O Monitor do Debate Público (MDP) deriva do Monitor da Extrema Direita (MED). O escopo original, restrito a grupos focais de bolsonaristas convictos e moderados, foi expandido mediante critérios de seleção mais sofisticados, estruturando cinco grupos que cobrem a maior parte do espectro ideológico da população brasileira atual:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno e aprovam as invasões de 08/01.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno e desaprovam as invasões de 08/01.
G3 – Preferências Flutuantes: não votaram em Lula nem em Bolsonaro no primeiro turno e anularam ou votaram em branco no segundo turno.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão.
Dessa maneira, o Monitor do Debate Público (MDP) capta um espectro bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que orientam o comportamento político no Brasil comtemporâneo.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduz a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, gera resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm no seu cotidiano.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar narrativas, argumentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não devem ser entendidos como dotados de validade estatística, mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência prévia com a divulgação dos resultados da pesquisa, desde que respeitado esse anonimato.
Entre os dias 24 a 30/11, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo do período, três temas foram abordados: i) prisão de Bolsonaro; ii) manutenção de patentes e salários de militares condenados; iii) avaliação de últimas entregas do governo federal.
Ao todo, foram analisadas 225 interações, que totalizaram 9.690 palavras
| Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prisão de Bolsonaro | A prisão foi interpretada como injusta e motivada por perseguição política. A violação da tornozeleira foi minimizada, e predominou a visão de que o episódio encobriria escândalos vinculados ao governo e ao Judiciário. | A maioria considerou a prisão como abuso de poder e prova de parcialidade institucional, embora parte reconhecesse o erro cometido. A responsabilidade foi relativizada e atribuída mais à perseguição do que ao ato em si. | O grupo ficou dividido em três interpretações: uma parte defendeu a prisão com base na igualdade perante a lei, outra parte duvidou da punição efetiva e uma terceira demonstrou cansaço com o tema. | Predominou o apoio à prisão como resposta proporcional à tentativa de violação da tornozeleira, valorizando a igualdade jurídica e a necessidade de punição. O julgamento moral sobre a trajetória política do ex-presidente reforçou a defesa da medida. | Houve consenso favorável à prisão, entendida como justa, necessária e tardia, com pouca tolerância e forte cobrança por responsabilização. A violação da tornozeleira foi lida como tentativa consciente de fuga e como parte de um histórico negativo de condutas. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de pertencimento. |
| Manutenção de Benefícios | O grupo defendeu majoritariamente a manutenção das patentes e salários, sustentando uma narrativa de inocência e perseguição política. A pensão às famílias foi vista como legítima e como direito preservado mesmo após a condenação. | Os participantes reconheceram o direito das famílias ao recebimento de benefícios, baseando o argumento no auxílio-reclusão e na ideia de igualdade legal. Parte dos participantes considerava o processo injusto, retomando narrativas de perseguição política. | Predominou a defesa da perda de patentes e salários quando o crime fosse comprovado, entendendo isso como punição justa e isonômica. A ajuda às famílias foi aceita apenas de forma limitada, condicionada e não integral. | O grupo rejeitou quase completamente a manutenção de qualquer tipo de benefício extraordinário, defendeu a retirada de patente, salário e pensão, salvo exceções. As falas reforçaram a necessidade de punição total e de eliminação de privilégios militares. | Todos defenderam que os condenados não mantivessem patente nem salário, mas admitiram suporte financeiro mínimo e condicionado às famílias. A posição buscou equilibrar punição institucional e proteção social aos dependentes. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de pertencimento. |
| Avaliação de Programas | Predominou a visão de que as medidas eram eleitoreiras, estratégicas e sem legitimidade social. A avaliação do governo permaneceu negativa, ancorada em desconfiança, rejeição e descrédito quanto às intenções políticas. | Houve reconhecimento pontual de aspectos positivos, sobretudo na isenção do IR, mas prevaleceu o ceticismo quanto aos custos, intenções e eficácia das ações. As entregas não foram consideradas suficientes para alterar a avaliação do governo. | As opiniões se dividiram entre aprovação parcial das medidas e críticas à viabilidade econômica e ao assistencialismo. As iniciativas foram percebidas como positivas, mas sem alterar as percepções céticas sobre o governo. | As medidas foram vistas como relevantes e potencialmente benéficas, porém condicionadas à sua concretização e sustentabilidade. A avaliação geral permaneceu moderada: aprovação com cautela, sem mudança significativa de opinião sobre o governo. | Predominou apoio entusiasmado às entregas, consideradas necessárias, inclusivas e socialmente positivas. O grupo avaliou que as medidas fortaleceram a imagem do governo e ampliaram o acesso a direitos e oportunidades. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de pertencimento. |
As percepções dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) convergiram na interpretação da prisão como um episódio marcado por arbitrariedade e motivação política. A violação da tornozeleira foi minimizada ou tratada como detalhe secundário diante de um cenário percebido como maior, no qual o Judiciário atuaria movido por perseguição e revanchismo. Ambos os grupos construíram a figura do ex-presidente como alvo de injustiça institucional, reforçando a narrativa de que a medida não decorreu de um ato individual, mas de uma estrutura de poder orientada a silenciá-lo ou enfraquecê-lo politicamente. O foco se deslocou da infração para o contexto, sustentando a ideia de seletividade penal e de ampliação do autoritarismo estatal.
Ao mesmo tempo, os dois grupos reforçaram um discurso de desconfiança em relação às instituições e à mídia tradicional, vistas como agentes alinhados a um projeto de ocultação, manipulação ou distorção de informações. A crença em motivações ocultas — como disputas internas, interesses econômicos ou tentativas de desviar atenções de outros escândalos — alimentou a percepção de que Bolsonaro atuava sob cerco permanente. Esse enquadramento produziu um efeito identitário de proteção e solidariedade ao ex-presidente, no qual o erro foi relativizado e o caráter persecutório ganhou centralidade explicativa. Nesse sentido, a prisão deixou de ser um fato jurídico e foi lida, assim como vários outros episódios, como resultado de perseguição política.
