O Monitor do Debate Público (MDP) deriva do Monitor da Extrema Direita (MED). O escopo original, restrito a grupos focais de bolsonaristas convictos e moderados, foi expandido mediante critérios de seleção mais sofisticados, estruturando cinco grupos que cobrem a maior parte do espectro ideológico da população brasileira atual:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno e aprovam as invasões de 08/01.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno e desaprovam as invasões de 08/01.
G3 – Preferências Flutuantes: não votaram em Lula nem em Bolsonaro no primeiro turno e anularam ou votaram em branco no segundo turno.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão.
Dessa maneira, o Monitor do Debate Público (MDP) capta um espectro bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que orientam o comportamento político no Brasil comtemporâneo.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduz a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, gera resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm no seu cotidiano.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar narrativas, argumentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não devem ser entendidos como dotados de validade estatística, mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência prévia com a divulgação dos resultados da pesquisa, desde que respeitado esse anonimato.
Entre os dias 1° a 7/12, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo do período, três temas foram abordados: i) alterações nas leis ambientais; ii) divergências nos posicionamentos políticos de Michele Bolsonaro; iii) combate ao feminicídio.
Ao todo, foram analisadas 155 interações, que totalizaram 6.785 palavras
| Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Leis ambientais | Os membros do grupo defenderam leis ambientais mais rígidas, mas com forte desconfiança do governo e das instituições responsáveis por aplicá-las. O grupo atribuiu a ineficiência da gestão ambiental à corrupção do atual governo. | Apoiaram leis rígidas, porém enfatizaram que sem fiscalização e punição efetiva elas não teriam impacto real. O problema central foi percebido como falta de monitoramento técnico, mais do que a lei em si. | Defenderam rigidez absoluta das leis ambientais, associando preservação à sobrevivência humana. A flexibilização foi vista como ameaça grave às próximas gerações e ao equilíbrio da natureza. | O problema central foi percebido como falta de aplicação das leis. A maioria adotou postura contrária à flexibilização, criticou o Congresso e defendeu o aumento da fiscalização e punição real. | O grupo rejeitou totalmente a flexibilização e associou o PL a retrocessos ambientais graves, defendendo leis mais duras. Também sustentou que a solução depende de representantes políticos comprometidos. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com os grupos originais de pertencimento. |
| Posicionamento dos Bolsonaro | O grupo valorizou a autonomia de Michelle Bolsonaro, interpretando sua postura como firme, correta e coerente com os valores da direita. As críticas a Ciro Gomes reforçaram a defesa de distância de alianças externas ao campo bolsonarista. | Os participantes defenderam que Michelle tivesse autonomia, mas com respeito às estratégias e diretrizes partidárias. Para eles, a atuação deveria equilibrar posicionamento próprio e responsabilidade política. | O grupo enfatizou a legitimidade da autonomia feminina, vendo a atitude de Michelle como afirmação de voz própria diante de tentativas de controle masculino. | Houve rejeição à família Bolsonaro, classificada como oportunista e desunida, vendo o caso como disputa por visibilidade e benefícios. A autonomia de Michelle foi interpretada como estratégia individual, não como liderança legítima. | Todos rejeitaram o grupo político, lendo o conflito como desorganização e enfraquecimento da direita. A autonomia de Michelle foi vista como irrelevante ou oportunista, mas muitos defenderam seu direito de se posicionar. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com os grupos originais de pertencimento. |
| Combate ao feminicídio | O grupo defendeu soluções centradas no punitivismo extremo (prisão perpétua e punição proporcional), associando o feminicídio à impunidade e responsabilizando o governo atual por omissão e hipocrisia. Alguns participantes ironizaram discursos oficiais, desacreditando a legitimidade da pauta. | A impunidade foi avaliada como causa central do feminicídio, com os participantes defendendo penas mais duras e maior eficácia das leis vigentes. Parte do grupo complementou essa visão com a necessidade de educação preventiva e conscientização para que mulheres identifiquem riscos e denunciem. | O grupo articulou duas possibilidades paralelas: defesa da educação e transformação cultural como forma de combater o machismo e imposição de punições rígidas diante da ineficácia de medidas protetivas. | A maioria reconheceu o feminicídio como expressão de posse e domínio masculino, exigindo simultaneamente rigor penal e políticas de proteção e acolhimento. O grupo criticou a falha do Estado em oferecer suporte e denunciou a fragilidade das medidas protetivas. | As respostas combinaram demandas por punição rigorosa associadas a propostas de mudança estrutural e cultural, como regulação de mídias, igualdade de gênero e presença feminina no poder. | Entre os participantes evangélicos dos cinco grupos a justiça forte e exemplar apareceu como modo moral de proteção às mulheres e contenção da violência. |
Os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos), assim como os participantes dos demais grupos, apresentaram, de modo geral, uma forte inclinação a favor de leis ambientais mais rígidas, expressando preocupação com o desmatamento, a perda de recursos naturais e a fragilização de órgãos de proteção. As falas indicavam a percepção de que o meio ambiente vinha sofrendo uma deterioração contínua e que a legislação existente não era suficiente para conter abusos. O discurso predominante sustentou a necessidade de maior fiscalização, punições mais severas e preservação dos territórios indígenas, entendidos como fundamentais para a proteção ambiental.
