O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
Entre os dias 26/05 a 02/06, dois grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões do momento. Compõem esses grupos 36 participantes, todos eleitores de Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022, divididos entre bolsonaristas convictos (G1) e bolsonaristas moderados (G2) – o critério de seleção é o apoio aos atos de 8 de janeiro.
Cada grupo foi composto de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Quatro temas foram explorados ao longo dessa semana: i) as mudanças impostas ao Ministério do Meio Ambiente ; ii) o desempenho de Marina Silva em debates no Congresso; iii) a votação do Marco Temporal e iv) formas de manifestação política.
Ao todos, foram analisadas 174 interações, que totalizaram 5793 palavras.
G1 (Bolsonaristas Convictos) | G2 (Bolsonaristas Moderados) | |
---|---|---|
Mudanças no Ministério do Meio Ambiente | Houve variação de argumentos no grupo. Alguns participantes não sabiam das medidas que podem ser adotadas. Outros se posicionaram a favor, claramente numa postura de rejeição a Marina Siva e outros ainda criticaram Lula por supostamente "abandonar" Marina nesse embate. Poucos participantes criticaram as mudanças propostas. | A maioria do grupo reprovou as mudanças, avaliando que trariam prejuízos ao meio ambiente. Alguns também criticaram Lula, por ter defendido a pauta do meio ambiente em sua campanha e agora não estar combatendo essa decisão. |
Reação às falas de Marina Silva em defesa dos povos indígenas | As falas de Marina Silva foram validadas pela maioria do grupo, que colocou-se em posição de concordância com a ministra e com a defesa dos povos originários. Novamente Lula foi criticado por alguns participantes que pressupunham que ele seria o responsável por essa mudança. | A maioria do grupo apoiou Marina Silva e a defesa dos direitos indígenas, mas muitos argumentaram tratar-se apenas de um bom discurso, e que ela não teria força para realizar mudanças significativas na regulação das atividades extrativistas e reestruturar as políticas para o meio ambiente e para os povos originários. |
Votação do Marco Temporal | Unanimamente o grupo foi contrário ao Marco Temporal, criticando os prejuízos que serão causados aos povos originários em prol do agronegócio e da mineração. Houve críticas ao congresso também. | A maioria do grupo afirmou aprovar a implementação do Marco Temporal, visando garantir os direitos dos povos originários e a segurança ambiental. Apareceu também nas conversas preocupação com os direitos do agro. |
Formas de Manifestação Política | A maioria do grupo falou em protestar através das redes sociais, divulgando os acontecimentos e prejuízos que podem causar, para então mobilizar a população a pressionar os políticos. Manifestações de rua também foram citadas e avaliadas como mais eficientes. | O grupo avaliou que manifestações em redes sociais e criação de grupos especializados na temática, para pressionar os políticos, seriam as formas mais eficazes de serem ouvidos, mas o sentimento de descrença de que os políticos de fato ouçam a população foi bastante mencionado. |
Muitos participantes não sabiam do que de fato se tratava a MP e suas implicações, respondendo de modo vago ou então afirmando realmente não ter compreendido as implicações da mesma.
Outros, se colocaram a favor da mesma numa clara postura de rejeição à Marina Silva, avaliando-a negativamente por sua participação no governo Lula.
