O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
Entre os dias 17/6 a 23/6 quatro grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 40 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo da semana, três temas foram abordados: i) participação de Lula no G7; ii) críticas de Lula à atuação do Banco Central; iii) retomada do Projeto de Lei 2.234/2022, sobre a liberação de apostas e jogos de azar.
Ao todo, foram analisadas 149 interações, que totalizaram 6.491 palavras.
Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Evangélicos | |
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Lula no G7 | O grupo avaliou negativamente a participação de Lula, criticando suas propostas, postura e efetividade no evento. A percepção geral foi de que sua atuação foi irrelevante e não trouxe benefícios significativos para o país. | Não houve consenso no grupo. Alguns consideraram a importância dos temas tratados por Lula, outros duvidaram de seus interesses e da eficácia de suas propostas. | Houve consenso entre os participantes sobre a necessidade e importância da participação do Brasil em discussões globais, mas também houve preocupações sobre as intenções de Lula, suas críticas a Israel e o gasto de recursos públicos. | Enquanto alguns participantes se manifestaram bem informados e avaliaram positivamente a discussão promovida por Lula sobre IA e sobre combate às desigualdades, outros desconheciam totalmente o conteúdo e os resultados do encontro do G7. | Os participantes evangélicos responderam à questão de modo diverso, mais ancorados em seus grupos de pertencimento. |
Críticas de Lula ao BC | A maioria dos participantes expressou descontentamento com a gestão de Lula, considerando suas declarações como uma tentativa de desviar a atenção dos problemas econômicos do país e de sua administração. Para eles, Lula estava procurando um bode expiatório para colocar a culpa pelos altos juros e pela inflação, sem assumir a responsabilidade. | Embora as respostas apresentadas apoiassem expressamente a necessidade da redução dos juros, a maioria dos participantes do grupo argumentou que as críticas do presidente ao Banco Central são uma tentativa de se esquivar da responsabilidade por problemas econômicos mais amplos e de seus próprios erros de governança. | O grupo manifestou um apoio geral à posição de Lula de pedir a redução dos juros, embora com algumas discordâncias sobre como essa questão deveria ser abordada e sobre quem é o principal responsável pela situação econômica do país. A maioria dos participantes concordou que as taxas de juros no Brasil são altas e prejudicam o desenvolvimento econômico. | A maioria dos participantes concordou que as taxas de juros no Brasil estão altas e que isso impactaria tanto a população quanto o desenvolvimento econômico. Muitos viam o Banco Central e seu presidente, Roberto Campos Neto, como responsáveis por manter essas taxas elevadas, apoiando a posição de Lula de criticar a política monetária executada. | Os participantes evangélicos não demonstraram convergência em suas respostas. |
Jogos de Azar | Enquanto alguns participantes viram a legalização como uma oportunidade econômica e uma forma de regular uma prática já presente, outros se posicionaram firmemente contra, preocupados com os efeitos sociais negativos. | Alguns participantes expressaram apoio à legalização, argumentando que os jogos de azar já estão presentes de maneira clandestina. Outros argumentaram que os jogos de azar são intrinsecamente viciantes e poderiam levar a consequências graves. | Não houve consenso no grupo. Alguns participantes falaram dos benefícios potenciais da regulamentação, como a arrecadação de impostos e a criação de empregos, mas outros levantaram questões sérias sobre o tráfico, vício, criminalidade e a verdadeira intenção por trás da legalização. | A favor da legalização, alguns participantes destacaram aspectos econômicos positivos, como a geração de empregos formais e o aumento da arrecadação de impostos. Os opositores expressaram preocupações sobre os impactos sociais negativos dos jogos de azar. | A maioria dos participantes evangélicos assumiu posição contrária ao PL, justificando que isso aumentaria o vício e os problemas sociais associados, como falência e destruição de famílias. |
Unanimemente no grupo 1 (bolsonaristas convictos) e com recorrência mediana nos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) os participantes criticaram a atuação de Lula no evento. Para eles, o presidente havia abordado temas desnecessários e tendenciosos (como suas críticas ao Iraque) ou demagogos (como o combate à fome e à desigualdade social). A maioria desses participantes também expressou descontentamento quanto à sua postura e eficácia como líder no cenário internacional.
