Relatório 108

De 15 a 21/9

Temas:

  • Assassinato de Charlie Kirk
  • Novo programa do governo: Vale-gás
  • Confiança nos meios de comunicação
Realização:
Apoio:
Metodologia

O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:

G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.

G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.

G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.

G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.

G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.

Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.

Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.

É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.

O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.

Síntese dos Principais Resultados

Entre os dias 15 a 21/9, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.

Ao longo do período, três temas foram abordados: i) assassinato do ativista conservador Charlie Kirk; ii) novo programa do governo federal: vale-gás; iii) reações a declarações de manifestante sobre meios de comunicação .

Ao todo, foram analisadas 165 interações, que totalizaram 8.364 palavras

Bolsonaristas Convictos Bolsonaristas Moderados Eleitores Flutuantes Lulodescontentes Lulistas Evangélicos
Assassinato de Charlie Kirk O episódio não foi visto como isolado, mas como parte de uma escalada de violência política atribuída à esquerda, associada à perseguição sistemática contra a direita e a manipulações institucionais. Houve divergência entre participantes que viam o caso como expressão da crescente violência política no mundo e outros que o classificaram como um ato isolado. Predominou a interpretação de que o assassinato estava ligado diretamente ao cenário político e à polarização, entendida como responsável pela intensificação da violência e do ódio entre campos opostos. As falas destacaram a intolerância política como causa central, com parte dos participantes associando o episódio ao extremismo e ao acesso às armas, enquanto uma minoria o viu como isolado. As respostas apontaram para a escalada global da violência política, embora tenham aparecido visões distintas: algumas críticas ao armamentismo, outras à intolerância ideológica e algumas em rejeição à própria vítima. Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de pertencimento.
Programa Vale-Gás Predominou uma visão crítica aos programas sociais, vistos como instrumentos de compra de votos e manipulação política. Alguns defenderam a exclusão ou limitação dos direitos políticos de beneficiários. Houve divisão entre a defesa da assistência como necessária e a visão de que reforça a dependência e o curral eleitoral. Ainda assim, o grupo repudiou a ideia de restringir direitos políticos dos beneficiários. Parte apoiou os benefícios como forma legítima de proteção social, mas a maioria os associou a fraudes, dependência e sobrecarga tributária. Prevaleceu a defesa da igualdade de direitos políticos. O grupo reconheceu a relevância dos auxílios, mas criticou a má gestão e a falta de fiscalização. Todos rejeitaram fortemente a proposta de limitar direitos políticos, considerando-a autoritária. Houve amplo apoio ao programa social, com ênfase no combate à desigualdade e no alívio das necessidades básicas. Todos rejeitaram de forma clara e argumentada qualquer limitação de direitos políticos. Os participantes formularam seus argumentos de acordo com seus grupos de participação, sem fundamentação religiosa ou moral nítida.
Meios de Comunicação Todos concordaram com o vídeo. A mídia tradicional foi vista como corrompida, parcial e nociva, sobretudo a Rede Globo, reforçando a rejeição e o abandono de seu consumo. Predominou a crítica à parcialidade da mídia, entendida como comprada ou tendenciosa. No entanto, muitos afirmaram preferir acompanhar notícias pelas mídias tradicionais, pela qualidade do conteúdo. Houve consenso de que a mídia atuava de forma ideológica e manipuladora, mascarando, sobretudo, os problemas econômicos. Muitos destacaram a importância de buscar múltiplas fontes. As opiniões foram mais heterogêneas, reconhecendo vieses da mídia, mas defendendo a necessidade de criticidade individual e rejeitando a ideia de que apenas veículos alternativos falassem a verdade. Houve divididas distintas: parte criticou a parcialidade da mídia tradicional, mas muitos rejeitaram o discurso da entrevistada, acusando-o de incoerência, desinformação e visão distorcida da realidade. Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com o grupo de pertencimento.
Pergunta 78
Na última semana, o ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado durante uma palestra em Utah. Charlie Kirk era uma das principais vozes do conservadorismo jovem nos EUA, conhecido por fundar a Turning Point USA e por seu alinhamento ao presidente Donald Trump. O atirador, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso dias depois. A imprensa destacou que a família dele seria ligada ao trumpismo e que havia interesse em armas, mas as motivações exatas do crime ainda estão em investigação. Tyler não era filiado a nenhum partido político. O episódio repercutiu fortemente na política norte-americana, levantando alertas sobre os riscos crescentes de violência em eventos públicos. Como vocês interpretam esse episódio? Acham que ele reflete uma crescente escalada da violência política ou se trata de um caso isolado, sem ligação direta com o cenário político?
Violência atribuída à esquerda

As respostas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) demonstraram uma visão fortemente unificada de que o assassinato não poderia ser interpretado como um caso isolado. Os participantes tenderam a enquadrar o episódio como parte de um padrão mais amplo de violência política direcionada contra atores de direita, com ênfase em uma leitura conspiratória na qual a esquerda aparecia como responsável por fomentar ou executar ataques. Uma pequena parte dos participantes do grupo 2 (bolsonaristas moderados) também partilhava dessa ideia.

Além disso, os depoimentos se caracterizaram por uma narrativa emocional e moralizante, que destacava valores de família, fé e honra como contrapontos àquilo que era visto como “ódio da esquerda”. Essa interpretação assumiu um tom de denúncia e alerta, extrapolando o caso específico para o contexto mais amplo da disputa política, incluindo a realidade brasileira. A violência foi enquadrada como elemento central da estratégia do campo opositor, consolidando a ideia de que o episódio deveria ser lido como sintoma de uma conjuntura mais grave e não como um evento isolado.