"Eu espero que isso seja bom, porque não confio nessa Marina e nem no governo, estamos num barco à deriva, sem esperanças de encontrar uma solução para os problemas do país, o que vem dessa organização criminosa que se instalou no palácio do Alvorada não é pra beneficiar o povo, depois dessa medida eles estão brigando entre eles" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Ainda não ouvi falar não sei muito bem sobre o que se tratada .. mas se for algo para o meio ambiente que traga melhorias e coisas boas acho válido , porém a Marina eu não vi ou ouvi falar sobre algo que ela tenha feito para o Brasil" (G1, 33 anos, assistente administrativa , SP)
"Vejo como uma decisão precipitada, *pode ser* que traga melhorias para pequenos municípios, mas não vejo como economia. Apesar de não conseguir entender muito bem sobre o que realmente eles querem tratar." (G2, 24 anos, promotora de eventos , DF)
"Não consegui entender essa restruturação. De um lado Marina Silva que na minha opinião além de mentirosa falando internacionalmente que 120 milhões de brasileiros passam fome no Brasil é incapaz de exercer qualquer cargo público no Brasil vai perder atribuições do seu cargo porém vai continuar mandando. Por outro lado dizer que fazer essa restruturação vai beneficiar o povo mas sem saber como. Acho que é apenas uma manobra política que não vai levar a nada." (G2, 43 anos, comerciante, TO)
"Para mim Marina Silva nunca fez nada pelo Brasil, aparecia de 4 em 4 anos e depois se aliou ao luladrão de quem ela sempre falou mal, é o sujo falando do mal lavado. Tudo farinha do mesmo saco, quero que ela se dane mesmo." (G1, 47 anos, secretária, MG)
"Eu achei ótima essa decisão, porque essa ministra Marina nunca fez nada!" (G1, 40 anos, pedagoga, RS)
"O mundo não gira, ele capota!! Eu achei mto bom pra ver se ela aprende dessa vez! Ela achou que teria espaço, que teriam consideração por ela, mas esta vendo quem é quem! No fundo, no fundo, eu até gostei!" (G1, 39 anos, contadora, BA)
"Eu acho que eles só pensam em ganhar dinheiro,e depois dessa medida ele vão aproveitar de nois porque outros ministros nunca fez isso, só vem agora dar benefícios" (G1, 26 anos, especialista em TI, PR)
"Marina apunhalada pelas costas por quem ela apoiou. Se alguma vez ela fez algo realmente relevante para o meio ambiente, desconheço. Por Esse lado, nada mais justo que se coloque alguém mais competente que ela." (G1, 34 anos, artesã , SC)
Poucos participantes apoiaram a medida, avaliando como mudanças necessárias que trarão desenvolvimento econômico e sanitário para as os pequenos municípios, principalmente pelo uso de investimentos estrangeiros.
Marina foi vista como uma pessoa de pensamentos retrógrados por esse grupo.
"Acho que é uma ação benéfica, pois a ministra não quer o desenvolvimento das margens equatoriais da Amazônia (Macapá), haja vista que os deputados contrários a esta ministra tiveram que lutar contra o pensamento retrógrado de Marina! O país precisa de capital estrangeiro para alavancar projetos que visem o desenvolvimento, geração de emprego e renda!!!" (G1, 42 anos, técnica administrativa, PA)
"Tá certíssimo, tem que explorar mesmo porque tem que desenvolver o país, obvialmente que tudo dentro da normalidade fazendo todos os tramites ambientais para que não desmate muita coisa, para que reorganize. Acho correto." (G2, 39 anos, administradora, BA)
"Na minha opinião essa ação é uma das atitudes pra ver se melhora os pequenos municípios principalmente do Nordeste pois fará novos atendimentos em comunidades rurais em pequenos municípios fazendo com que chegue saneamento e distribuição de água eles ressaltam que isso são novas metas com objetivos de entregas políticas públicas mas Marina Silva não está aceitado bem essas novas regras. Seria uma nova reestrutura para as políticas públicas na minha opinião será eficaz" (G2, 38 anos, vendedor, RS)
Entre os que se posicionaram em apoio ao meio ambiente, a maioria reprovava as mudanças aprovadas pelo congresso, com críticas à composição desse, inclusive.
Os impactos ambientais causados e a invasão dos espaços indígenas foram os principais motivos listados para a reprovação das mudanças.
Lula foi criticado por não ter se posicionado em defesa à Marina Silva e acusado de ter enganado a população (mundial) ao prometer que em seu governo o meio ambiente seria preservado. Alguns participantes afirmaram aguardar que Lula vetasse tal projeto, enfrentando o congresso.