O grupo 1 incluiu várias críticas focadas em aspectos pessoais, questionando a idoneidade a caráter do presidente.
Também no grupo 1 e no grupo 3, aspectos logísticos, como os gastos de Lula e sua esposa em hotéis caros foram apontados a partir de narrativas de reprovação.
"Eu assisti um pouco da entrevista e achei muito vaga , ele falou que não era possível que poucas Pessoas tinham mais dinheiro que o PIB de vários países enquanto que muitas pessoas tinham tão pouco dinheiro, se ele ao menos fizesse o certo no nosso país…o cara não consegue fazer isso no país em que ele governa e vem com essas conversas para encher linguiça , para mim não deveriam nem ter convidado ele." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
"Pelo que acompanhei ele criticou Israel a respeito dos conflitos como sempre. Falou sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia. Só falou besteiras como sempre. Nada que possa agregar melhorias para o Brasil." (G1, 38 anos, assistente administrativo , AM)
"a participação do lula no G7 foi constrangedora e sem nenhuma utilidade... pra variar foi mentir e faser propaganda pessoal para tentar concorrer ao premio nobel, como sempre faz nestas viagens internacionais pagas com nosso dinheiro. voltou com a moral menor do que ja tinha, colocando o brasil na posição de anão politico, coisa que a imprensa brasileira passou 4 anos acusando Bolsonaro de faser. e ainda tentou implantar agenda abortista como pauta .. não teve nenhuma relevância no evento, ficou isolado perante outros chefes de estado.." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Semana passada o presidente Lula foi ao encontro do G7, falou sobre como é importante combater a fome e diminuir as desigualdades. Eu particularmente não acredito nas intenções do presidente... só paga de boa pessoa" (G2, 43 anos, administradora, GO)
"Não acompanhei essa agenda, mas em qualquer discurso dele é só palavras, vejo que ele só quer aparecer, mas não tem intenções reais de fazer algo em conjunto com os outros países e para o seu país." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Acompanhei um pouco essa participação do Lula no encontro do G7. O convite foi feito pela primeira ministra italiana, que é de direita, o que tornou a situação interessante. Li que o Lula criticou a ONU, dizendo que a organização é frágil e por isso a Guerra da Ucrânia e de Israel não se resolvem. E, como sempre, o Lula proferiu falas nazistas, apontando o dedo para Benjamin Netanyahu, dizendo que ele se recusa a acabar com a guerra e que pretende dizimar os palestinos. A visão e atitudes do Lula sobre a guerra em Israel são terríveis, vendo só um lado da questão e disseminando um ódio aos judeus." (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Agora não vejo quase ninguém falar que Lula e Janja se hospedaram em um hotel considerado mais caro da Europa com diária a partir de 71 mil, isso mesmo diária. E o povo que lute para pagar os impostos certinho para eles esbanjaram. Precisa disso 71 mil a diaria? Não!" (G3, 36 anos, autônoma, SP)
Majoritariamente entre os participantes do grupo 4 (lulodescontentes) e entre alguns dos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes), as pautas debatidas por Lula foram apoiadas, com destaque para suas falas sobre necessidade do fim das guerras, combate à desigualdade social, sustentabilidade, reflexões sobre inteligência artificial e tributação dos super-ricos.
Muitos membros apontaram a importância da participação do Brasil no G7 e a necessidade de interação e troca de experiências entre os líderes mundiais.
Embora o grupo 4 contivesse os participantes mais bem informados, nele também houve um número mais significativo de participantes que não acompanhou o evento ou não se sentiu informado o suficiente para opinar.