Ao mesmo tempo, o grupo demonstrou, de odo exclusivo, oposição contundente ao governo federal, atribuindo à atual gestão a responsabilidade pela fragilidade da política ambiental e pela incapacidade de implementar leis rigorosas de proteção. As falas revelaram que os participantes associavam o governo à corrupção, à omissão e ao favorecimento de interesses contrários à preservação, enquanto o Congresso foi mencionado de forma mais positiva, como um contraponto capaz de barrar decisões consideradas prejudiciais ao meio ambiente. Dessa forma, o debate sobre o licenciamento ambiental não foi interpretado prioritariamente como uma disputa institucional, mas como evidência da desconfiança do grupo em relação ao Executivo, percebido como o principal agente de retrocesso ambiental.
"Sou favorável a leis ambientais extremamente rígidas, mas isso não existe e talvez nunca existirá, principalmente enquanto estamos no comando da esquerda." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
"Eu sou a favor de leis severas preservar a natureza é muito importante, é o pulmão do mundo, as matas, florestas, mas vindo desse desgoverno não vejo nada de fazerem coisas boas para o meio ambiente, só querem encher os bolsos. Bando de comunistas!" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Boa noite, se o congresso e o senado estão a favor e o Lula contra, fico com o congresso, não confio nesse governo que só sabe roubar nosso país. Mas desde que sejam leis que protejam nossas riquezas naturais. Não tem como confiar num governo que não tem compromisso nenhum com o Brasil, então eu apóio a decisão do congresso e do senado." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
"Aqui no Brasil existe muita omissão, muita ilegalidade disfarçada. Muitas e muitas ong's que nada fazem de fato, mas que sugam um dinheiro alto. Se tratando de direita, fazem um vendaval. Se tratando de esquerda, são bem pagos e calados. Sou favorável a leis ambientais extremamente rígidas, mas isso não existe e talvez nunca existirá, principalmente enquanto estamos no comando da esquerda." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
Os participantes dos grupos 2, 3 e 4 (bolsonaristas moderados, preferências fluturantes, lulodescontentes) compartilharam uma percepção convergente de que a proteção ambiental exige leis rigorosas acompanhadas de mecanismos eficazes de fiscalização e punição. Predominou a ideia de que o desmatamento e a degradação ambiental já apresentam consequências visíveis e que a flexibilização apenas ampliaria danos futuros, afetando clima, biodiversidade, qualidade de vida e o bem-estar das próximas gerações. Esses grupos trataram a preservação como necessidade urgente, associada à sobrevivência humana e ao equilíbrio ecológico, defendendo que regras severas serviriam como freio indispensável aos impactos causados pela exploração indiscriminada de recursos naturais.
Ao mesmo tempo, os três grupos apontaram que a simples existência de leis não garante proteção sem fiscalização efetiva e responsabilização de infratores. A ineficiência dos órgãos ambientais, a politização do tema e a influência de interesses econômicos foram percebidas como entraves que fragilizam a aplicação da legislação. Por isso, a demanda por normas rígidas veio acompanhada de expectativas de um Estado mais técnico, com capacidade de monitoramento, punição exemplar e independência diante de pressões do agronegócio e de grandes empreendimentos.
"Eu sou a favor de leis mais rígidas. Mas independente de ser rígido ou não, o desmatamento sempre ocorre em qualquer governo. Na gestão atual ele está acelerado, e ninguém comenta sobre isso. O mais importante do que criar a lei, é fazer um monitoramento eficaz (com apoio e investimento em tecnologia) e punição necessária… e isso não tem sido discutido." (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
"No Brasil a questão ambiental tem que ser mais "isenta" sem politicagem de um lado ou de outro. Tem também que aumentar a fiscalização" (G2, 38 anos, professor, SP)
"Não apoio flexibilização, apoio regras rígidas,natureza é vida é sem ela sem o oxigênio que provém dela não conseguiremos viver,então quando tiver gente um dia suplicando para respirar um ar puro vai dá a importância de preservação e cuidados que a fauna é flora precisa. Então é algo sério que pode custar a nossa vida e a vidas dos nossos netos e filhos. Então quanto mais rígida as regras sobre o meio ambiente. Agronegócio só pensa em dinheiro nunca em preservação de nada." (G3, 30 anos, diarista , TO)
"Não assisti nada sobre isso mas,precisa sim leis mais duras punições,xilindro sei lá como punir está cambada de ordinários não dá para afrouxar espero que os órgão competentes vejam que isso é pra ontem...." (G4, 51 anos, professora, RS)
"Deveriam haver mais leis rigorosas a respeito do licenciamento ambiental. O Agro já tem dinheiro demais e ainda querem terras que deveriam ser preservadas. Não deveriam ser aceitos obras que venham destruir o meio ambiente." (G4, 49 anos, artesã, CE)
O grupo demonstrou apoio unânime a leis ambientais mais rígidas, associando a flexibilização ao risco de destruição irreversível dos recursos naturais e à piora da qualidade de vida. As falas caracterizaram a proposta do Congresso como uma ameaça generalizada, capaz de acelerar o desmatamento, eliminar mecanismos de proteção e fragilizar ainda mais o licenciamento ambiental. A defesa de regras severas apareceu vinculada à própria sobrevivência humana, ao equilíbrio climático e à continuidade da produção econômica, especialmente no agronegócio, que foi interpretado como dependente de um ambiente preservado.