"E no fim das contas o governo de direita se importava mais com o meio ambiente, e é menos hipócrita, quem diria heim? Mais uma vez ela confiou e foi usada como cabo eleitoral do Lula. É uma grande mulher e muito íntegra. É uma pena que interfiram tanto no trabalho dela. É lamentável, sob todos os aspectos, esse retrocesso absurdo e decepcionante. Estamos perdendo a última chance de salvar os biomas que ainda temos e os povos originários cada vez mais vulneráveis. A Ministra Marina tem uma bela história de vida e não merecia passar pelo que deve estar passando pela segunda vez." (G1, 39 anos, cabeleireira, PE)
"Para mim, o maior problema do Brasil é esse congresso, defensor do agro com força. O povo tem que aprender a votar. A maioria serve aos interesses de gente gananciosa. O centrão é o que atrasa o Brasil e é liderado pelo Lira que aprendeu todas essas estratégias com o Cunha. Ele está superando o mestre." (G1, 39 anos, dona de salão de beleza, BA)
"Como sempre os bando de políticos agindo em seu próprio propósito. Criaram um lobby poderoso e conseguiram aprovar essa lei absurda. Lei essa que terá um impacto muito grande em nossa comunidade indígena. Em vez de conservarem nossas raízes eles estão acabando com elas. Simplesmente uma verdadeira vergonha essa lei. Tomara que o presidente Vete" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)
"Já temos um desmatamento absurdo acontecendo, e eu acho que esses politicos não querem saber, tudo em prol de si. Acho que eles deveriam ter mais zelo com o Meio Ambiente. Si agente for olhar números do governo anterior, e vê agr nesses primeiro meses desse governo atual 🤦🏻♂️ Os cara bricam com coisa séria." (G2, 44 anos, autônomo , AL)
"Isso vai prejudicar totalmente a imagem do Brasil no Mundo, pq o mundo inteiro esta voltado p o Brasil com a questão ambiental depois de Lula ser eleito, isso q o congresso quer diminui o poder de fiscalização para destruição ambiental, fora que tira varios terrenos habitados por indígenas" (G2, 31 anos, contadora, BA)
"Este congresso nacional é uma vergonha! Não defende os legítimos e justos interesses do povo e do país, mas o de grupos que tratam este país como seu quintal, onde podem fazer e acontecer como bem querem." (G2, 26 anos, administrador , GO)
"Um governo que no início falou tanto sobre o meio ambiente, a exploração da Amazônia,que iriam da um basta nos garimpos,e do nada diminuir as atividades do Ministério do Meio Ambiente, então vemos que aquela preocupação toda eram apenas falácias de um governo que apenas queria ter o poder novamente em suas mãos. Parece até piada,mas não é." (G2, 34 anos, técnica de enfermagem , AP)
O vídeo de Marina Silva foi bem recebido pelos participantes, inclusive por aqueles que haviam criticado a ministra anteriormente.
O seu discurso e posicionamento foram aprovados, avaliados como legítimos para a defesa do meio ambiente e dos povos originários frente à ampla exploração que as mudanças propostas podem alicerçar. Houve muita comoção em prol da defesas das pautas ambientais.
Alguns criticaram a desarticulação política do governo que vem penalizando a ministra, por ter seu cargo e suas decisões desautorizados pelos demais. Também declararam crer que somente os bons discursos não serão suficientes para barrar tais medidas, clamando por ações mais contundentes por parte de Marina Silva e de Lula.