"Esse caso, não é um caso isolado! Todos os casos de assassinatos, mortes misteriosas e acidentes misteriosos, foram contra a direita. Esse caso, foi mais um que despertou e os esquerdistas colocaram para fora on ódio que sente da direita, através várias ameaças contra a direita. A esquerda é violenta e mata! Eu fiquei muito sentida pelo assassinato do Charlie Kirk. O assassino Tyler Robinson, teve pais honrados e depois de 2 anos na faculdade, teve sua lavagem cerebral concluída com sucesso, virou isso que todos viram, cometeu diversos delitos, chegando a cometer um assassinato de um inocente. Seu pai, mostrou que tem caráter e entregou o filho que agora está no caminho da pena de morte, o que eu sou super a favor nesses casos. Kirk deixou uma família, deixou esposa e filhos, deixou seu legado para tirar esses jovens desse transe de loucura. Sinto muito por tudo isso! Um homem de Deus, homem de bem! Não merecia isso nunca. Isso só prova o que a esquerda faz tbm nas faculdades. A meta deles é destruir e o principal alvo são as crianças, adolescentes e jovens." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)

"Muito triste o que aconteceu com o Charlie Kirk, uma monstruosidade, a extrema esquerda é muito criminosa e mata todos que não são aliados ao seu lado terrorista de impor opinião, se for de opinião contrária é visto como facista e tem que ser eliminado. E temos visto isso no mundo todo, a esquerda é diabólica e precisa ser freada porque estão cada vez mais radicais e assassinos. É uma crescente escalada de violência política por parte da esquerda, sem dúvidas, procure um caso de violência extrema por parte da direita que não vão achar." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)

"Com toda certeza não é um caso isolado, a esquerda mata para manter o poder, e não sei o que acontecerá no futuro se não conseguirmos tirar a esquerda do poder. A esquerda se infiltra para justamente ter o oportunidade de matar. E continuará de mau a pior, se o comunismo imperar no Brasil e no mundo." (G1, 64 anos, empresário, PR)

Intolerância política

Os demais grupos 3, 4 e 5 (eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) convergiram na interpretação de que o episódio refletia uma escalada mais ampla de violência política, fortemente associada ao ambiente de polarização. Ambos destacaram que o clima de intolerância vinha transformando divergências em conflitos irreconciliáveis, em que a violência aparecia como forma de eliminar o adversário ao invés de enfrentá-lo no campo dos argumentos. Nessas falas, a política foi vista como presente em todas as esferas da vida, mas de modo cada vez mais destrutivo, alimentando tanto discursos radicais quanto práticas violentas. O grupo de lulodescontentes ainda adicionou a preocupação com a política de armas nos Estados Unidos, entendendo que o acesso facilitado potencializava tragédias como essa.

Em ambos os grupos predominou a leitura de que não se tratava de um caso isolado, mas de mais um exemplo do impacto negativo da polarização. Nesse sentido, parcela majoritária do grupo 2 (bolsonaristas moderados) aproximou-se desses posicionamentos, pois também considerou o episódio como parte de uma escalada de intolerância e violência.

"Boa noite, eu acho que esse episódio demonstra uma crescente escalada política, com certeza. O Trump é muito agressivo e acaba incitando o ódio. Charlie Kirk era apoiador do Trump e provavelmente gerou medo e pânico através de suas palavras. O atirador deve ter achado que a política do Trump se disseminaria totalmente (embora não tenha admitido nada e tenha essa história que a família é ligada ao Trumpismo)" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)

"Sim acho que esta tendo uma crescente escalada da violência, esse episódio lamentável é fruto da polarização que tomou conta dos EUA. Aqui no Brasil tivemos o mesmo episódio com Bolsonaro na campanha de 2022. Discursos de ódio tomaram famílias, amizades, pessoas de ambos os lados inflamadas por partidarismo cego, e isso parece estar tomando o mundo." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)

"Eu não vejo que essa tragédia deva ser interpretada como algo isolado. É fruto do crescente conflito político ideológico alimentado por Trump e seus fiéis escudeiros. Mas também demonstra que é cada vez mais urgente uma revisão na política de liberação de armas nos Estados Unidos. Trump e seus apoiadores querem calar a qualquer tempo todos os que se oponham às suas ideias. Trump é fruto do extremismo político e todo extremismo político é muito ruim e perigoso. E essa tragédia serve para se repensar a questão de liberação de armas e condições mínimas a serem exigidas para se poder comprar e usar uma arma." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)

"Bom dia, eu acho que já é algo recorrente , por divergências políticas e de opinião, as pessoas tem se tornado mais agressivas , e a disputa entre os lados políticos nos últimos tempos parece está mais acalorada que o normal, espero que a situação melhore e um dia conseguimos ter opiniões diferentes , respeitando a opinião do próximo e sem uso de violencia" (G2, 26 anos, autônomo, DF)

"É um triste episódio, toda vez que se chega nesse ponto de violência é sempre lamentável. Mas acredito infelizmente que não se trate de um caso isolado não. Quem fez isso em público queria mandar um recado. E outras vidas podem fazer parte disso." (G5, 37 anos, restauradora, SP)