"acompanhe sim, devido o surto, ele fez uma violação, mas vejo essa situação como uma cortina de fumaça devido a questão do Banco Master, aonde a mulher de Alexandre de Morais, é advogada da causa. Espero que nosso Presidente siga firme, em 2026 vamos da a resposta ao Mula." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)
"Bom dia! Estou acompanhando o caso, e vejo essa prisão como injusta. Bolsonaro está sendo acusado de quais roubos? O verdadeiro criminoso está solto assaltando o país." (G1, 38 anos, assistente administrativo, AM)
"Na minha visão se fosse para fugir, Bolsonaro já teria fugido bem antes, mas ele é inocente desses crimes que é acusado, pode sim ter tido um surto, um pânico, porque sabemos que Bolsonaro sofre de um grande problema de saúde, mas tudo a facada que levou! Que foi um crime, esse sim foi um crime! Ele está sendo acusado injustamente, e acredito na força maior de Deus que será libertado! Esse Alexandre de Moraes é um ditador, cruel, e agora quer se vingar a todo custo, pois está com suas contas bloqueadas. O jogo vai virar se Deus quiser!" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Penso que deve haver alguma manobra política por trás dessa prisão, dos próprios aliados do ex- presidente, acho que ele não seria louco de mexer a toa na tornozeleira e essa história de estar tomando vários remédios, acho que é conversa." (G2, 43 anos, dona de casa, AM)
"Tá na cara, só não vê quem não quer,todos sabemos que Bolsonaro é inocente e que tudo isso é uma conspiração contra ele , estão tratando ele pior que marginal, traficante e etc,que fazem coisa piores e nas audiências de custódia são liberados.""" (G2, 54 anos, aposentado, PB)
As respostas do grupo 3 (preferências flutuantes) apresentaram maior diversidade de posicionamentos, com presença tanto de falas que defenderam a legalidade da prisão quanto de outras que mantiveram dúvida, cansaço ou desconfiança sobre o funcionamento das instituições. Parte do grupo sustentou que a violação da tornozeleira justificava a medida, defendendo que a lei deveria valer igualmente para qualquer cidadão, independentemente do cargo ocupado. Nesse enquadramento, a prisão apareceu como consequência de um ato concreto, e não de disputa política, sendo associada à necessidade de responsabilização e ao desejo de renovação política. Outra parcela, no entanto, sustentou descrença quanto ao sistema penal, apostando que o desfecho não resultaria em punições efetivas, diante de um histórico de impunidade percebida no país. Nesses relatos, predominou a sensação de incerteza e o episódio apareceu menos como um caso isolado e mais como parte de um ciclo recorrente de crise política e desgaste público, que gerou fadiga e desinteresse.
"Bom dia, estou acompanhando e acho correta a prisão dele. Danificar a tornozeleira é crime, se outro cidadão pegaria prisão, por que com ele seria diferente? Pelo jeito esse cara tá ficando maluco já, paranóico, ele achava que tinha escuta na tornozeleira... Enfim, espero que fique bastante tempo preso, pra ver se assusta os outros e faz com que pensem duas vezes antes de roubar, manipular ou planejar golpe." (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"Estou acompanhando o caso, e acho vergonhoso um ex presidente eleito pelo povo tentar burlar uma tornozeleira para fugir e ainda dá a desculpa que estava em surto, mas não duvido que ele tentara outras maneiras de se safar da prisão.""" (G3, 35 anos, atendente , RJ)
"Nao tenho acompanhado muito esse caso, pois me irrita todo esse circo. Se ele é culpado, investiga logo e decreta a pena. Se não é culpado, acaba logo com isso. Pois acaba sempre a mesma história, eles cometem crimes, são presos e depois voltam ao poder como se nada tivesse acontecido. E isso é em todas as esferas desde o menor ao maior cargo na política. Tanta coisa acontecendo que precisa de atenção e a mídia fica nesse assunto como se fosse o único e o mais urgente de todos."""** (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)
As percepções dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) convergiram na avaliação de que a prisão foi legítima, proporcional e necessária, sustentada principalmente pela compreensão de que houve descumprimento explícito das regras impostas pela Justiça. A violação da tornozeleira foi lida como tentativa deliberada de fuga ou de burlar o monitoramento, afastando a hipótese de surto e reforçando expectativas de responsabilização. Nos dois grupos, a punição foi associada ao princípio de igualdade perante a lei: a condição de ex-presidente não deveria garantir tratamento diferenciado nem atenuar consequências jurídicas. A prisão, portanto, simbolizou a aplicação justa das normas e o enfrentamento de comportamentos considerados reiteradamente autoritários.
Ao mesmo tempo, os participantes acionaram um julgamento moral da trajetória política de Bolsonaro, relacionando o episódio atual a abusos percebidos no governo, à condução da pandemia e à propagação de desinformação. Em ambos os grupos, a responsabilização foi vista como reparação histórica ou como atraso finalmente corrigido, com desejo explícito de consequência duradoura e pedagógica.
"""Mais do que justa, ninguém sabe as reais intenções em violar a tornozeleira eletrônica, onde ele iria após obter sucesso (se tivesse obtido), não se sabe qual seria o impacto nas investigações das ações sem a vigilância.
São muitos ""se"" mas ainda sim por conta de ser quem é, o fato de ser uma figura publica, não possibilidades que tem grande influencia em muitas esferas publicas.