"Mariana está mais do que certa o ministro não pode manda confiscar os bens deles nao, concordo totalmente com ela" (G1, 26 anos, especialista em TI, PR)
"Eu acho que ela está certa porém tem que se verificar se os indígenas não estão cedendo à interesses de empresas .Pois existem várias coisas que acontecem e eles permitem" (G1, 47 anos, microempreendedora , SP)
"Aí eu te pergunto, para que a Marina Silva foi chamada para o Ministerio e não segue o que ela pede? Ela não está errada em dizer que as terras são legalmente e por direito dos índios. Qual será a finalidade dessa demarcação? Será que para a exploração das empresas? Tá estranho tá. O bom e que ela e uma pessoa de firme posição e certamente vai defender o que pensa. Até porque sabe o que fala. Acredito que ela não vai ficar nesse Ministério; até pq há muita coisa envolvida. Acho que devem respeitar os indígenas." (G1, 25 anos, estudante, ES)
"No artigo 20 está estabelecido que essas terras são bens da União, sendo reconhecidos aos índios a posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Não obstante, também por força da Constituição, o Poder Público está obrigado a promover tal reconhecimento. Que a ministra diz está certa" (G1, 48 anos, do lar, SP)
"Sinto pena, pq a traição na cara dela é visível! Pq, embora ela não seja ingênua, ela quis acreditar nas mentiras desse Presidente e agora está sendo jogada de escanteio, claramente! E vergonha pq, pois mais que eu sinta raiva de tudo isso, eu me envergonho por ver meu país e nova floresta mas mãos desses homens escrotos e desumanos!" (G1, 39 anos, contadora, BA)
"Concordo plenamente com as palavras da Marina. Pois onde já se viu eles julgarem que um órgão público especicamennte e incompetente para aplicar suas próprias leis.o que está havendo e um grande lobby de políticos em prol de grandes empresários que tem interesse nas terras indígenas. E imprescindível que o presidente Vete essa lei de todas as formas possíveis pois isto e um grande retrocesso nas causas indígenas" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)
"Acho que é muita conversa e pouca ação. Eu concordo com as palavras mais pra pôr em prática é outra coisa. As leis mudam de acordo com o interesse que convém os políticos." (G2, 44 anos, autônomo , AL)
"Dura critica que ela fez a MP, apoio 100% da fala dela. É preciso deixar como está, um dos poucos acertos do governo até então!" (G2, 26 anos, administrador , GO)
"Concordo com a citação e precisa ser vetada, pq sabemos que os grandes vão ficar em cima querendo as terras indígenas e pressionando o governo pra tal" (G2, 43 anos, agente de turismo , GO)
"Concordo com ela mais vamos ver se vai colocar em prática tudo é interesse deles as leis é de acordo com o interesse deles e quem vai beneficiar com isso são empresários e políticos. Marina não tem força pra impor as mudanças de defesa aos índigenas" (G2, 43 anos, motorista de aplicativo , GO)
"Na minha opinião são muitas palavras para pouco movimento , não há força em Mariana Silva pra combater esses caras, Lula precisa se mexer e ajudar ela." (G2, 34 anos, técnica de enfermagem , AP)
Alguns participantes, por apoiarem as medidas propostas pela MP, sobretudo visando os resultados econômicos, criticaram Marina Silva por suas falas, avaliando-a como retrógrada em sua maneira de fazer política e pensar o desenvolvimento.
Interessante observar que alguns sequer sabem de onde vem tais mudanças, ainda que critiquem o atual governo por elas, não conhecem o que está acontecendo e quais instituições estão em jogo.
"Segundo o vídeo ela questiona sobre as tradições dos indígenas, onde nada pode ser esquecido!!! Na cabeça dela tudo têm que estar como é "antigamente", sem evolução como 500 anos atrás!!!!" (G1, 42 anos, técnica administrativa, PA)
"Ou seja, eles estão querendo tirar desses ministérios atribuições e competências que lhes são próprias, e entregando-as a outros ministérios com os quais elas não têm muito a ver. É isso? Eu entendi direito? Porque se for isso, por que haveriam de estar a fazer essas alterações? De uma coisa se pode ter a certeza absoluta: não é para melhorar o desempenho desses ministérios. O fato é que quanto mas vejo esse partido falar mas tenho certeza de que nunca mais em minha vida voto em partido de esquerda. Um governo desqualificado, sem a MÍNIMA CREDIBILIDADE." (G1, 39 anos, dona de salão de beleza, BA)
"Marina Silva não se encaixa nos padrões atuais. Ela não vai durar nem mais 2 meses, pelo o que eu estou vendo. Existem muitas riquezas no Brasil que precisam ser extraídas para aquecer nossa economia e se ela bater de frente com isso vai ficar complicado, afinal existe um mercado e burocratizar certas áreas, pode sufocar certas economias que dependem do meio ambiente. A Ministra está se tornando uma pedra no sapato do governo na visão do Governo, já já põem ela pra fora do Governo, ela que se proteja." (G1, 39 anos, cabeleireira, PE)
"Na minha opinião Marina está criticando a proposta de retirada da gestão de demarcação das terras indígenas dos ministério dos povos pois ela alega que são 500 anos de história ela alega que os indígenas não teram isenção para fazer o que é melhor pra eles ela acha que todos estão agindo mudando a s demarcações mas nao verdade está em lei são pequenas mudanças para fazer a diferença apenas vai buscar a imparcialidade só processos." (G2, 38 anos, vendedor, RS)
Entre os que reprovavam a votação favorável à implementação do Marco Temporal, a avaliação foi a de que se tratava de uma mudança que prejudicaria ainda mais os povos originários, sua segurança e cultura, por interesses puramente econômicos (em prol do garimpo e do agro).