"Boa noite achei muito triste, independente da sua ideologia política ele era pai, marido, irmão... Eu acho tudo isso muito extremista chega a ser assustador e me faz refletir até onde o ser humano e capaz de chegar para defender a sua ideologia." (G5, 28 anos, auxiliar administrativo, AM)

Pergunta 79
Nos últimos dias, o governo federal anunciou o programa “Gás do Povo”, que prevê a distribuição gratuita de botijões de gás para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico. A ideia, segundo o governo, é aliviar o impacto do preço do gás no orçamento das famílias mais pobres. Esse anúncio gerou muita repercussão nas redes sociais. Algumas pessoas criticaram, dizendo que seria uma forma de “compra de votos” ou até um “gasto desnecessário”. Também apareceram comentários mais duros, afirmando que beneficiários de programas sociais não deveriam ter os mesmos direitos políticos que o restante da população, por supostamente dependerem do governo. Por outro lado, muitos defenderam a medida, argumentando que é um dever do Estado cuidar dos cidadãos em situação de vulnerabilidade. De maneira geral, qual é a opinião de vocês sobre programas sociais como o “Gás do Povo”? E o que vocês acham dos comentários que dizem que quem recebe benefícios sociais não deveria ter os mesmos direitos políticos que os demais cidadãos?
Compra de votos e uso político dos programas

Majoritariamente, os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) revelaram uma percepção fortemente crítica em relação ao programa, marcada por uma desconfiança generalizada quanto às intenções do governo. Os participantes interpretaram a medida como uma estratégia eleitoral, voltada para manipular o eleitorado mais vulnerável e garantir apoio político em futuras eleições. O tom predominante foi de descrédito e indignação, com ênfase na ideia de que programas sociais não seriam políticas de proteção social legítimas, mas artifícios de “compra de votos” que exploravam a situação de necessidade da população de baixa renda. Alguns participantes dos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) também partilhavam dessa visão.

Além disso, ficou evidente um discurso de exclusão política, em que alguns participantes argumentaram que beneficiários de programas sociais não deveriam ter os mesmos direitos de participação eleitoral. Essa visão reforçou uma divisão entre “contribuintes” e “dependentes”, associando os últimos à falta de autonomia e à incapacidade de exercer o voto de forma livre e racional.

“Esses programas sociais são para fazer a população mais carente de besta, e como são sem instrução pensar que o governo é bom, mas estão fazendo deles massa de manobra, esse povo precisa de mais esclarecimentos para deixar de ser bobos e não dar voto para políticos que vivem da miséria deles. Eu acho que quem recebe essas bolsas não deveriam votar, ou ter a opção de escolher: receber as bolsas ou votar nas eleições, porque assim deixaram de servir de massa de manobra.” (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)

“Mais uma vez este desgoverno criando programas para cooptar a população mais pobre as vésperas de eleição, com o papo furado de que é de graça.. Advinha Quem vai pagar está distribuição de gás, para que este ladrão se reeleita em 2026? Concordo plenamente, quem depende de benefício governamental não tem isenção nenhuma na hora de ir a urna e colocar seu voto. Basta ver onde Lula tem sempre mais votos e quantos são os beneficiários nestes locais.” (G1, 54 anos, músico, RS)

“o governo já está querendo garantir a reeleição com mais essa nova esmola, ta bastante claro que esse novo benefício é só mais um instrumento de troca de votos para tentar se reeleger, e o pior que isso não é gratuito, nós que trabalhamos e pagamos nossos imposto é que arcamos com esses novos gastos que ele cria para ganhar votos dos mais necessitados, tomara que a população tenha acordado e dê o troco a ele nas urnas! “ (G1, 45 anos, padeiro, PB)

"Sério eu não aguento mais pagar imposto para cobrir tantos benefícios que o governo oferece. Essas pessoas nunca vão trabalhar enquanto houver mais e mais bolsa isso, auxílio aquilo .... concedidos pelo Estado. Nao concordo de nenhuma forma com esse auxílio, e sim mais um pão com mortadela para gerar mais CPFS de votos comprados. As pessoas se contentam como cada coisa! O PT está sei lá quantos anos no poder e ao invés das pessoas pensarem não consigo nem comprar um gás então algo tem de errado por eu estar nessa miséria, pelo contrário ficam felizes com um gás. Em relação a não votar caso recebesse ai não seria justo, porém seria interesse por isso em prática para ver os votos nas urnas.” (G3, 36 anos, autônoma, SP)

Preocupação com fraudes e má gestão

Nos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) apareceram críticas consistentes à forma como os programas sociais são conduzidos. A percepção recorrente foi a de que esses benefícios, embora tenham caráter de assistência, acabam reforçando a dependência do Estado e incentivando práticas como a informalidade no trabalho. Para muitos, a ausência de contrapartidas e de políticas mais estruturantes gera um ciclo no qual parte da população permanece vinculada indefinidamente ao auxílio, em vez de conquistar autonomia econômica. Nesse sentido, tanto entre os bolsonaristas moderados quanto entre os eleitores flutuantes prevaleceu a demanda por fiscalização mais rígida e por mecanismos que garantissem que apenas os que realmente necessitam fossem contemplados, mas sem rejeitar ou negar a importância dos programas sociais em si.