"Eu achei foi pouco manda ele agora tirar sarro dele mesmo e uma pena que não vai ficar por muito tempo na cadeia apesar de tudo tem sempre aquele que tem pena dele os que estão com do dele lembram da época da Covid e só uma prisanzinha já ele vai esta solto e as milhares de pessoas mortas que nunca mais vai sair debaixo da terra pensem nisso antes de ter pena desse doido" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)
"Bom dia, estou acompanhando e acho algo inacreditável alguém que já foi presidente agir dessa fora. Algo tão irracional achar que isso iria dar certo rsrsrs . A prisão foi mais que justo, aliás ele já deveria estar preso a tempos." (G5, 27 anos, enfermeira, PE)
"ele deveria ter sido preso há muito tempo, pra mim, há motivos suficientes pra isso, mas antes tarde do que nunca. agradeço todo dia pelo fato deste ser humano ser bem burrinho, o que ele tinha na cabeça pra achar que um ferro de solda ajudaria? kkkk chega ser ridículo. por mim, essa prisão pode se estender até os ultimos dias dele.""" (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
"""Memes a parte, porque eu confesso que dei muita risada no sábado e no domingo e foi um fato que alegrou o meu fds, a prisão foi mais do que correta e o risco de fuga era iminente. Basta ver o que fizeram todos os aliados, de Zambelli a Ramagem, todos fugiram das mais diferentes formas. Que ele viva bastante e pague por toda a sua pena na prisão, ainda quero ver ele sendo julgado também pelas mortes que causou na pandemia ao se recusar a comprar a vacina, aí sim a justiça terá sido feita em sua totalidade.""" (G5, 33 anos, tradutor, SP)
As respostas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) foram marcadas pela contestação das condenações. Dessa forma, a manutenção das patentes, dos salários e da possibilidade de pensão às famílias não foi entendida como privilégio, mas defendida como resposta àquilo que não foi visto como um processo justo, e sim como perseguição política. Houve a percepção de que os militares não eram culpados, e sim vítimas de uma condenação considerada arbitrária e movida por ideologia. Dessa forma, a continuidade dos benefícios não foi enxergada como excesso, mas como forma de reparação diante de um julgamento avaliado como equivocado.
Também não foi analisado apenas em termos legais, pois o debate não se manteve restrito à esfera jurídica, sendo deslocado para um campo moral e identitário. As falas não trataram o caso de maneira isolada, mas o compararam com outras figuras políticas, sugerindo que a punição não foi aplicada de forma igualitária, e sim de modo seletivo. Com isso, discutir salários, patentes e pensões não foi apenas sobre normas administrativas, mas expressão de desconfiança institucional e rejeição ao cenário político. A percepção predominante não foi de justiça, mas de perseguição, fortalecendo o apoio integral à manutenção dos direitos desses militares.
"Bom dia; acho positivo suas patentes, e continuar recebendo também, se for pra mostra erro, olhe que está na presidência, um bandido, ladrão e corrupto, que logo será descartado. Sem falar que ainda tem as famílias dos presidiários que recebem salários." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)
"Eu acho correto continuarem recebendo e não ter suas parentes caçadas já que o presidente do Brasil que tem um monte de prova contra rouba continua como está ,porque não os que estão presos sem provas não podem" (G1, 38 anos, diarista , SP)
"Bem devido essas circunstâncias eu acho que eles devem continuar a receber. Pois não tem crimes apesar das condenações. Nada mais nada menos que perseguição e narrativas. Mas não nesses casos atuais , minha opinião se diverge em casos realmente onde aja crime . Ex: presidente corrupto , senadores , deputados.. e por aí vai . Que existe provas contundentes . Não só deveria perder a pensão ou seus salários como também devolver o dinheiro roubado e perder o direito de atuar em algum seguimento público . Virar CLT" (G1, 39 anos, Empresário, RJ)
"Boa noite! Nesse caso específico concordo que todos os militares continuem com suas parentes, pois presos injustamente. Não teve crime, não teve golpe, e as famílias têm o direito de receber sim o salário deles com certeza. A tentativa de golpe está na cabeça do Alexandre de Moraes, e de todos os comunistas." (G1, 64 anos, empresário, PR)
As opiniões do grupo 2 (bolsonaristas moderados) demonstravam um posicionamento menos homogêneo, mas ainda marcado pela defesa do direito às garantias financeiras vinculadas à prisão. A referência ao auxílio-reclusão apareceu como principal parâmetro comparativo, indicando a percepção de que, se tal benefício existe para outros detentos, ele deveria igualmente ser aplicado aos militares condenados. A discussão se estruturou, portanto, em torno de um princípio de isonomia jurídica: se a lei vale para todos, os militares não deveriam ser tratados de modo excepcional, seja para lhes conceder, seja para lhes retirar direitos. Ainda assim, apareceu uma distinção entre benefícios específicos de carreira — vistos por alguns como passíveis de suspensão — e os destinados às famílias, considerados mais legítimos.
Ao mesmo tempo, parte das respostas manteve a leitura de que as prisões eram arbitrárias, perseguitórias ou juridicamente falhas, aproximando-se do discurso do primeiro grupo, mas com menor intensidade emocional.
"Bom dia. Acho que eles deveriam seguir a regra para todos (eu não sei dos detalhes da lei/regra). Mas se um preso recebe o auxílio reclusão, eles também terão direito a este auxílio. Os demais auxílios que são recebidos pelas patentes adquiridos ao longo da carreira, deverão deixar de serem pagos." (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
"Acredito que se há auxílio-reclusão então esse benefício também deva existir, muito embora eu acho que isso é o menor dos males, perto das prisões arbitrárias, ilegais e perseguição que vem acontecendo" (G2, 38 anos, professor, SP)
"Como qualquer preso recebe auxíluo reclusão, entao entendo correto as famílias desses mulitares receberem a pensão." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Se o processo tivesse seguido o devido processo legal eu acharia um absurdo. Mas esse processo é absurdo por si só, tirar a patente desses generais apenas desmoralizará ainda mais as forças armadas que até pouco tempo atras era a instituição mais respeitada do país." (G2, 43 anos, administradora, GO)
Nos grupos 3, 4 e 5 (preferências flutuantes, lulodescontentes e lulistas), consolidou-se uma lógica de responsabilização que vinculava diretamente o cometimento de crime à perda de patentes e salários. A ideia central sustentou que posições hierárquicas exigiam conduta exemplar e, portanto, deveriam ser acompanhadas de consequências proporcionais quando houve violação legal. Essa perspectiva rejeitou privilégios associados à carreira militar após a condenação e defendeu que a manutenção de cargos ou remuneração produziria sensação de impunidade, reforçando desigualdades entre autoridades e cidadãos comuns. A punição, nesse enquadramento, foi concebida como completa e visível — tanto como reparação moral quanto como desincentivo para novas infrações.