"Eu li sobre este encontro, é sobre uma campanha para um mundo melhor com menos desigualdade. Acho uma iniciativa maravilhosa e tomara que tenha uma grande feito .Pois falar sobre a fome e a grande desigualdade que existe é algo muito mais profundo do que imaginamos,e seria muito bom se isso de alguma forma fosse resolvido. É bom que o Brasil participe." (G2, 50 anos, auxiliar , SP)
"Não acompanhei esse evento em específico, mas o líder de uma nação deve estar sempre buscando estar em contato e alianças proveitosas, para seu próprio país, com outras nações." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)
"Acompanhei pouco mais vi na internet alguns comentários. Acho muito importante a participação do Brasil, vi que ele falou sobre temas importantes como a Guerra ,sobre a desigualdade social e inteligência artificial e também da tributação dos super ricos ." (G3, 40 anos, auxiliar de classe , SP)
"Vi uma reportagem onde ele falou de inteligência artificial,energia,Africa e mediterrâneo.Um ponto que me chamou a atenção na fala do presidente foi a preocupação da concentração de dados nas mãos de um pequeno numero de pessoas e de empresas,o que se acentua no desenvolvimento da inteligência artificial cujos benefícios devem ser compartilhado com todos.E que a IA seja uma ferramenta para paz e não para guerra.Minha avaliação é que ele abordou bons assuntos." (G4, 53 anos, artesã , SP)
"Gostei do posicionamento de Lula sobre a necessidade de regulamentação da IA em especial quanto a uso de dados; a Internet e a IA não podem ser terra sem Leis. Quanto à taxação dos super-ricos sou a favor; mas acho que seria pouco efetiva, porque eles sempre terão condições de migrar o dinheiro deles para a forma mais vantajosa para eles. Já os posicionamentos sobre desenvolvimento sustentável, combate à fome, não trouxe novidades quanto ao posicionamento tradicional do Brasil. Quanto a Lula criticar o endividamento dos países africanos acho muito oportuno e importante, mas Lula precisa tomar cuidado com o tom das críticas." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
"Acompanhei pouca coisa mas acho que o presidente falou muito bem sobre a inteligência artificial e seus pontos positivos e negativos, onde os seus benefícios devem ser compartilhados por todos, respeitando os direitos humanos. Gostei muito da fala dele e acho de grande importância a participação dele no G7." (G4, 27 anos, autônoma, PA)
Muitas das respostas dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e bolsonaristas moderados) sugeriram que Lula estava procurando um bode expiatório para culpar pelos altos juros e pela inflação, sem assumir a responsabilidade. Para eles, as acusações seriam uma estratégia política para desviar a atenção de suas próprias falhas administrativas. Houve acusações de que Lula estava usando essas críticas como uma "cortina de fumaça" para esconder os resultados insatisfatórios de sua política econômica e seu aumento nos gastos públicos.
Os participantes do grupo 1 compararam a gestão atual com a do governo anterior de Bolsonaro, alegando que durante a administração passada, apesar da pandemia e do início de uma guerra, a situação econômica estava mais estável. As críticas incluíram acusações de má administração, viagens excessivas e desnecessárias, e gastos públicos elevados por parte de Lula e sua esposa, Janja.
"Acredito que o presidente Lula não entende nada de economia. E está querendo tapar o sol com a peneira, e não quer assumir que sua gestão está indo de mau a pior. E quer colocar a culpa no presidente do Banco central." (G1, 38 anos, assistente administrativo , AM)
"Como sempre o Lula colocando a culpa nos outros, ele sempre tenta se sair culpando os outros, quando não mete o pau no Bolsonaro ele procura outra pessoa, empresa ou político para tentar tirar o foco da sua má administração , a econômica tá toda descontrolada , várias empresas tem saído do Brasil pela incerteza econômica e ele tenta se sair colocando a culpa no presidente do Banco Central, tudo tem subido absurdamente e ele quer reduzir os Juros." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
"O pai dos coitados e pobres ,nunca irá ter a Vergonha de assumir erros ,então mais fácil culpar os outros do o próprio ,afinal para muitos "o amor venceu" e viva a picanha" (G1, 37 anos, professora de educação infantil , SP)
"Será mesmo só temos uma coisa desajustada no Brasil nesse instante? A resposta e Não. Quero que ele vá criticar a taxação de produtos comprados no exterior, isso e tudo culpa dele, agora vem criticar banco. Sem contar o valor do Dólar que está super alto e afeta a economia. Essa e minha opinião" (G1, 26 anos, recepcionista , SP)
"Nesse desgoverno do Lula, tem muita coisa desajustada! A inflação, as taxas que ele quer colocar em cima de tudo, a corrupção solta, segurança a desejar, estamos à mercê de um presidente sem capacidade de governar, quer tirar o foco do desgoverno dele, e falar do banco central. Claro ninguém gosta de juros altos, mas esse presidente está procurando se promover, limpar a barra com o povo brasileiro, que não acredita mais nele. Só fala asneiras e gasta nosso suado dinheiro em viagens desnecessárias." (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Essa crítica ao Banco Central é uma investida de Lula, mas não realidade se os juros estão altos é porque a inflação está alta e descontrolada. É uma maneira de justificar colocando a culpa no outro, sem contar que Lula quer substituir o Presidente do Banco Central para uma pessoa que esteja mais alinhada com ele, resumindo é a "panelinha" voltando a cena para maquiar as taxas." (G2, 43 anos, professora , SP)
"Lula usa discurso e criticas contra Campos Neto como cortina de fumaça para os resultados pífios de sua politica economíca pautada no aumento da receita para cobrir seu crescente gasto público. Lula sabe que não pode reduzir os juros mas usa isso pra tentar enganar seu eleitor mais inocente, tentando assim terceirizar a culpa por seu fracasso." (G2, 43 anos, administradora, GO)
Alguns participantes, mesmo favoráveis à redução das taxas de juros, não concordaram com a postura de Lula, avaliando que criticar Roberto Campos abertamente havia sido um erro.