No que se refere ao voto, os dois grupos revelaram uma preocupação com a legitimidade democrática. Apesar das críticas à dependência gerada pelos programas, houve uma concordância de que não seria justo ou aceitável restringir os direitos políticos dos beneficiários. A defesa da igualdade no exercício do voto foi entendida como um pilar da democracia, e qualquer tentativa de diferenciação entre cidadãos foi rejeitada como forma de discriminação.

"Eu acho que é uma boa atitude do governo, gás é caro e muito necessário. As críticas vem de pessoas que não recebem o benefício e gosta de desmerecer os programas do governo que vem beneficiar famílias de baixa renda. Todos devem ter os mesmos direitos políticos, afinal, somos todos brasileiros." (G2, 43 anos, professora, SP)

"Boa noite, programas sociais deveriam ser usado pra servir de suporte para população carente procurar uma forma de mudança de vida e não se escorar nesses auxilios. A respeito do direito creio que devemos ter todos os mesmos direitos."

"O benefício é bom, ainda mais sendo dado em material e não em dinheiro. Porém, deve ser fiscalizado com seriedade as pessoas que se encontram nesses programas sociais, para que se evite fraudes. A questão dos direitos, é relativa." (G3, 25 anos, contador, RJ)

Eu concordo com os benefícios concedidos pelo governo, pois tem recursos destinados exclusivamente para essa distribuição de renda. E quem recebe, deve sim ter os mesmos direitos políticos. Seria discriminação esses direitos ser diferentes. O que o governo tem que mudar urgente é a forma de distribuição e a fiscalização de cada família que tem direito. A maioria das famílias trabalham na informalidade para receber os benefícios e muitos tem renda alta, mas como não tem registro, recebem todos os benefícios que o governo oferece, deixando muitos que precisam fora da lista.” (G3, 45 anos, professora, MT)

Valor social do programa e alívio imediato das dificuldades

Nos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) prevaleceu a visão de que os programas sociais possuem relevância concreta na vida das famílias de baixa renda e cumprem um papel fundamental diante das desigualdades do país. As falas ressaltaram que medidas como a distribuição de gás garantem condições mínimas de sobrevivência, especialmente em contextos nos quais o custo de vida é elevado. Ao mesmo tempo, reconheceu-se também a necessidade de maior transparência e fiscalização, para assegurar que os recursos alcancem quem realmente necessita e evitar distorções na implementação.

Outro ponto de convergência foi a rejeição firme à ideia de restringir direitos políticos de beneficiários. Para os participantes desses grupos, qualquer proposta nesse sentido representaria retrocesso, discriminação e afronta à democracia. As falas enfatizaram que todos os cidadãos devem ter igualdade de participação, independentemente de receberem ou não assistência social.

"Só sabe quem passa por dificuldades como é difícil acabar o gás e não ter dinheiro pra comprar. Acho que a obrigação do governo é ajudar o povo. Eu só gostaria que houvesse mais vigilância sobre os benefícios e que também houvesse uma maneira de encaminhar as pessoas para o mercado de trabalho. Fora isso acho que toda ajuda é bem vinda para quem passa por dificuldades financeiras” (G4, 49 anos, artesã, CE)

"Eu assisti esta notícia e achei muito positiva, já foi tarde a decisão,agora é vibrar que os mais necessitados recebam está ajuda,e não tenha corrupção,claro que é uma oportunidade de ganhar mais popularidade dos pobres,e ganhar mais votos,o que importa é que cumpra o benefício do vale gás e de outros programas assistencial..." (G4, 51 anos, professora, RS)

"Vou dividir a minha resposta em duas partes, porque são dois assuntos diferentes e que requerem respostas distintas: 1- Sobre os programas sociais, são mais do que necessários. Em um país que tem o nível de desigualdade do Brasil, o qual se compara com alguns países mais pobres do mundo (lembrando que o Brasil é um país rico, sétima maior economia do mundo), é imprescindível que haja benefícios sociais para tentar equilibrar um pouco essa balança da desigualdade. Quem ganha mais, deve pagar mais, isso é o mínimo de justiça social. 2- Sobre quem ser beneficiário de programas sociais não poder votar ou ter parte dos seus direitos cancelados é um completo escarnio. É voltar lá para o século 19, no qual só podia votar quem fosse alfabetizado, porque na teoria “votaria melhor". Sabemos bem que no congresso nacional 99,9% dos políticos são ricos empresários, fazendeiros e donos de terra. Se com a classe baixa votando já é assim, imagine como seria se somente a classe média e alta pudesse votar, não teria nenhum tipo de representatividade e a democracia morreria." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"Boa noite! Acho um projeto interessante porque irá beneficiar o podre cidadão que realmente precisa. Não vejo como uma manobra de comprar votos, isso quem diz e a extrema direita. Também discordo da limitação dos direitos políticos. Isso está passando por cima dos direitos fundamentais de votar e ser votado.” (G5, 28 anos, gerente comercial, AM)

Pergunta 80
Uma entrevista com uma manifestante da direita, realizada durante os protestos de 7 de setembro, viralizou no Tik Tok. Nela, a entrevistada defende alguns pontos de vista sobre economia, política e meios de comunicação. Por favor, assistam ao conteúdo enviado a seguir e respondam: https://vm.tiktok.com/ZMAAHxc1y/ Vocês concordam com as opiniões da entrevistada? Vocês acham que a mídia é realmente emparelhada e comprada?
Deslegitimação da mídia tradicional

Nos grupos 1, 2 e 3 (bolsonaristas convictos, bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) prevaleceu uma crítica incisiva à mídia tradicional, marcada pela convicção de que os veículos de comunicação não exerciam mais um papel de neutralidade, mas atuavam de forma enviesada e comprometida com interesses políticos. Essa percepção convergiu para a deslegitimação das grandes emissoras, vistas como instâncias de manipulação, disseminação de informações falsas ou seletivas e responsáveis por mascarar aspectos da realidade. Em todos esses grupos, a mídia foi retratada não como mediadora confiável, mas como um ator político ativo que, ao escolher narrativas, influenciava diretamente a opinião pública. Assim, consolidou-se uma visão de descrédito generalizado, que reforçou a proximidade com a fala da entrevistada.

