordo com essa decisão do STF. Cada dia ficará mais difícil encontrar profissionais realmente qualificados para exercer diversas funções, uma vez que os governantes detentores do poder podem colocar em tais cargos quem for do seu agrado e confiança." (G2, 35 anos, coordenadora, DF)
"Se fosse através de concurso público eu nem diria nada. Mas o mais provável de acontecer é parente totalmente sem qualificação com diploma falso assumindo cargos. Vai virar uma festa sem fim." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)
"Completamente errado, eu já até havia mencionado isso aqui em outra questão. Uma máfia sem fim que passará de avó, pai, filhos e netos — absurdo! Vão pintar e bordar. O que deveria ter era concurso público, e mesmo assim eu ainda acho que iria ter fraude." (G3, 36 anos, autônoma, SP)
"Isso é esfregar na cara do brasileiro a impunidade que assola o meio político. Nomear parentes para cargos é claramente conflito de interesse e uma hora vai virar escândalo, maaas no Brasil tudo de loucura vira normal. Ridículo!" (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)
"Eu sou contra, pois dessa forma não só é possível manipular como também ter benefícios na tomada de decisões ou aprovações de projetos em benefício próprio e dos seus pares. Com isso só aumentaria a corrupção do processo como também o desvio de verbas públicas." (G4, 36 anos, instrutor de informática, SP)
"""Mesmo que o parente seja qualificado, sempre vai rolar aquela impressão de que entrou por indicação. Fica parecendo favorecimento, e isso tira a credibilidade. Cargo público devia ser por mérito mesmo, não por ter o “sobrenome certo”." (G5, 30 anos, analista comercial, BA)
"Não acho correto, mas isso já era algo que sempre ocorreu tendo lei ou não. Então isso aí pra mim não choca em nada, sempre ocorreu mesmo. Acho muito errado, pois muitos não têm o estudo e nem a competência de estar em certos cargos e ocupam apenas por ter familiaridade." (G5, 27 anos, enfermeira, PE)
 
            O grupo 1 (bolsonaristas convictos) politizou o debate, interpretando a decisão do STF a partir de um enquadramento fortemente ideológico e partidário. As falas revelaram desconfiança explícita em relação à imparcialidade da Corte, acusada de agir em alinhamento com o atual governo e de favorecer interesses pessoais e políticos ligados ao presidente. A medida foi lida como um gesto de conveniência para legitimar práticas já associadas à esquerda, especialmente no contexto de nomeações ligadas à esfera governamental. Esse enquadramento reforçou a percepção de que o STF teria deixado de exercer um papel técnico e isento para atuar como agente político, seletivo em suas decisões conforme o grupo no poder. A crítica, portanto, ultrapassou o mérito da questão administrativa, transformando-se em denúncia simbólica de um sistema judicial parcial, comprometido com um projeto de poder e distante dos princípios de justiça e igualdade que deveria preservar.
"O que o STF está fazendo é validar a decisão de Lula em arranjar um cargo para Janja, sem que isso se torne improbidade ou matéria jornalística de escândalo. Duvido que eles teriam este mesmo entendimento se fosse no governo anterior." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Bom dia nada que vem desse STF me surpreende, concordo com o Joel quando disse que eles estão fazendo a vontade do Lula para poder dar um cargo pra Janja, isso é nítido e agora vai virar a festa do caqui mesmo, porque já faziam isso por baixo dos panos, agora que o STF está querendo liberar, imagina como vai ficar..." (G1, 57 anos, confeiteira, PE)
"Sabemos que o que vem desse desgoverno, podemos esperar de tudo. É muito claro que querem se beneficiar com isso, não acho certo. Já é um circo, só falta a lona para cobrir! É um desrespeito com o povo brasileiro, tenho vergonha do meu país lá fora com essa gestão petista, comunista, que iludem o povo. Vergonha!""" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Eu sou contra o nepotismo, sou contra políticos darem cargos a parentes e amigos protegidos. Sabemos que quem mais faz isso é a esquerda, que tem rabo preso por causa de parentes com cargos. Janja não foi eleita a nada, no entanto onde Lula colocou ela? Se acha presidente. Gostam de falar do Bolsonaro, mas escondem o que fazem. O Brasil não é para amadoras! Cada dia uma nova piada!" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
 