Houve comentários sobre a desconfiança na afirmação de Lula de que a inflação estava controlada. Alguns viram essa declaração como uma forma de manipulação política, acusando Lula de promover notícias falsas para enganar a opinião pública.
A percepção de que a economia brasileira não estava bem, com preocupações sobre uma possível crise financeira, foi recorrente, com participantes mencionando que o discurso de Lula poderia gerar instabilidade no mercado e especulações negativas sobre a economia brasileira.
"Eu acredito como um cidadão brasileiro que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva procura claramente com viés políticos ofender o Roberto Campos Neto (presidente do banco centra)l nitidamente o Presidente da República vem feito constantes acusações ao presidente do banco central tentando jogar a mídia e os veículos de notícia para a opinião pública, está claro que Lula promove fake News constante em afirmar que a economia do Brasil está bem, está ótima e nós como cidadãos percebemos que o Brasil não está indo no caminho de crescimento. Na minha opinião isso é muito ruim,se for realmente parar para pensar na redução dos juros,que ele converse e dialogue com o banco central e não fique de graça e desdenho não custa nada aguardar a vez dele indicar alguém de confiança para o cargo de Presidente do banco central,falta pouco tempo para isso." (G2, 42 anos, assistente logístico , PE)
"Redução de juros sempre é bom,mas não é só redução, tem um conjunto de ações que devem ser feitas para realmente melhorar a situação financeira do povo e do País.Lula ta sendo reducionista" (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"Tem todo um conselho monetario que também toma decisões nao é só campos neto, inclusive Haddad ministro da economia nomeado pelo Lula. O Lula esta querendo se vangloriar na mídia com tal fala, mas ele só se faz, a esquerda é a que mais põe taxa e juros no Brasil. Então é assim joga na mídia a fala para se fazer de bom moço, mas porque ele nao faz alguma coisa ? Colocar a culpa nos outros é facil, e por trás de tudo isso ele vem querendo colocar taxa em cima de taxa, mas o povo é esquecido o que ele disse hoje ja apagou o que ele disse ontem. O nosso real está desvalorizado, as contas públicas explodindo. Agora se parassem de gastar adoidado com coisa que não precisa, talvez entraria mais dinheiro e as coisas ficariam melhor. Nem tudo é culpa dos outros !" (G3, 36 anos, autônoma, SP)
"Acho muito coerente a fala do atual presidente pois estamos a cada dia que passa pagando mais taxas e juros. Porém não concordo com a fala dele que o comportamento do banco central é a única coisa desajustada no país, quando sabemos que o problema é bem maior" (G3, 29 anos, vendedora , GO)
"Acho terrível esses juros altíssimo eu sou contra claro, ainda mais que o salário do brasileiro chega a ser uma piada se for comparar, na minha opinião um é mais sujo que o outro pois nada é feito realmente pensando nos dois lados só em um, no caso o favorecido." (G4, 27 anos, analista de sistemas , SP)
"Concordo, em partes, com a fala do presidente, pois o juros está elevado e como não depende efetivamente dele esse controle, ele precisa “cobrar” de quem é o responsável. Mas também falar que a inflação está totalmente controlada, não é verdade. De qualquer forma, eu não consigo ver com bons olhos, e acredito que o mercado também não, esses ataques pois deixa o mercado brasileiro vulnerável, gera especulação e prejudica mais a questão do juros." (G4, 37 anos, analista de RH, ES)
Os participantes dos grupos 3 e 4 (eleitores flutuantes e lulodescontentes) expressaram mais apoio à crítica de Lula, concordando que os juros eram altos demais e confirmando que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tinha motivações políticas. Alguns afirmaram que a manutenção de juros elevados estava prejudicando o país, especialmente num momento de crise.