Ao mesmo tempo, os participantes associaram a piora ambiental à atuação dos representantes políticos e à ausência de compromisso com o interesse coletivo. O Congresso foi descrito como movido por interesses privados, pouco técnico e distante da ideia de proteção socioambiental. A solução para o problema, portanto, não se resumiu ao endurecimento da legislação, mas também ao fortalecimento da representação política, à escolha de candidatos comprometidos com a pauta ambiental e à mobilização social contra retrocessos. Nesse sentido, a preservação apareceu como resultado não apenas de normas rígidas, mas de um alinhamento político que colocasse o meio ambiente como prioridade.
"A PL já era ruim, ofensiva e devastadora mesmo com os vetos do presidente, pois deixava passar várias brechas para que projetos nocivos ao meio ambiente fossem aprovados dentro da lei. Agora, sem os vetos ele fica ainda pior, é um verdadeiro pesadelo que o Congresso não entenda que sem água, sem arvores, sem chuvas, não haverá sobrevivência possível e o agro não terá para que vender suas comodities. Vários especialistas, ambientalistas, estudiosos já alertaram que se essa PL foi realmente colocada em ação não vai sobrar nada no Brasil daqui 10, 15 anos. Serão projetos sem licensiamento, sem áreas de proteção, sem regras para o descarte de materiais químicos, sem absolutamente nada que proteja o nosso já frágil meio ambiente. Eu apoio mais protestos para que esse absurdo seja revertido, em prol de todos nós que vivemos no Brasil." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"O grande problema além de tudo é internacional, e é até ruim para exportar produtos, inclusive receber financiamento externo. Nunca vi tantos parlamentares tão ruins, fora a nossa qualidade de vida, e o pior, o agro pouco dá lucros para o País. Muitas benesses para pouco retorno ou quase nenhum. Não emprega, não gera imposto entre outras coisas. Não tem nenhum Patriota no Congresso e no Senado, todos entreguistas, principalmente os que se dizem patriotarios." (G5, 61 anos, aposentada, PR)
"isso não tem o menor nexo, parece que todo mundo desse partido é burro. se acabar com o meio ambiente viveremos do que exatamente? se até pra respirar precisamos que a saude ambiental estaja boa. sinceramente, é inacreditável. eu sou afavor de leis MUITO rigorosas, e de penas mais rigorosas ainda para quem descumprir-las." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
Entre os participantes dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados), a autonomia demonstrada por Michelle Bolsonaro foi interpretada como parte de um movimento legítimo dentro da própria direita. Em ambos os grupos, sua postura foi vista como firmeza diante de alianças consideradas incoerentes, principalmente quando envolviam atores externos ao campo bolsonarista. A discordância pública com o partido ou com figuras próximas da família foi tratada como defesa de princípios e valores, reforçando a ideia de que sua atuação não representaria rebeldia, mas coerência estratégica com o projeto político ao qual estaria vinculada.
Ao mesmo tempo, o grupo 2 (bolsonaristas moderados) mostrou maior preocupação com os limites dessa autonomia, entendendo que ela deveria se articular com diretrizes partidárias e estratégias eleitorais específicas, enquanto o grupo 1 (bolsonaristas convictos) valorizou de forma mais direta a independência da ex-primeira-dama.
"Eu acho que a Michele agiu correto, esse Ciro Gomes bipolar, que vai com quem paga mais, não gosto dele é arrogante e ignorante, e se a Michele agiu dessa forma é porque o marido também pensa do mesmo jeito, o Carlos Bolsonaro não gosta da Michele, normal isso em família, com eles não seria diferente, acredito que estão no mesmo propósito e logo vão se acertar, o objetivo é tirar nosso capitão e os reféns patriotas da cadeia, é normal haver divergências, confio na Michele e sei que não faria nada pra prejudicar nosso presidente Bolsonaro."" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
"Eu estou acompanhando o caso, e acredito muito na Michele Bolsonaro, ela foi sincera e disse a verdade, Ciro Gomes não é confiável de jeito nenhum. Eu acho sim, que Michele deve seguir com autonomia, afinal tenho a plena certeza de que Jair Bolsonaro confia no que ela faz. Ela tem voz e ponto!"" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"A Michelle está certíssima! A esquerda costuma falar um do outro, mas dali a pouco, 💰💲💰💲💰💲💰💲💰💲💰💲💰 está falando mais alto. Michelle tem caráter e os valores dela são inegociáveis! Bolsonaro jamais apoiaria e Michelle jamais apoiaria um ser que já vi vídeos dele bêbado e drogado pelas ruas, procurando confusão. Jamais apoiaria um ser, que deu ao marido dela o título de ""genocida"". Ciro entrou com ação contra Bolsonaro, alegando abuso de poder político e uso da máquina pública, inventou mentiras para barrar Bolsonaro eleitoralmente pela via jurídica, dizendo que ele feriu regras democráticas e deveria ser impedido de concorrer. Michelle apoiar Ciro Gomes, seria igual Lula e Alkimin. O PL já suspendeu a aliança com Ciro Gomes. Lembrando que o PL só ganhou destaque, por conta de Jair Messias Bolsonaro, que de abandonar o PL, já era para esse partido. Lembrando tbm, que por conta de Alexandre de Moraes, PL deixou de pagar Bolsonaro.""* (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
"Realmente aparenta haver alguns conflitos na família Bolsonaro, especialmente agora com a “ausência” do Bolsonaro. A Michele deve sim ter autonomia em sua decisão, mesmo que seja contra os filhos de seu marido. Opiniões diferentes sempre causam discórdia em qualquer situação. No Estado do CE, o PL não tem tanta força assim, então eu acredito ser melhor somar junto ao PSDB para derrotar o PT no Estado. O Ciro fez duras críticas em relação a segurança pública do Estado. Apontar é fácil, vamos ver se ele ajuda a encontrar caminhos para resolver, caso seja eleito governador do Estado." (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
"A questão não é agir com autonomia mas sim fiel aos princípios que sempre pregou. Michelle fez o papel que todos esperam de uma boa esposa, defendeu seu marido de alguém que sempre buscou difamá-lo. A repercussão do assunto a favor de Michelle reverberou com tanta força, que tanto os filhos como o partido voltaram atras. Entendo que de agora em diante o partido trará a ex-primeira dama para as mesas de negociação antes de tomarem a iniciativa de alianças polêmicas." (G2, 43 anos, administradora, GO)
As opiniões do grupo 3 (preferências flutuantes) demonstraram uma defesa marcada da autonomia feminina, interpretando a atuação de Michelle Bolsonaro como expressão legítima de independência diante de figuras masculinas do mesmo campo político. As falas valorizaram o direito de posicionamento próprio e rejeitaram a ideia de submissão a decisões impostas por marido ou filhos, dando destaque ao gesto de “pensar por si” e de se posicionar publicamente no ambiente político. Assim, a autonomia foi tratada não apenas como estratégia partidária, mas como afirmação de voz e identidade feminina no debate público.