            As questões da semana avaliaram a recepção de dois programas do governo federal e uma decisão do Superior Tribunal Federal.
Em relação ao primeiro programa testado – o Reforma Casa Brasil -, as reações revelaram de modo majoritário o reconhecimento de sua finalidade social, mas, ao mesmo tempo, limitada confiança em sua execução por parte das instituições de governo. Entre os participantes dos grupos mais ao centro — bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes e lulodescontentes —, o apoio à proposta esteve sempre condicionado à transparência, à fiscalização e à viabilidade econômica. Os lulistas, mais alinhados ao governo, interpretaram o programa como uma política legítima de promoção da dignidade e de inclusão social. Já os bolsonaristas convictos mantiveram postura intransigente, associando a iniciativa à corrupção e ao uso estratégico do assistencialismo, visto como instrumento eleitoreiro.
Percepções semelhantes emergiram nas respostas sobre o programa Município Mais Seguro. Em todos os grupos, houve valorização da proposta de capacitação, da melhoria estrutural das Guardas Municipais e do uso de tecnologias de controle, porém seguidas de questionamentos sobre a viabilidade da implementação do programa. Esse consenso refletiu a percepção de que a segurança pública deve ser prioridade governamental e que a presença ostensiva e qualificada das forças municipais pode contribuir para reduzir a criminalidade e aumentar a confiança da população. Mesmo defendendo a pauta da segurança pública, novamente os bolsonaristas convictos classificaram a iniciativa como uma manobra eleitoral e um gesto político de oportunismo. Também se destacaram diferenças quanto ao porte de armas: parte dos participantes o entendeu como símbolo de fortalecimento das guardas, enquanto outros o associaram a riscos e abusos, evidenciando tratar-se de uma pauta sensível e controversa, dessa vez sem distinções nítidas entre os grupos.
Por fim, na última questão, as opiniões revelaram uma rejeição ampla e homogênea à decisão do STF, percebida como marco de retrocesso moral, institucional e democrático. A medida foi vista como símbolo do distanciamento entre o poder público e a sociedade, legitimando práticas historicamente criticadas, como nepotismo e favorecimento político. O sentimento coletivo foi de descrença e indignação, acompanhado da ideia de que o Estado se torna cada vez mais permissivo com a corrupção e indiferente aos princípios de justiça e igualdade. As falas também expressaram profunda desconfiança em relação ao Supremo Tribunal Federal, cuja imagem saiu fortemente desgastada aos olhos dos participantes. O tribunal, que deveria representar a instância máxima de defesa da Constituição e da moralidade pública, foi retratado como cúmplice do desvirtuamento ético e político do país.
Essa semana ficou clara uma maior porosidade do grupo de bolsonaristas moderados às propostas e iniciativas do governo federal, tendência que já vínhamos notando nos relatórios mais recentes. É difícil avaliar se a causa por trás disso é a crise que o bolsonarismo atravessa – com a prisão do pai e o fracasso da conspiração internacional arquitetada pelo filho – ou um certo distanciamento temporal do cenário eleitoral de 2022, cuja lógica foi, como toda eleição presidencial em dois turnos, polarizante. Na verdade, os dois fatores não são mutuamente excludentes. Sobre eles vem se juntar as forças centrífugas da competição acirrada pelo butim eleitoral do bolsonarismo, com vistas a 2026. Vale observarmos nas semanas vindouras a dinâmica das respostas dos moderados e dos flutuantes, grupo contíguo de “centristas, que tem se mostrado bastante mais alinhando com a esquerda do que com o bolsonarismo nas últimas semanas.
 
             
             
            
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
 
            Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.
Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, pesquisador do INCT ReDem e dos Grupos de Pesquisa NUSP e Observatório das Elites, vinculados à UFPR. Tem como interesses de pesquisa representação política parlamentar e metodologia científica. Possui experiência com a utilização de Inteligência Artificial na pesquisa cientifica, bem como na estruturação e análise de bancos de dados prosopográficos.
 
            O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem) é um centro de pesquisa sediado no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), financiado pelo CNPq e pela Fundação Araucária.
Reunindo mais de 50 pesquisadoras(es) de mais de 25 universidades no Brasil e no exterior, o ReDem investiga, a partir de três eixos de pesquisa (Comportamento Político, Instituições Políticas e Elites Políticas) as causas e consequências da crise das democracias representativas, com ênfase no Brasil.
Sua atuação combina metodologias quantitativas e qualitativas, como surveys, experimentos, grupos focais, análise de perfis biográficos e modelagem estatística, produzindo indicadores e ferramentas públicas sobre representação política, qualidade da democracia e comportamento legislativo.
O objetivo central do ReDem é gerar conhecimento científico de alto impacto e produzir recursos técnicos que auxiliem cidadãos, jornalistas, formuladores de políticas e a comunidade acadêmica a compreender, monitorar e aperfeiçoar a representação política democrática no Brasil.
 
            Adulteração das bebidas; Precarização do Trabalho; Reunião entre Chanceler Brasileiro e Secretário de Trump
Declarações de Flávio Bolsonaro; Reforma da estabilidade dos servidores públicos; Críticas ao governo Lula.
Manifestações anti-PEC da Blindagem; Decisões prioritárias do Congresso; Declarações de Trump
Assassinato de Charlie Kirk; Novo programa do governo: Vale-gás; Confiança nos meios de comunicação
Declarações de Tarcísio de Freitas; Reações às falas dos Ministros; Condenação de Jair Bolsonaro
Expectativas sobre Julgamento de Bolsonaro; Pauta da Anistia no Congresso; Percepções sobre o Julgamento
Fiscalização das emendas parlamentares; PEC da blindagem; Megaoperação
Prisão de Hytalo Santos; Saída do país da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto; Áudios de Silas Malafaia
Mudanças na CNH; Vídeo de Felca; Sanções dos EUA ao Mais Médicos.
Manifestações pró-Bolsonaro; Prisão de Bolsonaro; Motim de Deputados Bolsonaristas
Denúncia contra Nikolas Ferreira; Medida de ajuda a refugiados; Imposição de Lei Magnitsky
Revogação dos vistos americanos de ministros do STF; Atitudes de Eduardo Bolsonaro; Alckmin e negociações sobre taxação
Entrevista de Lula; Veto de Lula ao aumento de deputados; Medidas cautelares contra Bolsonaro
Percepção de pobres x ricos; Implanon no SUS; Taxação de Trump
Vídeo sobre Imposto; Substituto de Bolsonaro; Comunicação da Direita e Esquerda
Infraestrutura e falhas governamentais; Resgate de Juliana Marins; Anulação de Decreto (IOF)
Ataques de Israel; Atuação do governo na economia; Papel social do governo
CLT; Interrogatório de Bolsonaro; Audiências de Ministros no Congresso
Política migratória dos EUA; Câmeras corporais nas fardas; Condenação de humorista.
Imagem de Janja; Ataques a Marina Silva; Programa Mais Especialistas
Responsabilidade pela Segurança Pública; Programa SuperAção SP; Anistia a Dilma Rousseff
Número de Deputados Federais; Mídia e INSS; CPI das BETS
Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia
Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção
Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua
Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão
Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump
Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual
Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.
Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.
Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras
Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.
Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia
Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