Algumas pessoas do grupo 2 (bolsonaristas moderados) concordaram parcialmente com Lula, confirmando a necessidade de reduzir os juros, mas destacaram que isso deve ser parte de um conjunto maior de ações para realmente melhorar a situação econômica do país. Houve uma ênfase em que a redução dos juros, por si só, não resolveria os problemas financeiros do Brasil.
"Na minha opinião está corretíssimo,não é momento pra juros tão altos,e na crise que o Brasil se encontra, concordo com a citação que o presidente do banco do Brasil, têm lado político,pois não é possível que ele não veja o caos que está o mundo." (G2, 26 anos, vendedora , AL)
"Entendo que a fala do Lula está certa em partes, sim tem baixar os juros sim, mas não é culpa só do Banco Central, é um trabalho em conjunto." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Super concordo com a baixa de juros e infelizmente isso tem se tornado cada vez pior é juros para todo lado e a gente fica cada vez mais comprometido para que a gente consiga fazer as nossas compras eu espero de verdade que essa redução venha e seja em conjunto para que a gente tenha uma melhora muito efetiva na situação financeira do nosso país" (G2, 24 anos, técnica em enfermagem , RJ)
"Ele está certíssimo, se tem uma coisa que esmaga a condição financeira da maioria da população brasileira são as altas taxas de juros, em tudo. Mas principalmente em cartão de crédito, eu tenho pavor de atrasar meu cartão e o limite é baixo. Juros altos impactam também o desenvolvimento do país de forma geral, pois as empresas vão preferir outros países para se instalarem, onde consigam melhores condições financeiras."" (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)
"Eu concordo com a fala do Presidente Lula, foi totalmente apropriada para o momento que estamos vivendo na economia. Mas é algo que tem que ser feito urgente, porque o Brasil está perdendo investidores em todas as áreas, e esta impossível manter o orçamento com taxas de juros tão altas, sem contar o endividamento da população e o fechamento de empresas que impulsionam a economia." (G3, 45 anos, professora , MT)
"Concordo, está certíssimo. Campos Neto tem lado e está agindo para prejudicar o país em nome da politicagem, e o Lula quer o crescimento do país. Não está certo o povo pagar essa taxa de juros tão alta, o dobro e mais um pouquinho da inflação anual." (G4, 25 anos, babá, RS)
"EU ASSISTI O PRESIDENTE FALANDO QUE AS TAXAS DOS JUROS ESTA ALTA E QUE O PRSIDENTE DO BANCO CENTRAL NAO ESTA COLABORANDO PARA TIRAR O BRASIL DA POBREZA EU GOSTEI MUITO DA POSTURA DO PRESIDENTE LULA E DA NOTICIA PORQUE REALMENTE AS TAXAS DE JUROS EATA MUITO ALTA E O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL NAO ESTA COLABORANDO COM O POVO BRASILEIRO" (G4, 51 anos, professora , RS)
"Com certeza ele está certo em pedir a redução dos juros, se a inflação está controlada o juros não deve continuar assim, todos sabemos que o presidente do BC tem lado politico e ele não deve prejudicar o país por isso." (G4, 27 anos, autônoma, PA)
Em todos os grupos houve divisão dos posicionamentos entre os participantes.
Entre os que rejeitavam o projeto de lei, os argumentos foram de que essa medida poderia levar a um aumento de problemas sociais, como o tráfico em jogos, lavagem de dinheiro e a ruína financeira de indivíduos e famílias. Alguns ainda falaram sobre os jogos de azar serem intrinsecamente viciantes e levarem a consequências graves, incluindo tragédias pessoais e suicídios relacionados às dívidas do jogo. Além disso, houve críticas à possibilidade de que a legalização fosse apenas uma maneira de arrecadar mais impostos, sem considerar os impactos negativos sobre a saúde pública e a segurança financeira das pessoas.