Apesar de terem partilhado o mesmo eixo punitivo, a maioria dos participantes apoiavam o pagamento de auxílio às famílias de forma limitada, seletiva ou condicionada à necessidade. Essa posição refletiu a expectativa de igualdade perante a lei e a rejeição à continuidade de privilégios públicos.
"Se foi provado crime, acho que deveriam perder a patente e os benefícios, mas se a família dos presos comuns recebem ajuda do governo, o que acho que nem todos os casos deveriam, essas famílias também têm direito." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)
"Boa tarde. Eu acho que se cometeram crimes, devem perder as suas patentes benefícios, para servir de exemplo e mostra que a justiça serve para todos, pois muitos militares de alto escalão cometem infrações e fica por isso mesmo por saber que continuaram com os seus cargos e salários intactos. Ja a questão das pensões acho que os familiares podem receber se tiverem filhos menores de idade ou com alguma doença que necessite de tratamento continuo." (G3, 35 anos, atendente , RJ)
"E uma falta de respeito com o povo que sejam condenados e que percam não só a patente mas também o salário e muito justo quem mandou aprontar se quisesse salário agissem como pessoas do bem e não como mal carates agora que paguem o preço" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)
"Absurdo vergonha caos desigualdade,devem perder a patente e nem eles condenados e nem suas famílias que já estão bem ricos,eu sou contra pensão para presidiário e suas famílias que dirá os colarinhos brancos que foram julgados culpados,tristeza,e impotência este meus sentimentos de morar no Brasil a primeira oportunidade que eu tiver fujo deste lamaçal chamado o Brasil sem olhar pra traz..." (G4, 51 anos, professora, RS)
"Eu acho que as famílias continuarem a receber uma ajuda, não uma pensão, ser algo justo. Existe uma ajuda Federal para quem tem família e é preso no regime civil, então é justo que isso também aconteça no regime militar. Agora, sobre eles próprios não terem suas patentes retiradas e manterem o salário é um absurdo. Não apenas pela questão financeira, o que já seria algo bem ruim, mas também pelo simbolismo que isso representa. É como se o STM falasse assim: agora que você atingiram uma posição de liderança dentro do regime, podem fazer o que quiser que não terá consequência nenhuma. Isso é grave e pode levar a novos atos. Por isso defendo que a punição deve ir além do encarecimento e ter também um simbolismo nas suas patentes." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"bom dia! olha, se eu for apenas julgar, que é o que eles merecem, eu fico do lado de que eles n deveriam receber nada e pagar da pior forma por tudo o que fizeram. Mas ao mesmo tempo minha mente me obriga a pensar que a talvez a esposa n tenha nada a ver com isso, que os filhos n tem nada a ver, são crianças, ainda mais se for considerar que são de direita, e na maioria das vezes as mulheres são submissas não trabalham, não tem uma renda própria, então o ideal seria receberem uma ajuda mesmo." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
As respostas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) revelaram um padrão consistente de desconfiança e rejeição às medidas anunciadas. A percepção predominante foi de que as entregas do governo teriam caráter estratégico e eleitoral, entendidas não como políticas públicas legítimas, mas como ações pontuais destinadas a melhorar a imagem presidencial. A narrativa recorrente apresentou a figura do governo como oportunista, movido por interesses próprios, e as medidas como instrumentos de manipulação, associados a troca de favores, ganhos políticos e manutenção de poder. A avaliação geral se estruturou a partir da convicção de que benefícios oferecidos ao público não refletiam compromisso real com a população, mas tentativa de reparação simbólica da reputação governamental.
Além disso, predominou a deslegitimação das intenções do governo, frequentemente associado à ideia de mascaramento de crises, escândalos e problemas estruturais. A avaliação não se concentrou no mérito material das medidas, mas em seu suposto propósito oculto, descrito como enganoso, eleitoreiro e economicamente prejudicial ao país.
"Pelo menos alguma coisa ele tem que fingir que faz né ,porque ele faz intenção dessas taxas ,mais pode ter certeza que lá vem bomba do outro lado ,ele não faz nada pensando no pobre ,faz por intenção de tirar o nome dele das falcatruas que o próprio governo do PT causa ." (G1, 38 anos, diarista , SP)
"Quem ainda acredita no Lula, na esquerda? Ele quer dinheiro, quer receber impostos e mais impostos, taxas e mais taxas. Eu não acredito e nada que ele fale, melhora minha avaliação sobre ele."" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)"
"Eu não vejo nada de positivo que venha desse descondenado, faz alguma parecendo ser boa, mas por trás vem chumbo. Não acredito nesse desgoverno, nada me impressiona o que façam. São comunista, querem encher os bolsos, e o pobre cada vez mais pobre!"" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Eu não vejo isso como algo positivo, essas esmolas que ele dá em forma de programas sociais, energia de graça e isenção para quem ganha abaixo de 5 mil. Além de viciar os mais pobres a continuarem dependendo do governo, tudo isso ainda tem um custo altíssimo que sairá dos nossos bolsos em forma de altas taxas de impostos, e lembrando que esses projetos só vieram a ser tramitados agora que está próximo das eleições!"" (G1, 45 anos, padeiro, PB)
Entre os grupos 2, 3 e 4 (preferências flutuantes, lulodescontentes e lulistas) a percepção predominante foi de equilíbrio entre reconhecimento e desconfiança. As medidas anunciadas foram vistas como potencialmente positivas, especialmente no que se refere à isenção do Imposto de Renda e à ampliação do acesso à educação, interpretadas como avanços que podem trazer alívio financeiro e oportunidades de qualificação. Ainda assim, o reconhecimento não se traduziu em confiança plena: os participantes destacaram que tais entregas representam responsabilidades básicas do Estado, e não concessões excepcionais capazes de redefinir a avaliação do governo.