Houve críticas e posicionamentos contrários ao atual congresso (avaliado por sua forte tendência ao "Centrão", que atende fortemente os interesses do agronegócio e dos grandes empresários desse segmento) e também à disputa política instaurada nessa questão, vista como prejudicial aos interesses da população brasileira. Para esses participantes, a disputa ideológica estaria influenciando de modo negativo o futuro do país.
"Sim acompanhei, eu acho que infelizmente os indígenas vão ser prejudicados, pois já que a aprovação do Marco Temporal quer beneficiar os produtores rurais e incentiva o garimpo, abrindo a possibilidade do extermínio desses povos." (G1, 40 anos, pedagoga, RS)
"Eu achei injusto pois os índios serão prejudicados em favor dos empresários, mas a linha que se segue é sempre a exploração aos recursos econômicos em detrimento a manifestação de cultura, educação e manter as origens e raízes" (G1, 47 anos, microempreendedora , SP)
"Vejo o forte interesse do capitalismo mineral nessas terras e os "grandes poderosos" pouco se importam com essas vidas e costumes que eles tentam manter com ações devastadoras na comunidade!" (G1, 42 anos, técnica administrativa, PA)
"Injusto demais! Sou descendente indígena. Sempre sofremos com o racismo chamando todos que não sabem mais sua origem por causa da colonização, de Bugres. Mas o q se esperar de um governo sujo que fala que o amor venceu?" (G1, 34 anos, artesã , SC)
"Meu Deus é só vergonha! Nojo dessa câmara e também dessa mídia que dá força para esses deputados todos cheio de investigação na polícia. A mídia é também culpada que dá palco para esse congresso mais ignorante que já existiu no Brasil." (G1, 39 anos, dona de salão de beleza, BA)
"Que patético, essa notícia vai apenas torrar o filme do Congresso ao nível internacional pois é um retrocesso negar que os indígenas estavam no Brasil desde 1500. De que adianta expulsar os indígenas de suas terras? Quem realmente lucra com isso? A derrota não é do governo! A derrota é do país! As pessoas votam nesses deputados do Centrão e depois reclamam!" (G1, 39 anos, cabeleireira, PE)
"Acho que uma briga entre governos jamais deveria prejudicar o povo! A oposição ao governo do PT mostrou sua força no Congresso Nacional, e isso é fato! Mas, pra mim, não foi uma vitória/derrota de direita ou esquerda! Foi uma derrota para o Brasil!" (G1, 39 anos, contadora, BA)
"Este marco vai abrir uma fenda para que futuras empresas adentrem nas terras causando assim a destruição da natureza pois temos um claro exemplo que são os garimpos ilegais que assolam a amazônia. Não vejo nenhum benefícios em prol das causas indígenas e mais uma vez o lobby de grandes empresários que querem investir nas terras indígenas visando um retorno financeiros. Atrás desse políticos com certeza existem grandes empresários latifundiários que visam futuros lucros" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)
Os que aprovavam o Marco Temporal, o avaliaram (de modo confuso) como uma medida que traria proteção aos povos originários, por delimitar oficialmente suas terras e impedir invasões e posses ilegais, o que possibilitaria, inclusive, maior preservação do meio ambiente e recursos naturais.