Os participantes evangélicos dos quatro grupos foram majoritariamente contrários a essa proposição, mas sob os mesmos argumentos dos demais participantes não-evangélicos.
"Eu acho errado , porém já vem funcionando há muitos anos “clandestinamente “ e ninguém faz nada para acabar, eu sou contra qualquer tipo de jogo de azar , e a legalização só tem o interesse em arrecadar mais impostos , nesses dias até pra pisar na rua teremos que pagar algum imposto o Descondenado quer acabar com tudo , só Deus para nos ajudar." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
"Sou totalmente contra jogos de azar. Levam muitos a ruína. Perdem tudo o que tem, destrói famílias e vira um vício. Espero que não seja aprovado." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
"Eu não sou favorável a essa decisão eu não costumo falar muito sobre essa questão de jogos de azar porque eu tenho realmente um bloqueio com isso eu acho que esse tipo de jogo é algo que só atrapalha a vida das pessoas e só dá dinheiro para uma minoria a galera já tem uma facilidade em vício e com a liberação isso vai se tornar muito pior a gente entende como funciona os vícios se a gente for para pensar como funciona o visto da cerveja da cachaça da droga com jogos é a mesma coisa a pessoa perde a linha e isso é algo muito negativo uma coisa que a gente deveria buscar solução em acabar com isso ao invés de liberar de uma forma desacerbada." (G2, 24 anos, técnica em enfermagem , RJ)
"Eu sou contra, atualmente grande maioria de quem joga frequentemente não consegue se livrar do vício, e já teve alguns casos já de pessoas que perderam tudo e infelizmente aconteceram tragédias, atualmente isso anda bem recorrente e diversos perfis nas redes sociais denunciam esses jogos, onde uma vez que se forem liberados abrirão portas para uma quantidade maior de usuários,onde o maior objetivo sempre foi o enriquecimento desenfreado das casas de apostas." (G2, 24 anos, suporte TI, DF)
"O Governo quer autorizar os Cassinos e Bingos no Brasil com o objetivo da arrecadação de impostos para os cofres públicos. Já que os Bingos e Cassinos existem de forma clandestina e arrecada muito dinheiro. Eu não sou favorável a liberação, porque vai continuar levando muitos trabalhadores a falência e miséria, atrás de dinheiro fácil, e vai alimentar o vício nas pessoas que vão começar a frequentar porque de certa forma se tornou legal." (G3, 45 anos, professora , MT)
"Eu não consigo ver algo favorável, pois jogos de azar são um dos nossos problemas, vejo isso só como vício legalizado." (G4, 27 anos, analista de sistemas , SP)
"Sou totalmente contra,pois já vi muitas famílias serem arruinadas por causa de jogos de azar.Acho que eles deveriam mais era fiscalizar e não liberar! Um absurdo isso!" (G4, 49 anos, artesã , CE)
A favor da legalização, alguns participantes destacaram aspectos econômicos positivos, como a geração de empregos formais, o aumento da arrecadação de impostos e a regularização de um mercado que já existe de forma clandestina. Argumentaram ainda que a legalização poderia trazer segurança jurídica aos apostadores, além de possibilitar o controle e a fiscalização mais eficientes por parte do Estado. A percepção de que a legalização reduziria a criminalidade associada aos jogos ilegais também foi mencionada, com a crença de que um mercado regulamentado seria menos propenso a atividades ilícitas.
Por fim, alguns compararam essa situação com outros produtos legalizados, como bebidas alcoólicas e cigarros, questionando a necessidade de manter os jogos de azar proibidos quando há demanda por eles na sociedade.