Ao mesmo tempo, os três grupos convergiram em preocupações sobre viabilidade fiscal, redistribuição de custos e risco de que os projetos não se sustentem na prática. A isenção total da conta de luz e a criação de novas universidades foram avaliadas com cautela, com receio de que benefícios concentrados em determinados segmentos gerem sobrecarga tributária ou comprometam o orçamento público. Assim, mesmo quando as medidas foram aprovadas em princípio, prevaleceu uma interpretação prudente, ancorada na dúvida sobre execução real, impacto sistêmico e continuidade das políticas ao longo do tempo.
"A isenção de IR para quem ganha até 5mil foi bom, porque na verdade, foi uma correção dessa lei. Ao longo dos anos a inflação subia, o salário mínimo subia e a faixa de isenção permanecia a mesma. Então achei justa essa correção. Em relação a isenção da conta de luz, isso é uma piada. O governo começou a querer ganhar voto em cima da pobreza… Sobre as universidades, eu acho cedo para falar. Mas ao invés de criar universidade específica para os indígenas, por exemplo, acho que poderia aumentar as cotas nas faculdades já existentes. Não acho que teremos TANTOS alunos assim para dar continuidade num polo universitário. Sobre a universidade dos esportes, não tenho opinião formada ainda."" (G2, 32 anos, analista de sistemas, SP)
"Essas medidas não melhoram minha visão do atual governo. A isenção do IR é bom, mas tirou do funcionário e realocou o pgto para os sócios das empresas. Quanto as 2 novas universidades é ridículo, pois não consegue nem manter em boas condiçoes as que já existem e vai querer criar novas? A isençao da luz é legal, mas isso é pra garantir votos, e alguém vai ter que pagar essa conta."" (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Bom dia, eu acho certas medidas exageradas. Por exemplo, isenção total da conta de luz? Poderia ser um desconto de 50%, mas não pagarem nada? Quem vai pagar a conta dessas pessoas? A minha conta de luz já é super alta! A isenção de imposto de renda acho bom e a criação das universidades acho super importante também. Mas enfim, não melhoram de forma alguma a avaliação que tenho do governo. Ele só quer fazer coisas lindas para a camada de baixa renda, e quem é classe média só se prejudica" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"São medidas muito positivas e melhora sim a avaliação do governo. Mas bem sabemos que são verbas que estão disponíveis para esses fins, e o governo só esta fazendo a aplicação devida dos recursos públicos."" (G3, 45 anos, professora, MT)
"Assisti somente a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais,achei bem positivo se sair do papel agora sobre as novas universidade é pura enganação,jogada política né meu povo pouco tempo para muito,e outra tantas creches e escolas sendo afundadas e paradas sem terminar ainda mais nordeste que o nível de pobreza,estou indignada com o valor da cesta básica.eu simpatizo com alguns pontos do lula mas também gosto de cutucar a ferida...o Brasil já afundou!!!" (G4, 51 anos, professora, RS)
"Vejo essas medidas como positivas, principalmente a isenção da conta de luz para famílias de baixa renda e o envio dos projetos de novas universidades. Acredito que elas podem sim melhorar minha avaliação sobre o governo, pois mostram avanços em áreas importantes" (G4, 25 anos, cabeleireira, MA)
As respostas do grupo 5 (lulistas) revelaram uma avaliação amplamente favorável às medidas anunciadas, com destaque para o impacto social percebido. A maioria interpretou as propostas como iniciativas necessárias e benéficas para famílias de baixa renda, reforçando a ideia de acesso ampliado à educação, alívio financeiro e melhora na qualidade de vida cotidiana. Benefícios como a isenção do Imposto de Renda e do pagamento da conta de luz foram compreendidos como avanços concretos, capazes de gerar alívio imediato no orçamento doméstico e maior estabilidade econômica para trabalhadores de baixa renda. O conjunto de políticas foi lido como uma resposta alinhada às demandas da população e ao que esperavam do governo federal, fortalecendo a confiança em sua atuação.
Além disso, as falas demonstraram expectativa positiva quanto ao futuro e sensação de que as iniciativas correspondem às promessas de campanha. A criação das novas universidades foi vista como uma expansão legítima de oportunidades educacionais, com potencial de inclusão social e valorização de grupos historicamente marginalizados. Nesse contexto, as medidas foram entendidas como entregas consistentes e motivo para manter ou elevar a avaliação do governo, com destaque para a percepção de coerência, compromisso com o povo e direcionamento de políticas públicas a quem mais precisa. O grupo expressou, portanto, entusiasmo, aprovação clara e disposição para reconhecer mérito político nas ações anunciadas.