A proteção aos direitos dos ruralistas também foi mencionada como uma consequência da aprovação e implementação do Marco Temporal.
"A votação foi bem ampla e o governo saiu perdendo, eu acho que os índios têm o direito legal das terras pois são eles os nativos que habitavam as nossas terras, e por isso tem que ser respeitados, Artur Lira conduziu a votação pensando que seria bom para o país e ele acertou em cheio pois ganhou os votos a favor." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Esse projeto define demarcação apenas das terras que já eram ocupadas por povos indígenas pois os próprios deputados fizeram cartazes protestando no plenário. Achei super válida a decisão pois se trata da estavele que os povos originário só têm direito às terras que já eram tradicionalmente ocupadas com isso cada um já tem a sua própria terra ,sendo que não tem direito a novas terras. Acho válida essa iniciativa pois da direito a quem já estava antes" (G2, 38 anos, vendedor, RS)
"Sou a favor do Marco temporal pra preservação da natureza já que os indígenas cuidam dela apesar de haver muito relato de que os próprios índios exploram as riquezas da natureza e comercializam." (G2, 43 anos, comerciante, TO)
"14% do território brasileiro pertence aos indígenas, grande parte está situada em regiões ricas em minério, o que traz muito interesse de exploração. Concordo com a aprovação do marco temporal, visto que traz uma segurança jurídica pra ambos os lados" (G2, 26 anos, administrador , GO)
"Também concordo, todas as partes precisa ser protegida, tanto os ruralistas quantos os indígenas e além do mais que pode contribuir com o desmatamento." (G2, 31 anos, contadora, BA)
"Eu acho correto, devemos proteger tanto uma parte quanto a outra, então isso está ocorrendo por causa do grande interesse de pessoas de grande poder aquisitivo que estão de olho em terras para extração de riquezas naturais, então concordo que deve sim ser pensado e dado a garantia aos índios da parte deles das terras" (G2, 28 anos, autônoma, DF)
Quando questionados sobre "formas de expressão da opinião pública", os participantes mencionaram as seguintes:
- Manifestações através de postagens e grupos nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter);
- Realização de protestos pacíficos nas ruas;
- Assinatura de abaixos-assinados e petições públicas online;
- Acionar lideranças através de grupos especializados ou sindicatos;
Alguns afirmaram não haver nada que pudesse ser feito para pressionar efetivamente os políticos, que, depois de eleitos, não se importavam com os anseios da população.
As redes sociais lideraram as respostas dadas, como meios de trazer visualização em massa para os anseios da população e pressionar os políticos a agirem de acordo com isso. Os abaixo-assinados também foram avaliados a partir dessa função.
As manifestações de rua foram bastante citadas, com ressalvas acerca da pacificidade das mesmas, para que não gerassem violência em seus atos.
No entanto, chamou a atenção que, mesmo quando medidas eram citadas, muitos participantes não creditaram confiança nos seus efeitos, afirmando que, mesmo sendo formas de mostrar os desejos da opinião pública, os parlamentares não agiam em conformidade a eles, ignorando a população e sua base eleitoral, devido a outros interesses.
Alguns participantes falaram em acionar lideranças (dentro dos temas do momento), para que pudessem representar a sociedade em debates e interlocuções diretas com os parlamentares.