"diferentemente da legalização das drogas sou a favor de liberar os jogos , desde que fiscalizado pois bingos, cassinos e jogo do bixo geram muitos empregos e tbm seria bom para economia do pais. quanto ao vicio que acarreta, não sejamos hipócritas pois hje em dia todo tipo de ação é viciante, desde medicamentos até pornografia.. cada um sabe o que é melhor para si e tirando as drogas quem matam e transformam a juventude em zumbis e muitas vezes em soldados do crime , os jogos causam menor dano a sociedade." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Em relação a legalização dos jogos de azar eu sou totalmente contra, por se tratar de mais uma droga para acabar com a vida de muitos, o atual governo visa buscar fundos para financiar a corrupção típica desse partido e de seus comparsas não estão preocupados em gerar emprego, aprovar esse PL causará mais danos do que ganhos." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)
"Sou a favor da legalização. Acredito q com a legalização tbm será possível regular a atividade e combater práticas ilegais e vejo mais benefícios do q problemas..."" (G2, 43 anos, administradora, GO)
"Eu, acho que seria uma boa legalizar no sentido econômico, é um mercado que movimenta bastante dinheiro e com é tecnicamente ilegal, com isso o governo começa a ter uma parte desse dinheiro." (G2, 26 anos, autônomo, DF)
"Sou a favor da legalização, pois sempre existiu, mas era escondido, camuflado. Legalizando, esses estabelecimentos tbm contribuirão com impostos. Só um ponto importante que é acredito ser difícil é concientizar as pessoas de que como o próprio nome já diz "azar", é só um jogo, uma distraçào, uma diversào, não se ganha dinheiro com isso." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Melhor legalizar e gerar empregos e arrecadação de impostos do quê deixar como é: nas mãos de máfias. Bebidas e cigarros são liberados. Qual o problema de liberar jogos? Se bebe fuma quem quer, nos jogos também não será diferente" (G3, 37 anos, assistente administrativa , MG)
"As pessoas nunca vão parar de jogar, isso remonta uma prática milenar. Nos Estados Unidos, Las Vegas é uma cidade turística que funciona em torno disso. Legalizando, de maneira inteligente, o que raramente qualquer coisa acontece nesse país, poderia ser um novo nicho turístico, atraindo investidores que geram empregos e modernização, além de permitir que quem joga deixe de praticar algo ilegal. Já jogamos na loteria federal, porque não os cassinos, jogo do bicho e outros jogos? O jogo do bicho tem uma história incrível, mas marginalizada." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)
"Sou bem a favor disso, jogo do bicho faz parte da nossa cultura, querendo ou não. As pessoas saem do Brasil para gastar dinheiro no Uruguai, gera quanto emprego apostando lá fora? A proibição de cassino no Brasil impede lavagem de dinheiro? Não. E além do mais, aposta quem quer." (G4, 25 anos, babá, RS)
"Eu concordo com a liberação e legalização de Jogo do Bicho, Cassinos, Apostas, Bingos e jogos assemelhados. Essa legalização além de ser uma ótima fonte fácil de arrecadação, também é uma forma de regulamentar e ter regras padronizadas no setor. A legalização traz mais segurança ao apostador e atraí empresas do exterior que já exploram esse tipo de jogos." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
Duas perguntas da semana eram relativas à atuação do presidente Lula. Os bolsonaristas convictos responderam de modo previsível, acusando-o de incompetência, falta de expressão política e ações suspeitas. Ademais, as críticas focaram aspectos pessoais mais do que propriamente políticos e abusaram de comparações com Bolsonaro. Nas conversas dos convictos apareceram também houve a reprodução de notícias falsas, segundo as quais Lula teria ficado isolado durante o evento, o que demonstra como a desinformação segue modulando as interpretações de parcela da população brasileira.
Já os grupos 2, 3 e 4 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes e lulodescontentes) reconheceram a importância da participação de Lula no G7, ainda que alguns moderados tenham expressados posições similares aos convictos.
As críticas de Lula à atuação de Roberto Campos Neto também dividiram as opiniões de modo complexo. Embora todos concordem com a necessidade da redução dos juros, os bolsonaristas convictos e alguns moderados não acham que a causa seria a atuação do Banco Central e sim da ineficiência do atual governo. Os eleitores flutuantes e lulodescontentes, mesmo receosos dos efeitos de tais críticas para a economia, tenderam apoiar Lula, corroborando suas falas sobre estabilidade da inflação e necessidade de uma nova liderança no Banco Central, mais alinhada aos objetivos da atual gestão.
A última questão da semana dividiu as opiniões no interior de cada grupo. Os bolsonaristas convictos mais uma vez usaram a oportunidade para criticar o Governo Federal, mas em todos os grupos houve participantes defendendo a legalização dos jogos e outros opondo a medida devido aos efeitos sociais deletérios dessas práticas. Dessa vez, os evangélicos se mostraram coesos na rejeição da legalização, coisa que não acontece com frequência.
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; iii) Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.