Ao mesmo tempo, algumas falas ampliaram essa interpretação, associando os conflitos familiares a dinâmicas de gênero percebidas como autoritárias ou machistas. A reação dos enteados foi lida como tentativa de silenciamento, reforçando a leitura de que a atuação de Michelle enfrentaria resistência justamente por desafiar hierarquias masculinas. Nessa perspectiva, sua tomada de posição foi entendida como ruptura com padrões que manteriam mulheres em papéis secundários, sendo vista como atitude coerente e necessária para ocupar espaço político de forma legítima.
Participantes dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) também defenderam o direito das mulheres em terem suas vozes e opiniões ouvidas, mas, nesses grupos, essa não foi a narrativa mais significativa.
"Acompanhei as noticias, e acho que ela deve continuar a agindo com autonomia sim, colocando a sua opinião e mostrando que sabe pensar por si só, e não somente por ser a ex primeira dama que tem que aceitar calada o que impõem a ela, tem que mostra sim que a mulher também tem voz e pode discordar do que não lhe agrada dentro da política."" (G3, 35 anos, atendente, RJ)
"Boa tarde, também acompanho pouco, mas acho sim que ela precisa ter autonomia e falar o que pensa. Essa família é super machista, então não me surpreende em nada eles quererem calar ela. Não tem respeito por ninguém, nem mesmo pela própria mãe!" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"Bom dia! Não sabia dessa marmota aí, Michele deve sim ter autonomia, uma mulher não deve se submeter a machistas que já demonstraram que não pensa no povo é em sim, a opinião dela deve ser suprema ainda mais querendo concorrer as eleições." (G3, 30 anos, diarista, TO)
"Eu estou acompanhando, e acho que ela tem o direito de começar a seguir seu próprio caminho e ter autonomia com suas falas e posicionamentos." (G3, 45 anos, professora, MT)
Nas percepções dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas), a autonomia de Michelle Bolsonaro não foi vista como expressão legítima de liderança, mas como parte de um jogo de interesses marcado por oportunismo e busca de benefícios pessoais. A atuação da ex-primeira-dama apareceu associada a um ambiente familiar considerado desorganizado, hipócrita e movido por disputas por visibilidade, sugerindo que seus conflitos com os filhos do ex-presidente não representariam diferenças políticas reais, mas tentativas de ocupar espaço em meio ao enfraquecimento do clã. Assim, o protagonismo assumido por Michelle não foi interpretado como construção política consistente, mas como estratégia de sobrevivência em um grupo que buscaria manter influência mesmo em crise.
Ao mesmo tempo, esses grupos expressaram indiferença ou indisposição em levar o episódio a sério, caracterizando o conflito como espetáculo e motivo de desgaste para a própria direita. Os dois grupos descartaram sua atuação como algo proveitoso, desejando que ela e toda a família se afastassem da política, reforçando a ideia de que o episódio apenas confirmaria o esgotamento da força simbólica e eleitoral do bolsonarismo.