"Cada uma dessas propostas irá favorecer muito as famílias . Fora as universidades trazendo mais educação para os brasileiros"" (G5, 27 anos, enfermeira, PE)
"""Ótimas propostas que vai ajudar 100% nossa população mais humilde. Com certeza melhora a avaliação do governo.""" (G5, 37 anos, restauradora, SP)
"Eu acho sensacional essa medidas, principalmente a da imposto de renda, pois sabemos o quanto isso será essencial para dar uma maior qualidade de vida para aquelas pessoas que qualquer 200 reais a mais por mês faz uma total diferença na renda. E sobre as faculdades, já está mais do que na hora das tribos conseguirem ter acesso a educação sem deixarem os seus locais e as suas aldeias. Não sei como era funcionar essa Universidade Federal, mas já apoio o projeto de antemão. Por fim, sobre a conta de luz, sabemos o quanto pesa no orçamento, por isso vejo como uma medida fundamental para garantir com que a renda dessas famílias seja usada em comida e habitação." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Com certeza, cada uma destas propostas ampliam mais o acesso a serviços básicos, educação. Cumprindo com o que se esperava/prometeu durante sua campanha.""" (G5, 22 anos, assistente jurídico, PR)
Os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) compartilharam sete vídeos sobre o tema e também algumas respostas contendo desinformação. Os conteúdos de mídia giraram em torno de duas grandes frentes argumentativas: a ilegalidade da prisão preventiva (e do processo como um todo) e a saúde física e mental do ex-presidente.
As principais falas em relação à legalidade do processo argumentavam que não havia justificativa jurídica para prosseguir com a prisão preventiva. Foram compartilhadas afirmações do ex-ministro Onyx Lorenzoni e outros vídeos, que apresentaram desinformação a partir de imprecisões cronológicas. Trata-se de conteúdos enganosos, uma vez que reorganizam e enquadram os fatos numa tentativa de minimizar a ação tomada pelo ex-presidente.
Quanto à saúde de Bolsonaro, três tópicos tiveram repercussões mais proeminentes: a reação fisiológica ao remédio Pregabalina; organização da equipe médica; e cuidados externos da família. Sobre o remédio, uma pessoa autointitulada farmacêutica em vídeo afirma que “essa situação (confusão, alucinação) é sim um dos efeitos colaterais da Pregabalina” e que “para o organismo aceitar o medicamento, demora de 7 a 15 dias”. Ambas as afirmações são utilizadas para corroborar os relatos do ex-presidente sobre sua saúde psicológica e são parcialmente verdadeiras. As informações estão factualmente corretas, mas, em nível retórico, indicam uma causalidade não verificável. Da mesma maneira operam as afirmações sobre a equipe médica de Bolsonaro. Afirmou-se que a mudança do tratamento foi feita sem consentimento da equipe e que ele lidava com alucinações e confusões (agregadas por termos como “surto” e “crise”), sendo o primeiro um fato e o segundo o próprio relato do ex-presidente. Porém, os fatos são enquadrados para insinuar que algo ou alguém buscava sabotá-lo ou até assassiná-lo. A partir dessa mesma retórica, Flávio Bolsonaro declarou que seu pai não está se alimentando por medo.
Em relação às respostas produzidas pelos próprios participantes, muitas mobilizaram a teoria da “cortina de fumaça”, interpretando a prisão como ação estratégica para desviar a atenção pública das investigações envolvendo o Banco Master e do suposto vínculo profissional da esposa de Alexandre de Moraes com a instituição, apresentando o episódio não como consequência jurídica, mas como manobra política deliberada.
“Uma nova médica receitou remédios para o Bolsonaro, ele entrou em surto e começou a ter alucinação." / "Ele avisou a polícia, trocaram a tornozeleira, ele continuou confuso, e então Moraes manda prender.” - deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO)
“Eles [imprensa] dizem que o presidente Bolsonaro foi preso por violar a tornozeleira eletrônica. Isto é mentira. O mandado de prisão expedido por Alexandre Moraes foi feito na sexta-feira, antes de qualquer questão de tornozeleira. A base para esta prisão ilegal? Uma vigília, convocada pelo senador Flávio Bolsonaro. Um ataque direto à liberdade religiosa, à fé cristã e à liberdade de expressão.” Onyx Lorenzoni, Ex-Ministro da Casa Civil e Ex-Ministro da Cidadania do governo Bolsonaro.
“E mesmo nessa prisão ilegal, existe outra ilegalidade. Bolsonaro é um oficial militar, assim como o General Heleno, Braga Netto, o Almirante Garnier e outros. Portanto, deveriam estar em dependências militares e não em uma cela comum.” Onyx Lorenzoni, Ex-Ministro da Casa Civil e Ex-Ministro da Cidadania do governo Bolsonaro.
“Médicos de Bolsonaro assinam um documento protocolado pela defesa de Bolsonaro dizendo que outra médica, que não os médicos do Bolsonaro, receitaram um remédio a ele sem permissão da equipe. E que este remédio fez o presidente ter um surto psicótico diário e que ele poderia ter morrido com esse remédio. Preste atenção. Ele poderia ter morrido com esse remédio. Então os médicos estão dizendo que ele foi administrado de propósito.” Autor não identificado.
“E, obviamente, também a preocupação dele com relação à origem da comida. Ele, ele tem essa preocupação, não é de agora, ele sempre falou isso de disso de público, a preocupação de que pudessem fazer alguma coisa com ele aqui. Não, não tá desconfiando de policiais federais, nada disso, mas não sabe da origem da comida até chegar na na mesa dele e qual é o trajeto que faz, nas mãos de quem que passa.” Flávio Bolsonaro.
“E uma coisa que me preocupou aqui, que eu acabei de ter a informação de que alguém tá, eu não sei quem foi, de quem partiu a ordem, mas para proibir que houvesse, que a que a família trouxesse a comida dele, que que é feita, que é feita com base na prescrição médica. Por que será que querem que meu pai como somente a comida deles?” Flávio Bolsonaro.