Outro ponto de convergência entre esses grupos foi o afastamento declarado ou implícito do consumo da mídia tradicional, interpretada como corrompida ou enviesada. A desconfiança foi acompanhada de um discurso que valorizava fontes alternativas de informação, ainda que sem consenso sobre quais seriam mais legítimas. O que se destacou foi o tom de rejeição, no qual a imprensa perdeu seu lugar de referência social e passou a ser vista como parte do problema político e social.

Apesar dessa aproximação, houve diferenças sutis entre os três grupos. Enquanto o grupo 1 (bolsonaristas convictos) foi mais homogêneo e radical na rejeição, qualificando a mídia quase exclusivamente como “mentirosa” e “comprada”, sobretudo nas pautas de defesa da esquerda, os grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) apresentaram nuances ao admitir que, mesmo enviesada, a imprensa ainda cumpria o papel de noticiar fatos relevantes com mais qualidade em seus conteúdos e formatos.

"Boa tarde ela só falou a vdd que a globo é um lixo só fala mentiras,aqui em cs tbm n̈ assistimos mais a globo faz mili anos que deixamos de assistir a globo lixo..." (G1, 57 anos, confeiteira, PE)

"Faz tempo que não assisto a Globo lixo, que não fala o que realmente acontece, e não dá fatos corretos, e está ganhando desse desgoverno para disseminar mentiras, e outra coisa destruir a mente limpa de nossas crianças. Concordo plenamente com o que a moça respondeu. Certíssima!" (G1, 64 anos, empresário, PR)

"É o que eu sempre digo, hoje só acompanho notícias por alguns sites, quase não assisto nada relacionado à política na TV aberta, não falo apenas da Globo, mas da imprensa brasileira em geral, que está financiada por esse governo corrupto e segue omitindo a verdadeira situação do Brasil." (G1, 45 anos, padeiro , PB)

"Sim estou de acordo com ela. Os dados favoráveis divulgados pela grande mídia não condizem com que vivemos no dia dia. Sempre vemos Miriam Leitão e companhia tentando justificar dados ruins do tipo: “a inflação subiu, veja como isso é bom”. Em relação as mídias alternativas também vemos outras mídias como por exemplo a Band News que também está sempre passando pano para os maus feitos do governo na economia." (G2, 43 anos, administradora, GO)

"Bom dia acredito que mais ou menos não é sempre que a mídia vai só para um lado mesmo nos maiores canais, porém claramente a gente consegue ver que alguns jornais tendem a mostrar notícias que dão mais vantagens para algum lado mas notícias grandes e de bastante conhecimento de todos acho que é noticiado sim, não importa o lado." (G2, 24 anos, suporte TI, DF)

"""Ela não falou nada que já não sabemos,mas isso não é só agora no governo Lula isso ocorre com todos os presidentes,em relação as mídia também elas favorecem quem as compra e só dão as notícias do seu políticos não são imparciais só parecem e usam a mídia para se atacarem e distorcer a verdade usando os podres dos adversários e dão até notícias falsas em propaganda, jornais e programas de tv,para manipular e formar opinião do povo." (G3, 41 anos, funcionária pública , GO)

"Bom Dia! Eu concordo plenamente com a fala da entrevistada, porque tem mídias e jornais passando uma realidade que não existe, eu não vejo melhorias em nenhuma parte da economia está tudo caro e quando um item abaixa outro item essencial vai as alturas, o endividamento só cresce, e tem jornais que passa a sensação que tudo esta melhorando." (G3, 45 anos, professora , MT)"

Uso crítico de múltiplas fontes

Nos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas), as respostas revelaram um distanciamento maior em relação ao discurso da entrevistada, já que a deslegitimação total da mídia tradicional não foi amplamente aceita. No grupo 4 (lulodescontentes), predominou uma visão mais equilibrada, que reconhecia vieses e distorções, mas também ressaltava a necessidade de exercitar a criticidade individual e de recorrer a múltiplas fontes para formar opinião. A imprensa foi entendida como imperfeita, porém ainda relevante, e rejeitou-se a ideia de que veículos alternativos ligados a campos políticos específicos fossem os únicos portadores da verdade. Assim, a crítica esteve presente, mas foi acompanhada por uma defesa da pluralidade de informações e da responsabilidade do cidadão em interpretar o noticiário.

No grupo 5 (lulistas), por sua vez, o tom foi mais heterogêneo, mas com forte presença de falas que contestaram abertamente a entrevistada. Vários participantes qualificaram seu discurso como incoerente, desinformado ou alienado, defendendo que tanto mídias tradicionais quanto independentes apresentavam vieses próprios. Embora alguns tenham concordado em parte com a crítica à parcialidade, outros enfatizaram que não havia favorecimento estrutural ao governo atual, apontando inclusive melhorias econômicas omitidas pela fala da entrevistada. Nesse grupo, portanto, a desconfiança na mídia não desapareceu, mas foi relativizada, dando espaço a críticas direcionadas ao próprio enquadramento da entrevistada e às fontes de informação que ela dizia consumir.