"Está família e só de fachada todo mundo sabe que os filhos do ex presidente não suporta a madrasta e vice-versa e quanto a ex primeira Dama ela só quer palco tá querendo uma boca livre na política igual o marido dela o mais triste é que ainda tem gente que dá importância para essa Senhora que só quer aparecer para ser lembrada no dia da eleição se depender do meu voto ela é a família dela morreria de fome mas tem muita gente que tem pena deles e acreditam no que eles falam e uma pena a e quanto seguir ou não com autonomia vai lavar um tanque de roupas ou cuidar do seu marido que é mais vantagem para ela do que ficar enchendo o saco na política afff já deu dessa família" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)
"Essa família não para neh... Td semana eh um assunto novo... tudo atrás do biscoito do bozzo.... não acompanhei esses acontecimentos e nem acompanharia... isso me dá nojo"" (G4, 41 anos, farmacêutico, PE)
"Eu não gosto dessa família Bolsonaro,pois acredito que eles só querem se beneficiar. Ficar sempre nessa mamata do governo,então espero que eles saiam de todos os cargos que estão e a Michele vá procurar uma lavagem de roupa. Porque eles só brigam em benefício próprio."" (G5, 49 anos, artesã, CE)
*"""Eu confesso que só dou risada de tudo o que acontece no clã dos Bolsonaros, que eles paguem por tudo o que cometeram e que a justiça seja feita com cada um dos filhos. Sobre a Michele, apesar de eu odiar todos os posicionamentos dela, está claro que ela é a mais inteligente dentro daquela casa. Consegue fazer as suas estratégias e usar da posição de ex primeira dama para obter aliados e se manter dentro da cena política, mesmo sem ter sido eleita para nenhum cargo em toda a sua vida. Eu defendo total autonomia para ela, mesmo que não queira que ela seja eleita, pelo contrário, gostaria de vê-la fora da vida pública, pois suas ideias são arcaicas e retrogradas.""* (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"por mais que deveria fazer se fosse inteligentes, eles sempre querem a mídia focando neles e sempre dão um jeito pra isso. michele morre calada, mas qusndo veem que estão sem atenção, colocam a michele pra falar algo polemico. e os proprios filhos foram burros em contribuir com a prisao deles, quem dirá essa aí. nao acho que ela vai seguir esse caminho, pq ela sempre se pregou como submissa. mas eu n quero que esse povo tome autonomia de nada!!"" (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
As falas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) apresentaram um discurso fortemente pautado pelo punitivismo como solução central para o feminicídio, defendendo o endurecimento extremo das penas, incluindo prisão perpétua, pena de morte e punição proporcional ao ato cometido. A violência contra a mulher foi interpretada como consequência direta da impunidade, atribuída a um Estado incapaz ou desinteressado em agir com rigor, o que teria alimentado um cenário de permissividade e banalização desses crimes.
Além disso, o grupo articulou a discussão sobre feminicídio a uma leitura política marcada por forte desconfiança em relação ao governo federal e às figuras ligadas a ele. As falas colocaram em dúvida a legitimidade de discursos públicos de combate à violência, acusando Lula de hipocrisia e omissão, e questionando o engajamento de mulheres do campo governista na defesa dessa pauta.
"""Bem esse tema é muito fácil de resolver o problema é que eles não querem pois tirar as brechas que os beneficiam 🤷🏽 ,os próprios governantes do país suas proles e seus adeptos fazem esse mal . E argumentam que é normal . E que para não saberem deve ser feito escondido 🤷🏽 . Só pessoas de um caráter duvidoso acha isso normal . Mas como falei tem uma fácil solução se eles quisessem...
Para todos crime que gera morte sem justa causa por motivo banal .... Prisão perpétua até juntar as provas cabais para se perpétuar a sentença . E não tendo mais nenhum tipo de defesa se concluí execução isso para todos os tipos de seguimentos sociais ,como tbm as msm aplicações de penas para homens como tbm para mulheres . Praticamente todos os crimes de mortes que ultrapassam hj todos os limites iria reduzir muito nem os bandidos que vem pegar seus bens pra tomar cerveja iria cometer tal ato ."" (G1, 39 anos, Empresário, RJ)"
" Só uma uma ação para acabar com esse tipo de crime ,aqui se faz aqui se paga ,deu tiro vai tomar tiro ,deu facada recebe igual ,quero ver se vai fazer novamente nunca mais" (G1, 38 anos, diarista , SP)
"Boa noite! Acredito que penas mais severas para esse tipo de crime. O feminicidio vem crescendo em nosso país. Mas pra dar exemplo a primeira dama deveria começar a pedir a prisão de seu enteado, que foi acusado de agredir a mulher, aí sim eu iria acreditar que ela realmente está preocupada com a causa." (G1, 38 anos, assistente administrativo, AM)
Nos demais grupos 2, 3, 4 e 5 (bolsonaristas moderados, preferências flutuantes, luludescontentes e lulistas), a violência contra a mulher foi interpretada como consequência de relações desiguais construídas socialmente e sustentadas por valores que colocam o homem acima da mulher. Esse entendimento levou à defesa de uma mudança estrutural, baseada na educação familiar e escolar, capaz de questionar o machismo, os papéis tradicionais de gênero e a naturalização da submissão feminina. Nessa perspectiva, as leis seriam importantes, mas insuficientes se não viessem acompanhadas de transformações culturais que prevenissem comportamentos abusivos desde a infância, evitando que a violência fosse tratada apenas quando já tivesse acontecido.
Ao mesmo tempo, esses grupos também reivindicaram maior rigor penal, mas associaram essa demanda à proteção e ao acolhimento das vítimas, que frequentemente se viam desamparadas mesmo após denunciar. A fragilidade das medidas protetivas foi apontada como exemplo de um Estado que falha tanto ao punir quanto ao cuidar, deixando mulheres expostas e revitimizadas.