"Bom dia; acompanhe sim, devido o surto, ele fez uma violação, mas vejo essa situação como uma cortina de fumaça devido a questão do Banco Master, aonde a mulher de Alexandre de Morais, é advogada da causa. Espero que nosso Presidente siga firme, em 2026 vamos da a resposta ao Mula." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)
"Eu penso que essa prisão é cortina de fumaça pra tentar esconder os escândalos que se deu pelo banco Master, pois a família do ministro psicopata está toda envolvida até o pescoço." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
Ao longo dos debates da questão sobre a avaliação do governo, o conteúdo compartilhado se concentrou na taxação das movimentações financeiras via PIX. A retórica foi a de que o Governo, mesmo apresentando políticas sociais de redução/insenção de impostos aos mais pobres, quer “roubar” a população. Os vídeos apresentaram argumentos comuns, afirmando, mesmo implicitamente, que todas as movimentações acima de R$5.000,00 via PIX seriam taxadas em 27,5%. Contudo, a IN RFB nº 2.219/2024 não criou novo imposto sobre Pix nem determina cobrança automática de 27% sobre R$ 5.000. O que mudou foi a obrigação de bancos e instituições financeiras informarem à Receita o somatório mensal de movimentações em conta acima de R$ 5 mil (PF) ou R$ 15 mil (PJ), para fins de fiscalização e pré-preenchimento do IR. A própria Secom do governo esclarece que “não há tributo novo sobre Pix” e que é falso falar em “imposto sobre Pix acima de R$ 5 mil”.
“Com a nova norma do Pix, se eu vender R$ 5.000, vou ter que pagar 27% em cima dos R$ 5.000.” - – Vendedor/Empreendedor de rua
“Então sobre R$ 5.000 não declarados, haveria IR de 27,5% + multa de 75% que dobra para 150%, resultando em mais R$ 1.031,25.” - Perfil @otoniel.santoss
“A Receita Federal anuncia que vai atrás de quem faz renda informal via Pix, usando até informações de aplicativos para identificar rendas informais.” – Perfil de Welbert Pedro
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro gerou narrativas opostas. Entre os bolsonaristas convictos e moderados, predominou a reiterada leitura de injustiça institucional, perseguição política e seletividade jurídica, sustentando uma desconfiança profunda em relação ao STF e à imprensa. Nesses grupos, a responsabilidade individual foi relativizada e o episódio foi reinterpretado à luz de disputas de poder, supostos encobrimentos de escândalos e ataques direcionados ao líder político que representam. No polo oposto, lulistas e lulodescontentes enquadraram o caso como aplicação legítima da lei, associando a violação da tornozeleira a um padrão de afronta institucional, desrespeito à ordem jurídica e risco real de fuga. A punição foi celebrada como reparação e como símbolo de responsabilização histórica, muitas vezes ultrapassando o ato específico para incluir condenação à gestão da pandemia, à disseminação de desinformação e ao comportamento autoritário percebido no passado. Já o grupo de preferências flutuantes expressou de modo mais intenso, sentimentos de cansaço e ceticismo, reconhecendo o erro de Bolsonaro, mas desconfiando da eficácia ou neutralidade das instituições: o caso apareceu como mais um ciclo político que se arrasta, sem resolução definitiva e com pouca expectativa de mudança.
O debate sobre a manutenção de patentes, salários e pensões para militares condenados dividiu-se em dois eixos: a defesa da continuidade dos benefícios — predominante entre os bolsonaristas — e a defesa da cassação dessas prerrogativas — mais forte entre os grupos progressistas. Entre bolsonaristas, prevaleceu a percepção de injustiça e a posição de que os militares deveriam manter seus direitos, por serem considerados tão inocentes quanto Bolsonaro. Já entre os demais grupos, dominou o entendimento de que patentes e remuneração deveriam ser suspensas, com pensão permitida apenas mediante comprovação de necessidade familiar.
Recentemente (Relatório 115) fizemos um questionamento geral sobre o auxílio reclusão (pergunta 103). A comparação entre as duas rodadas de discussão revelou deslocamentos de opiniões entre os grupos bolsonaristas. Enquanto, no debate sobre o auxílio-reclusão geral, esses grupos mostraram forte rejeição ao benefício, defendendo seu corte total com base em moralidade, responsabilização individual e rigor fiscal, no cenário envolvendo militares condenados esses mesmos grupos inverteram sua posição, passando a defender a manutenção de salário, patente e pensão sob a justificativa de perseguição política, inocência presumida e seletividade judicial. Já os demais grupos apresentaram uma coerência discursiva significativa, mantendo posições estáveis entre as duas discussões — sem variações motivadas por alinhamento político, mas baseando-se consistentemente em seus próprios critérios sobre punição, proporcionalidade e proteção social.
A última questão evidenciou que as entregas do governo, isoladamente, não foram capazes de modificar percepções já estabelecidas. A avaliação do governo não se transformou apenas com o anúncio de políticas públicas ou com a oferta de benefícios materiais — ela permaneceu, em grande parte, condicionada a crenças prévias. Entre bolsonaristas convictos e parte dos moderados, prevaleceram descrédito e desconfiança, sustentados pela leitura de que as medidas teriam caráter eleitoral e curto alcance, funcionando como ações pontuais incapazes de reverter uma imagem já deteriorada. Mesmo quando reconheciam algum efeito positivo imediato, esse reconhecimento não se converteu em reaproximação política, mantendo-se a rejeição ou indiferença avaliativa. No extremo oposto, o grupo de lulistas recebeu as propostas com entusiasmo, valorizando sobretudo o alívio financeiro às famílias de baixa renda, a ampliação do acesso educacional e o potencial de impacto social. Para esses participantes, as entregas dialogam com necessidades concretas, reforçaram expectativas positivas e fortaleceram a imagem do governo. Já flutuantes e lulodescontentes se posicionaram de maneira intermediária: reconheceram avanços, mas condicionaram sua aprovação à viabilidade financeira, à capacidade de implementação e à permanência dos efeitos no longo prazo.