"""As mídias são um quarto poder e formadores de opiniões, mas a construção da nossa sociedade desde os primórdios é pautada na aceitação do que é exposto a ela como verdade, ela não questiona ou pesquisa por mais informações para então construir uma opinião concreta e reflexiva sobre um assunto levando em conta todos os lados envolvidos. Sobre a afirmação da mídia ser ou não comprada, o que posso dizer é que algo feito por pessoas se torna difícil não inserir ideologias pessoais e ser totalmente imparcial sobre tudo." (G4, 36 anos, instrutor de informática , SP)

"Acho que essa entrevista foi uma total desinformação. A mulher fala que determinada rede é parcial e que só fala um lado, mas as que ela citou consumir fazem a mesma coisa. Falam o que o seu público quer ouvir e eles não se dão ao trabalho de pesquisar a realidade. A realidade é que quem quer realmente ser imparcial vai pesquisar em vários lugares para só assim emitir uma opinião baseada em dados reais." (G4, 32 anos, engenheiro mecânico , BA)

“desculpa, mas como pode pessoas que estudaram, tem uma condição de vida boa, serem tão burrinhas desse jeito? se você não for alienado igual os bolsonaristas, verá que a mídia nunca favoreceu o Lula, inclusive houveram muitas críticas quanto ao posicionamento dos perfis do governo federal, eles sempre foram ruins de comunicação digital/mídia e etc, nos últimos dias que venho notando uma melhora quanto à isso, mas favorecimento por conta das mídias, nunca exisitiu.

sei que não foi perguntando, mas irei responder as demais afirmações dela. primeiro que basta ir ao mercado para notar a queda imensa no preço dos alimentos, pelo menos aqui onde moro a cartela de ovo que estava custando 30,00, hoje está por 9,00, 13,00, e etc. e isso não é só um exemplo, tivemos vários produtos que baixaram, a gasolina abaixou, carne baixou, arroz baixou, enfim… a grande questão é que eles não querem enxergar, pq são pessoas que já estão alienadas e acostumadas com a vida de mentira do bolsonarismo, é triste de ver. ” (G5, 27 anos, enfermeira, PE)

"Não concordo pela fala dela dizendo que o país está quebrado e tudo caro. Citando um exemplo: No caso da gasolina na cidade de Manaus-Am o que deixa o preço mais caro é o ICMS do governo estudal entre outros produtos. Em relação do meio de comunicação das tv e blogs está dividido politicamente. Mas não posso dizer que A ou B recebe direito do Governo Lula para transmitir apenas coisas boas. Como tem outras blogs e jornais que puxa a Sardinha para lado Bolsonaro. Eles estão loucos querendo anistia criminoso que esta se passando por coitadinho com medo da cadeia.” (G5, 28 anos, gerente comercial , AM)

Monitorando a desinformação

Durante o período em que os grupos discutiram a questão sobre o assassinato do ativista político de extrema-direita Charlie Kirk, foram enviados quatro vídeos no grupo de bolsonaristas convictos. Predominaram materiais que mesclavam fatos com enquadramentos distorcidos e narrativas conspiratórias, sobretudo aqueles que sugeriam perseguições contra pessoas e políticos de direita. Os trechos de desinformação concentraram-se em dois dos quatro vídeos.

O primeiro trazia a opinião do influenciador Paulo Baltokoski (@paulobaltokoski) sobre a repercussão do caso. Ele criticava de maneira veemente a postura da Globo na cobertura, alternando entre uma acusação de “parcialidade” da emissora e uma narrativa especulativa de que imprensa e universidades públicas estariam submetidas a doutrinação de esquerda. Nesse enquadramento, afirmava que figuras conservadoras, como Charlie Kirk, seriam rotuladas como extremistas apenas por suas posições. Embora não fosse possível classificar o material como integralmente falso, a estratégia utilizada ficou evidente: combinar fatos com afirmações não comprovadas e interpretações enviesadas.

O segundo vídeo, de conteúdo alheio à pergunta inicial, mostrava declarações do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), divulgadas pela influenciadora Luuh Motta (@direita_unida_brasileira). O relato omitia trechos centrais — como as ofensas diretas a Jorge Kajuru — e acrescentava especulações sobre suposta proximidade de Vanderlan Cardoso com o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, apresentava de forma enganosa que as acusações seriam “fabricadas”, embora o próprio Gayer tivesse admitido os xingamentos em julgamento recente. As afirmações sobre a relação entre Rodrigo Pacheco e Moraes não foram acompanhadas de qualquer evidência, permanecendo no campo de alegações não verificáveis.

Os outros dois vídeos consistiam em uma matéria da SP-TV sobre o assassinato do ex-delegado Rui Ferraz Fontes e em uma encenação divulgada por Gustavo Gayer e Paulo Souza. Nela, um personagem identificado como “de esquerda” agredia violentamente outro, apresentado como de direita e defensor do debate pacífico. Embora não contivessem desinformação, esses materiais tinham caráter sensacionalista e inflamatório, com forte apelo emocional, reforçando a analogia ao caso Charlie Kirk e corroborando as percepções já manifestadas pelos participantes.