"Bom dia, sim tenho acompanhado,inclusive o último que aconteceu foi onde moro,triste demais você ver tantos casos ,tantas vidas sendo destruídas, ceifadas e nada é feito,o agressor sempre acaba tendo "direito" em algo,direitos humanos então nem se fala, leis mais severas já deveriam existir a muito tempo ,mas infelizmente não passam de palavras jogadas ao vento , infelizmente enquanto nada for feito será somente isso que veremos,destruição essa é a palavra,medo,angústia,e muitas lutando pra sobreviver ." (G2, 50 anos, auxiliar, SP)
"Sim, acompanho os casos, principalmente na região/estado onde moro. É triste essa situação, mas para mudar esse cenário é preciso endurecer as leis e as penas para o agressor. A Lei Maria da Penha pra mim não funciona, se a mulher faz a denúncia precisa imediatamente prender o agressor e ficar preso por muito tempo além de pagar com a mesma moeda, só assim ela estará segura e servirá de exemplo para os outros...emitir medida protetiva pra mulher não ajuda em nada pois o agressor está solto e vivendo em sociedade."" (G2, 35 anos, contadora, RS)"
"Boa tarde. Infelizmente a notícia já se tornou corriqueira. Mulheres e mortas por sair de casa, por não querer mais um relacionamento . Eu acho que a educação e ir respeito de vir primeiro de casa, da família e só exemplo e depois de escolas e locais públicos" (G3, 37 anos, assistente administrativa, MG)
"Boa tarde, acompanho algumas, não todas pois essas notícias são muito tristes e realmente muito frequentes. Também acho inacreditável a quantidade de casos de feminicidio que ocorrem regularmente. Acredito muito que tudo isso tenha origem no machismo e no patriarcado, em que o homem é visto com muito mais valor do que a mulher e está deve ser boazinha e obediente. Mulheres muitas vezes tem baixa alto estima e acabam ficando em relacionamentos abusivos, por aceitarem isso como algo normal. Eu acho que a melhor ação que pode ser feita é reeducar a população, para entenderem que ambos os gêneros tem o mesmo valor e devem andar lado a lado" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"Tenho acompanhado sim, Infelizmente. Acredito que a violência contra mulher esta muito irrigada a questão do "poder" sobre a mulher, o sentimento de posse sobre elas. E as leis ainda sao muito brandas, principalmente aquela medida protetiva como se um papel fosse capaz de afastar um agressor. Deveria cada vez mais, ter uma ficha nos sistemas de agressores nao tomar posse de cargos públicos e entre outros. O acolhimento as vítimas tbm sao de extrema necessidade, pois muitas mulheres não conseguem sair de casa principalmente por causa dos motivos financeiros e filhos." (G4, 29 anos, profissional de T.I, MG)
"Tenho acompanhado pela mídias digitais o alto índice de feminicídio que tem acontecido no país. Apesar do governo está trabalhando para punir esses monstros, infelizmente ainda acontece. Creio que esse tema feminicídio devem começar dentro das escolas das crianças, já na empresas, órgão públicos, quartéis entre outros deveria acontece no mínimo uma vez no mês somente com todos os homens.
Porque o que vejo vão falar de feminicídio tem mais mulheres sentadas ouvindo que homens. Nos homens devemos proteger e amar nossas guerreiras. " (G5, 28 anos, gerente comercial, AM)
"Acho que mais do que ações pontuais e leis, precisa ter uma mudança estrutural na sociedade, a começar pela regulamentação das mídias sociais, fazendo com que conteúdos misóginos e claramente violentos não tenham o alcance que possuem hoje. Está mais do que claro e comprovado a relação entre páginas masculinistas e Red Pills com uma violência ainda maior dos homens, que veem mulheres como objetos e propriedades suas. Além disso, mais do que nunca é necessário se discutir papel sociais de gêneros na escola, descontruindo o patriacardo que existe hoje e falando sobre machismo, o qual prejudica também muito os homens. Quando os brothers pararem de falar de carros, musculação e academia e começarem a se abrirem e falarem sobre seus sentimentos, medos, frustações e angustias, o grau de violência irá cair drasticamente. Por fim, nos como homens precisamos assumir o nosso papel e reeprender qualquer ação violenta contra as mulheres. Por isso, não dá para rir da piadinha machista no grupo do futebol, não dá para achar normal que um homem se vanglorei de ter total submissão da sua mulher, não dá para compartilhar pornografias e vídeos não autorizados em grupos(já estive em vários e são esgotos). Com essa série de ações, muito mais do que punir, tenho certeza que a violência contra as mulheres no Brasil terá uma redução drástica."" (G5, 33 anos, tradutor, SP)"
Durante a semana os grupos não compartilharam materiais de vídeo e/ou imagens. Porém, durante o debate da questão sobre feminicídio, no grupo de bolsonaristas convictos, algumas narrativas falsas sobre Lula e sua família foram retomadas, como forma de invalidar os posicionamentos do presidente acerca do debate. As respostas continham acusações contra o presidente, a primeira-dama e seus familiares, sem contextualização jurídica ou comprovação, mas apresentadas como verdades absolutas.
“Boa noite! Acredito que penas mais severas para esse tipo de crime. O feminicidio vem crescendo em nosso país. Mas pra dar exemplo a primeira dama deveria começar a pedir a prisão de seu enteado, que foi acusado de agredir a mulher, aí sim eu iria acreditar que ela realmente está preocupada com a causa.” (G1, 38 anos, assistente administrativo, AM)
“O marido dela falou pra bater em mulher em outro lugar e o enteado dessa daí bateu na mulher dele e nada aconteceu, a hipocrisia dessa gente dá nojoo🤢🤮 ” (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
“O próprio filho do Lula bateu na mulher” (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
“Boa noite! O feminicídio está cada vez mais aumentando nesse desgoverno, que não faz leis severas para tal crime, passam pano isso sim! Não adianta a jamja falar e falar, e o descondenado que só fala besteira, não faz nada, tem outra ela está querendo Ibope, aparecer, eu não espero coisa boa de comunistas! O próprio Lula já falou q corinthiano até pode se irritar com mulher” (G1, 64 anos, empresário, PR)
“Boa noite a todos. Não é apenas o feminicídio que tem aumentado no chamado “governo do amor”, mas também o assassinato de pessoas LGBT, mesmo assim, ninguém faz nada de concreto , é só conversa de boca pra fora, como essa fala da Janja, no estilo Dilma, que se expressou igual ou até pior, a realidade é que as penas para esse tipo de crime deveriam ser muito mais pesadas, só assim haveria diminuição ou até a prevenção de tantos crimes bárbaros contra mulheres, mas o cachaceiro da república tá pouco se importando com esse tema, a preocupação dele no momento é se reeleger!” (G1, 45 anos, padeiro, PB)
Os temas da semana trouxeram consensos entre os cinco grupos, embora sustentados por interpretações distintas.