"Uma das medidas que pode ser tomada quanto a isso é ir nas redes sociais dos políticos que votamos e cobrar deles uma posição favorável ao que eu acho e creio sobre o assunto a ser votado, nas redes sociais os políticos ficam muito expostos e é o meio mais fácil e rápido de se comunicar com eles." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Devemos lutar pelo nosso direito e cobrar deles uma posição , como por exemplo uma pessoa que representa todos ( tipo um líder ) e essa pessoa falar tudo que todos pensa e chegar a uma conclusão" (G1, 33 anos, assistente administrativa , SP)
"Eu acho que é as redes sociais é uma forma de se comunicar, de cobrar, de se manifestar, mas não a mais eficaz. A impressão é que eu tenho é que na verdade não temos voz para coisa alguma, os políticos de hoje legislam em causa própria e fim de papo!!! " (G1, 39 anos, cabeleleira, PE)
"Infelizmente não adianta fazer nada, protestos, manifestações...Esses políticos não se importam com a opinião do povo, importa dinheiro no bolso dessa corja." (G1, 47 anos, secretária, MG)
"Eu penso que a melhor forma de mostrar a nossa posição é divulgando nas redes sociais whatsapp, facebook, Instagram e outros...
E as ações que são mais eficientes ao meu ver é o protesto nas ruas, pois assim a nossa voz é ouvida!" (G1, 40 anos, pedagoga, RS)
"As nossas opiniões são apenas puramente palavras jogadas ao vento. Pois eles simplesmente ouvem e não responde nada.. então a voz do povo não garante grande retorno em forma de leis. Pois eles simplesmente outorgam leis em seus próprios benefícios" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)
"Acredito que a tentativa de sermos ouvidos seria fazendo manifestações pacíficas, assinaturas online e se manifestando em redes sociais, não seria muita garantia, mas teríamos visibilidade e talvez voz." (G2, 24 anos, promotora de eventos , DF)
"A forma mais eficaz para ser ouvido pelos políticos é através da manifestação como as redes sociais, abaixo assinado e principalmente nas ruas. Paralisação acredito também que dê muito certo, como aos dos caminhoneiros e as famosas greves como dos órgãos públicos como correios e classe de professores. Todas essas são medidas capazes de pressionar os políticos em prol de uma causa." (G2, 26 anos, administrador , GO)
A pauta do meio ambiente mostrou-se potencialmente divisiva. Na discussão sobre as mudanças das competências da pasta do Meio Ambiente, o grupo de bolsonaristas convictos ou tinham pouca informação sobre o caso ou, quando pareciam ter alguma, se manifestaram favoravelmente, aproveitando para também declarar sua rejeição às figuras de Lula e de Marina. Já os moderados em sua maioria rejeitaram as mudanças, muitos culpando o Congresso por ser capturado por interesses escusos.
É digna de nota a boa recepção que o vídeo com as falas de Marina Silva teve em ambos os grupos, demonstrando uma empatia geral à causa do meio ambiente. Ademais, notamos algo que já havíamos identificado na pesquisa de grupos focais com bolsonaristas de 2021: mesmo entre os mais convictos aqueles que defendem pautas realmente fascistas, como o genocídio e a opressão dos povos indígenas, são minoria.
É importante notar também que são minoria aqueles que defendem a mitigação de medidas ambientalistas em prol do progresso econômico, ainda que tal dado é de difícil generalização a partir de somente dois grupos focais de âmbito nacional, pois tais posições podem variar de acordo com renda, escolaridade e região de moradia.
No debate sobre o marco temporal produziu um resultado complexo. Entre os que se declararam a favor da medida, muitos mostravam estar desinformados, imaginando que ela protegeria os indígenas. Mas o dado mais surpreendente foi no grupo de convictos, que em sua maioria rejeitou a medida, culpando o congresso por promover a ruína dos indígenas brasileiros. Por outro lado, houve mais apoiadores da medida no grupo de moderados, inclusive os que o fizeram em defesa dos interesses do agro e do desenvolvimento do país.
A diferença entre os grupos foi relevante, ainda que contraintuitiva. Novamente, o pequeno número da amostra e a falta de parâmetros de comparação com outros grupos de características controladas não nos permite fazer generalizações mais ousadas.
No que toca o uso de meios de expressão e de participação pública, os participantes nomearam as redes sociais como canais preferenciais e em segundo lugar as manifestações, o que pode ser lido como evidência de uma mudança no comportamento do eleitorado mais conservador, antes avesso a esse tipo de participação, trazido pela ascensão da nova direita a partir de 2013.
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.