Vídeo de Paulo Baltokoski:

“O Fantástico afirmou na reportagem de ontem que é mais um exemplo do aumento na violência política no país e citou o caso de uma deputada democrata, ou seja, de esquerda de um governador também democrata e por fim brevemente o atentado contra Donald Trump no ano passado” / “A Globo escolheu omitir atentados em todo o mundo nos últimos anos.” / “Porque essa mesma imagem de extremista e consequentemente de alguém perigoso que a Globo colou em Charlie Kirk após a sua morte foi promovida ao longo dos anos talvez de forma até pior por grande parte da imprensa americana também. Assim como essa mesma imprensa militante nos Estados Unidos, no Brasil e no resto do mundo. Classifica qualquer tipo de conservadorismo hoje como extremista. [...] Enquanto isso, essa Mesma imprensa normaliza o extremismo de esquerda.” / “Mas essa doutrinação não está só na imprensa e só nos discursos de políticos como o Lula. Assim como o jornalismo foi ocupado por uma grande de militantes ideológicos que distorcem completamente a função, o meio acadêmico também. Não podemos generalizar, é claro, mas quem frequentou uma universidade sabe bem do que eu estou falando. Alguns professores fazem questão de distorcer a história e ensinar aos acadêmicos apenas a versão que eles consideram a correta”

Vídeo de Gustavo Gayer:

“É isso mesmo, não é brincadeira. Eu estou prestes a ser caçado, condenado até cinco anos de prisão, posso sim ser preso.” / “Porque se o Rodrigo Pacheco fosse reeleito presidente do Senado o Alexandre de Moraes continuaria blindado, as perseguições continuariam, as prisões ilegais, a censura, a ditadura iria avançar.” / “’Xingado de vagabundo, senador aciona STF contra deputado bolsonarista’, peraí primeiro que ele não é um senador bolsonarista, ele é um senador do centrão que tem etiqueta de preço, ele não acionou o STF, ele fabricou uma acusação pra cair na mão do que agora a gente reconhece que é o parceiro dele Alexandre de Moraes. Ele falou por eu ter chamado ele de vagabundo eu estava atentando contra o estado democrático de direito e abolição do estado democrático por meios violentos.”

Respostas aos vídeos 3 e 4:

"""Boa noite

O extremista de esquerda, que a imprensa agora tenta de todas as maneiras desvincular da esquerda.

Só que esqueceram de combinar com o psicopata, pois ele além de ter escrito nas munições, palavras de ordem ligado aos antifas (grupo este tbm vinculado à esquerda) segundo seus próprios pais, nos últimos 2 anos após adentrar faculdade havia se radicalização ao extremo.

Não adianta querer esconder seus crimes.

Basta pegar os últimos anos e ver qual espectro político sofreu os piores atentados ...

2018 - facada em Bolsonaro

2024 - trump 2x tentativa de homicídio a tiros

2025 - pré candidato da Colômbia morto a tiros

2025 - Charlie Kirk morto a tiros numa palestra

Enquanto isso imprensa, Lula e STF inventam uma falsa trama de atentado para querer equiparar ... que piada" (G1, 54 anos, músico, RS)

"Esquerda executou mais um" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)

Considerações finais

No que toca à primeira questão, houve consenso quanto à gravidade do episódio e reconhecimento da violência política como fenômeno crescente, as interpretações variaram em relação às causas e responsabilidades. Para a maioria dos grupos, o assassinato não foi visto como um caso isolado, mas como reflexo de um cenário mais amplo de intolerância, no qual diferenças ideológicas passaram a justificar agressividade e a fragilizar a convivência democrática. As divergências residiram na forma de enquadrar o episódio: os bolsonaristas convictos atribuíram a violência exclusivamente à esquerda, articulando a narrativa a uma percepção de perseguição e ameaça contra a direita; já os grupos centrais enfatizaram a intolerância e a radicalização política, dirigindo críticas tanto a lideranças quanto ao ambiente social que favorece o extremismo. Entre os lulistas, a pluralidade interna foi maior, oscilando entre a ideia de uma escalada global da violência, críticas à cultura armamentista dos Estados Unidos e até rejeição à própria figura da vítima.

Na questão sobre o Programa Vale-gás, destacou-se novamente o isolamento do grupo de bolsonaristas convictos, cujo discurso defendeu sua rejeição, associando a iniciativa à manipulação eleitoral, chegando ao ponto da defesa da exclusão de direitos políticos dos beneficiários. Entre bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes, embora também houvesse críticas quanto à dependência e à informalidade geradas pelos auxílios, prevaleceu o reconhecimento de sua relevância e a defesa explícita da manutenção do direito de voto como parte essencial da democracia. Já nos grupos progressistas – lulodescontentes e lulistas – predominou a visão favorável aos programas sociais, entendidos como instrumentos de justiça social e de alívio imediato das necessidades básicas. Esses grupos também reforçaram, de maneira enfática, que qualquer tentativa de restringir direitos políticos seria inaceitável e contrária ao princípio da igualdade.