Durante os debates da primeira questão, os cinco grupos convergiram em um ponto central: a flexibilização do licenciamento ambiental foi percebida como uma ameaça direta ao meio ambiente, e a preservação só seria possível com leis mais rígidas acompanhadas de fiscalização real, punição efetiva e proteção inegociável dos recursos naturais. No entanto, as divergências apareceram principalmente na identificação de quem seria o responsável pelos retrocessos e pela falta de aplicação das leis. O grupo de bolsonaristas convictos atribuiu a culpa prioritariamente ao governo federal atual, enquanto, em contrapartida, o grupo de lulistas apontou o Congresso como protagonista dos retrocessos. Já os grupos mais ao centro não entraram no mérito político, responsabilizando a fragilidade institucional e a falta de fiscalização pelos atuais problemas ambientais. Para esses, mais do que simplesmente pedir por leis rígidas, as falas apontam para a necessidade de governança ambiental consistente, técnica e transparente, capaz de garantir que a legislação se traduza em proteção real.
Durante o debate sobre a segunda questão, houve consenso quanto ao fato de que Michelle Bolsonaro passou a ocupar um papel mais ativo nas disputas internas do bolsonarismo. A autonomia demonstrada por ela foi entendida como possibilidade real de influência, capaz de tensionar alianças, reposicionar lideranças e evidenciar disputas de poder dentro da própria família, especialmente em um momento em que a figura central — Jair Bolsonaro — encontra-se enfraquecida e ausente da arena pública. Assim, independentemente da avaliação positiva ou negativa, os participantes convergiram na leitura de que sua atuação não decorre de acaso ou impulsividade, mas de uma estratégia política que se aproveita do contexto de fragmentação e busca preencher um espaço antes monopolizado pelos filhos de Bolsonaro. A diferença recaiu sobre o significado dessa autonomia: enquanto os participantes bolsonaristas identificaram coerência estratégica e legitimidade na atuação de Michelle, expressando confiança na sua capacidade de defender valores da direita, os eleitores de Lula (grupos 4 e 5) a perceberam como movimento oportunista, reduzindo sua atuação a uma tentativa de manter relevância política em meio ao desgaste da família Bolsonaro.
Por fim, também de modo convergente, o feminicídio foi percebido em todos os grupos como um problema grave, crescente e marcado pela incapacidade do Estado em proteger as mulheres. A impunidade apareceu como causa central, sustentando a sensação de que leis pouco eficazes e medidas protetivas frágeis permitem a continuidade da violência. Esse entendimento gerou uma demanda consensual por maior rigor penal como resposta urgente diante da falha institucional. Entretanto, as soluções propostas diferiram em profundidade. Entre bolsonaristas convictos, prevaleceu um punitivismo maximalista, centrado quase exclusivamente na punição extrema como mecanismo de controle — inclusive com sugestões que não existem no sistema penal brasileiro, como pena de morte e prisão perpétua. Já nos demais grupos, incluindo bolsonaristas moderados, o rigor penal foi reivindicado, mas articulado à necessidade de enfrentar as raízes sociais da violência. Para esses participantes, o combate ao feminicídio dependeria também de mudanças culturais e educacionais que questionassem papéis de gênero, promovessem respeito desde cedo e ampliassem o acolhimento às vítimas.
O Monitor do Debate Público é um projeto do Laboratório de Estudos da Mídia e da Esfera Pública (LEMEP), localizado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ, baseado na metodologia do Painel de Monitoramento de Tendências (POMT), desenvolvida por nossa equipe.
O POMT é uma metodologia inovadora que nos permite monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas da agenda pública, preferências, valores, recepção de notícias etc. Ela opera por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do POMT permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do POMT, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado tanto para a pesquisa social quanto para a eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que muitas vezes demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, os grupos focais do POMT são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do POMT não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
O MDP é um projeto que utiliza a metodologia do POMT para analisar, com periodicidade semanal, o debate público brasileiro, segmentado em cinco grupos de diferentes orientações ideológicas, que cobrem da extrema-direita à esquerda. Tal divisão se justifica por serem esses grupos os de maior relevância demográfica na atualidade.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e doutoranda em Sociologia pelo IESP-UERJ e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.
Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, pesquisador do INCT ReDem e dos Grupos de Pesquisa NUSP e Observatório das Elites, vinculados à UFPR. Tem como interesses de pesquisa representação política parlamentar e metodologia científica. Possui experiência com a utilização de Inteligência Artificial na pesquisa cientifica, bem como na estruturação e análise de bancos de dados prosopográficos.
O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem) é um centro de pesquisa sediado no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), financiado pelo CNPq e pela Fundação Araucária.