Nessa lista, a isenção do Imposto de Renda se destacou como medida mais bem recebida, vista como alívio direto no orçamento familiar e correção necessária. A criação das universidades apareceu em seguida, associada a inclusão e oportunidades futuras, embora acompanhada de cautela. Por fim, a isenção da conta de luz, apesar de vista como socialmente relevante, foi a que mais despertou dúvidas sobre custos e sustentabilidade, o que a colocou no último lugar do ranking de aprovação.
É interessante observar o comportamento dos lulodescontentes, que claramente aprovam a condenação de Bolsonaro, rejeitando o ex-presidente e seus aliados, mas, nem por isso, apoiam e celebram o atual governo, também apontando descontentamento com Lula e sua gestão. Aparentemente, sua preferência permanece aberta e sensível ao desempenho futuro do governo, às condições econômicas e ao contraste entre candidaturas em 2026.
O Monitor do Debate Público é um projeto do Laboratório de Estudos da Mídia e da Esfera Pública (LEMEP), localizado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ, baseado na metodologia do Painel de Monitoramento de Tendências (POMT), desenvolvida por nossa equipe.
O POMT é uma metodologia inovadora que nos permite monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas da agenda pública, preferências, valores, recepção de notícias etc. Ela opera por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do POMT permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do POMT, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado tanto para a pesquisa social quanto para a eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que muitas vezes demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, os grupos focais do POMT são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do POMT não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
O MDP é um projeto que utiliza a metodologia do POMT para analisar, com periodicidade semanal, o debate público brasileiro, segmentado em cinco grupos de diferentes orientações ideológicas, que cobrem da extrema-direita à esquerda. Tal divisão se justifica por serem esses grupos os de maior relevância demográfica na atualidade.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e doutoranda em Sociologia pelo IESP-UERJ e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.
Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, pesquisador do INCT ReDem e dos Grupos de Pesquisa NUSP e Observatório das Elites, vinculados à UFPR. Tem como interesses de pesquisa representação política parlamentar e metodologia científica. Possui experiência com a utilização de Inteligência Artificial na pesquisa cientifica, bem como na estruturação e análise de bancos de dados prosopográficos.
O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem) é um centro de pesquisa sediado no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), financiado pelo CNPq e pela Fundação Araucária.
Reunindo mais de 50 pesquisadoras(es) de mais de 25 universidades no Brasil e no exterior, o ReDem investiga, a partir de três eixos de pesquisa (Comportamento Político, Instituições Políticas e Elites Políticas) as causas e consequências da crise das democracias representativas, com ênfase no Brasil.
Sua atuação combina metodologias quantitativas e qualitativas, como surveys, experimentos, grupos focais, análise de perfis biográficos e modelagem estatística, produzindo indicadores e ferramentas públicas sobre representação política, qualidade da democracia e comportamento legislativo.
O objetivo central do ReDem é gerar conhecimento científico de alto impacto e produzir recursos técnicos que auxiliem cidadãos, jornalistas, formuladores de políticas e a comunidade acadêmica a compreender, monitorar e aperfeiçoar a representação política democrática no Brasil.
Redução Inicial de Tarifas - EUA; Remoção de Linguagem Neutra; Indicação de Jorge Messias ao STF
Papel da mulher na política; Fim do auxílio-reclusão; Licença-paternidade
Global Citizen Amazônia; Progresso x meio-ambiente; Cúpula de Chefes de Estado na COP30
Reunião Lula e Trump; Megaoperação no RJ; Criação do Escritório Emergencial
Reforma Casa Brasil; Município Mais Seguro; Nepotismo e STF
Adulteração das bebidas; Precarização do Trabalho; Reunião entre Chanceler Brasileiro e Secretário de Trump
Declarações de Flávio Bolsonaro; Reforma da estabilidade dos servidores públicos; Críticas ao governo Lula.
Manifestações anti-PEC da Blindagem; Decisões prioritárias do Congresso; Declarações de Trump
Assassinato de Charlie Kirk; Novo programa do governo: Vale-gás; Confiança nos meios de comunicação
Declarações de Tarcísio de Freitas; Reações às falas dos Ministros; Condenação de Jair Bolsonaro
Expectativas sobre Julgamento de Bolsonaro; Pauta da Anistia no Congresso; Percepções sobre o Julgamento
Fiscalização das emendas parlamentares; PEC da blindagem; Megaoperação
Prisão de Hytalo Santos; Saída do país da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto; Áudios de Silas Malafaia
Mudanças na CNH; Vídeo de Felca; Sanções dos EUA ao Mais Médicos.
Manifestações pró-Bolsonaro; Prisão de Bolsonaro; Motim de Deputados Bolsonaristas
Denúncia contra Nikolas Ferreira; Medida de ajuda a refugiados; Imposição de Lei Magnitsky
Revogação dos vistos americanos de ministros do STF; Atitudes de Eduardo Bolsonaro; Alckmin e negociações sobre taxação
Entrevista de Lula; Veto de Lula ao aumento de deputados; Medidas cautelares contra Bolsonaro
Percepção de pobres x ricos; Implanon no SUS; Taxação de Trump
Vídeo sobre Imposto; Substituto de Bolsonaro; Comunicação da Direita e Esquerda
Infraestrutura e falhas governamentais; Resgate de Juliana Marins; Anulação de Decreto (IOF)
Ataques de Israel; Atuação do governo na economia; Papel social do governo
CLT; Interrogatório de Bolsonaro; Audiências de Ministros no Congresso
Política migratória dos EUA; Câmeras corporais nas fardas; Condenação de humorista.
Imagem de Janja; Ataques a Marina Silva; Programa Mais Especialistas
Responsabilidade pela Segurança Pública; Programa SuperAção SP; Anistia a Dilma Rousseff
Número de Deputados Federais; Mídia e INSS; CPI das BETS
Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia
Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção
Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua
Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão
Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump
Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual
Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.
Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.
Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras
Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.
Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia
Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
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SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
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#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an