As respostas sobre os meios de comunicação revelaram um padrão distinto daqueles observados nas questões anteriores. O debate não se restringiu à concordância ou discordância em relação à entrevistada, mas expôs nuances sobre como cada grupo percebia a função social da mídia. De modo geral, prevaleceu a percepção de que os veículos de comunicação não eram plenamente imparciais e atuavam com algum grau de viés, o que alimentava a desconfiança em relação à sua legitimidade. Nos três primeiros grupos (bolsonaristas convictos, bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes), essa percepção apareceu de forma mais radical, com forte rejeição e deslegitimação da mídia tradicional, em sintonia com a fala da entrevistada. Já nos grupos lulodescontentes e lulistas, embora a crítica também estivesse presente, ela foi relativizada: os participantes reconheceram a imprensa como falha, mas ainda necessária, e destacaram a responsabilidade individual do público na filtragem das informações. Ademais, muitos participantes avaliaram as declarações da entrevistada como distorcidas e baseadas em informações inverídicas.

Distribuição da Participação

As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.

O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.

O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.

Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.

O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.

Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.

O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.

Equipe MDP

Carolina de Paula – Diretora geral

Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.

João Feres Jr. – Diretor científico

Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).

Francieli Manginelli – Coordenadora de recrutamento

Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.

André Felix – Coordenador de TI

Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.

Vittorio Dalicani – Analista Jr.

Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, pesquisador do INCT ReDem e dos Grupos de Pesquisa NUSP e Observatório das Elites, vinculados à UFPR. Tem como interesses de pesquisa representação política parlamentar e metodologia científica. Possui experiência com a utilização de Inteligência Artificial na pesquisa cientifica, bem como na estruturação e análise de bancos de dados prosopográficos.

INCT ReDem

O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem) é um centro de pesquisa sediado no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), financiado pelo CNPq e pela Fundação Araucária.

Reunindo mais de 50 pesquisadoras(es) de mais de 25 universidades no Brasil e no exterior, o ReDem investiga, a partir de três eixos de pesquisa (Comportamento Político, Instituições Políticas e Elites Políticas) as causas e consequências da crise das democracias representativas, com ênfase no Brasil.

Sua atuação combina metodologias quantitativas e qualitativas, como surveys, experimentos, grupos focais, análise de perfis biográficos e modelagem estatística, produzindo indicadores e ferramentas públicas sobre representação política, qualidade da democracia e comportamento legislativo.

O objetivo central do ReDem é gerar conhecimento científico de alto impacto e produzir recursos técnicos que auxiliem cidadãos, jornalistas, formuladores de políticas e a comunidade acadêmica a compreender, monitorar e aperfeiçoar a representação política democrática no Brasil.


Warning: Undefined array key "IdPaginaRelatorio" in /var/www/pomt/releases/med-prod-20250820115121/htdocs/relatorio/relatorio.php on line 299
Leia outros Relatórios do MDP

Declarações de Flávio Bolsonaro; Reforma da estabilidade dos servidores públicos; Críticas ao governo Lula.

Manifestações anti-PEC da Blindagem; Decisões prioritárias do Congresso; Declarações de Trump

Declarações de Tarcísio de Freitas; Reações às falas dos Ministros; Condenação de Jair Bolsonaro

Expectativas sobre Julgamento de Bolsonaro; Pauta da Anistia no Congresso; Percepções sobre o Julgamento

Fiscalização das emendas parlamentares; PEC da blindagem; Megaoperação

Prisão de Hytalo Santos; Saída do país da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto; Áudios de Silas Malafaia

Mudanças na CNH; Vídeo de Felca; Sanções dos EUA ao Mais Médicos.

Manifestações pró-Bolsonaro; Prisão de Bolsonaro; Motim de Deputados Bolsonaristas

Denúncia contra Nikolas Ferreira; Medida de ajuda a refugiados; Imposição de Lei Magnitsky

Revogação dos vistos americanos de ministros do STF; Atitudes de Eduardo Bolsonaro; Alckmin e negociações sobre taxação

Entrevista de Lula; Veto de Lula ao aumento de deputados; Medidas cautelares contra Bolsonaro

Percepção de pobres x ricos; Implanon no SUS; Taxação de Trump

Vídeo sobre Imposto; Substituto de Bolsonaro; Comunicação da Direita e Esquerda

Infraestrutura e falhas governamentais; Resgate de Juliana Marins; Anulação de Decreto (IOF)

Ataques de Israel; Atuação do governo na economia; Papel social do governo

CLT; Interrogatório de Bolsonaro; Audiências de Ministros no Congresso

Política migratória dos EUA; Câmeras corporais nas fardas; Condenação de humorista.

Imagem de Janja; Ataques a Marina Silva; Programa Mais Especialistas

Responsabilidade pela Segurança Pública; Programa SuperAção SP; Anistia a Dilma Rousseff

Número de Deputados Federais; Mídia e INSS; CPI das BETS

Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia

Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção

Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua

Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão

Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump

Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual

Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.

Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.

Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras

Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.

Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.

Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia

Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas

Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.

Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.

Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores

Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer

Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares

CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher

Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados

Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam

Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto

Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane

Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida

Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais

Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas

Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais

ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro

Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal

Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet

Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula

Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista

Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro

Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia

Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar

Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904

Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares

Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News

Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações

Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas

SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente

Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas

Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes

Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura

Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid

Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura

#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres

Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos

Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro

#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró

#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula

Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM

Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa

Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal

Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos

#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana

Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF

#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis

Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto

#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM

Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro

Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro

GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança

Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio

Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar

Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno

Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo

Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS

O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF

Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas

Relatório #19 MED

ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS

Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula

Bolsa família, Laicidade do Estado e MST

Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma

Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola

Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula

Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista

Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro

Julgamento, Cid e políticas sociais

Valores: Marcha, Parada e Aborto

Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro

Monitor da Extrema Direita