Reunindo mais de 50 pesquisadoras(es) de mais de 25 universidades no Brasil e no exterior, o ReDem investiga, a partir de três eixos de pesquisa (Comportamento Político, Instituições Políticas e Elites Políticas) as causas e consequências da crise das democracias representativas, com ênfase no Brasil.
Sua atuação combina metodologias quantitativas e qualitativas, como surveys, experimentos, grupos focais, análise de perfis biográficos e modelagem estatística, produzindo indicadores e ferramentas públicas sobre representação política, qualidade da democracia e comportamento legislativo.
O objetivo central do ReDem é gerar conhecimento científico de alto impacto e produzir recursos técnicos que auxiliem cidadãos, jornalistas, formuladores de políticas e a comunidade acadêmica a compreender, monitorar e aperfeiçoar a representação política democrática no Brasil.
Prisão de Bolsonaro; Patentes e salários de militares condenados; Avaliação do Governo
Redução Inicial de Tarifas - EUA; Remoção de Linguagem Neutra; Indicação de Jorge Messias ao STF
Papel da mulher na política; Fim do auxílio-reclusão; Licença-paternidade
Global Citizen Amazônia; Progresso x meio-ambiente; Cúpula de Chefes de Estado na COP30
Reunião Lula e Trump; Megaoperação no RJ; Criação do Escritório Emergencial
Reforma Casa Brasil; Município Mais Seguro; Nepotismo e STF
Adulteração das bebidas; Precarização do Trabalho; Reunião entre Chanceler Brasileiro e Secretário de Trump
Declarações de Flávio Bolsonaro; Reforma da estabilidade dos servidores públicos; Críticas ao governo Lula.
Manifestações anti-PEC da Blindagem; Decisões prioritárias do Congresso; Declarações de Trump
Assassinato de Charlie Kirk; Novo programa do governo: Vale-gás; Confiança nos meios de comunicação
Declarações de Tarcísio de Freitas; Reações às falas dos Ministros; Condenação de Jair Bolsonaro
Expectativas sobre Julgamento de Bolsonaro; Pauta da Anistia no Congresso; Percepções sobre o Julgamento
Fiscalização das emendas parlamentares; PEC da blindagem; Megaoperação
Prisão de Hytalo Santos; Saída do país da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto; Áudios de Silas Malafaia
Mudanças na CNH; Vídeo de Felca; Sanções dos EUA ao Mais Médicos.
Manifestações pró-Bolsonaro; Prisão de Bolsonaro; Motim de Deputados Bolsonaristas
Denúncia contra Nikolas Ferreira; Medida de ajuda a refugiados; Imposição de Lei Magnitsky
Revogação dos vistos americanos de ministros do STF; Atitudes de Eduardo Bolsonaro; Alckmin e negociações sobre taxação
Entrevista de Lula; Veto de Lula ao aumento de deputados; Medidas cautelares contra Bolsonaro
Percepção de pobres x ricos; Implanon no SUS; Taxação de Trump
Vídeo sobre Imposto; Substituto de Bolsonaro; Comunicação da Direita e Esquerda
Infraestrutura e falhas governamentais; Resgate de Juliana Marins; Anulação de Decreto (IOF)
Ataques de Israel; Atuação do governo na economia; Papel social do governo
CLT; Interrogatório de Bolsonaro; Audiências de Ministros no Congresso
Política migratória dos EUA; Câmeras corporais nas fardas; Condenação de humorista.
Imagem de Janja; Ataques a Marina Silva; Programa Mais Especialistas
Responsabilidade pela Segurança Pública; Programa SuperAção SP; Anistia a Dilma Rousseff
Número de Deputados Federais; Mídia e INSS; CPI das BETS
Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia
Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção
Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua
Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão
Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump
Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual
Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.
Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.
Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras
Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.
Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia
Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
Prisão de Bolsonaro; Patentes e salários de militares condenados; Avaliação do Governo
Redução Inicial de Tarifas - EUA; Remoção de Linguagem Neutra; Indicação de Jorge Messias ao STF
Papel da mulher na política; Fim do auxílio-reclusão; Licença-paternidade
Global Citizen Amazônia; Progresso x meio-ambiente; Cúpula de Chefes de Estado na COP30
Reunião Lula e Trump; Megaoperação no RJ; Criação do Escritório Emergencial
Reforma Casa Brasil; Município Mais Seguro; Nepotismo e STF
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Expectativas sobre Julgamento de Bolsonaro; Pauta da Anistia no Congresso; Percepções sobre o Julgamento
Fiscalização das emendas parlamentares; PEC da blindagem; Megaoperação
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Denúncia contra Nikolas Ferreira; Medida de ajuda a refugiados; Imposição de Lei Magnitsky
Revogação dos vistos americanos de ministros do STF; Atitudes de Eduardo Bolsonaro; Alckmin e negociações sobre taxação
Entrevista de Lula; Veto de Lula ao aumento de deputados; Medidas cautelares contra Bolsonaro
Percepção de pobres x ricos; Implanon no SUS; Taxação de Trump
Vídeo sobre Imposto; Substituto de Bolsonaro; Comunicação da Direita e Esquerda
Infraestrutura e falhas governamentais; Resgate de Juliana Marins; Anulação de Decreto (IOF)
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CLT; Interrogatório de Bolsonaro; Audiências de Ministros no Congresso
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Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia
Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção
Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua
Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão
Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump
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Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.
Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.
Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras
Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.
Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia
Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
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Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
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Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an